A população paulistana
não pede ser prejudicada por quem pratica terror eleitoral
O presidente do Sindicato dos Motoristas – SP, Isao Hosogi
(Jorginho), lamenta e condena com veemência a atitude desesperada da minoria
dissidente da diretoria da entidade, que desde a semana passada passaram a
praticar “Terror Eleitoral”, inclusive com manifestações de rua, com objetivos
de ganhar espaço na mídia.
Com a falsa alegação de querem transparência na eleição do
sindicato que acontecerá nos dia 11 e 12/07, nas 32 garagens de ônibus urbano
da capital e na sua sede central, é mais uma ação que configura total
desrespeito aos trabalhadores (as) e os usuários como a população em geral.
Segundo o presidente Jorginho, seus adversários, tentaram em
vão conseguir na Justiça do Trabalho liminar para cancelar o pleito e, em total
desespero tenta constranger e induzir a Justiça ao erro. Disse que por várias
vezes apelou para que abandonassem esta estratégia e viessem disputar de forma
democrática e transparente a preferência e o voto da categoria.
Eleições
O bloqueio dos acessos aos terminais acontece na véspera do
início da eleição do sindicato, em plena campanha eleitoral - o Sindicato dos
Motoristas de São Paulo entra em eleição a partir desta quinta-feira (11). Os
manifestantes cobram transparência no processo eleitoral.
Segundo Ronaldo Moraes, que faz parte da chapa de oposição
que disputa a presidência do sindicato, a comissão eleitoral, imposta pela
presidência atual, já entregou três listagens com o número de votantes - a
primeira com 22 mil, a segunda com 26 mil e a terceira com 29 mil nomes. Moraes
afirma que o sindicato conta com 35 mil contribuintes aptos a votar.
Além disso, segundo Moraes, a comissão eleitoral ainda não
definiu os horários que as urnas serão levadas para as seções eleitorais nas garagens
- as urnas têm que estar nos locais de votação até a meia-noite, segundo ele.
"Não queremos prejudicar a população, queremos chamar a atenção para a
falta de transparência do processo eleitoral", disse, cobrando
transparência.
Edvaldo Santiago Silva, que é secretário-geral da atual
gestão do sindicato e está apoiando a chapa de oposição, o grupo pede também
respostas a uma pauta de reivindicações que não foi defendida pela atual
gestão. Entre os pedidos estão o registro e benefícios aos funcionários. “As
empresas pagam horas extras fora da folha de pagamento, o que traz um prejuízo
enorme ao trabalhador e ao país, já que a empresa não paga tributos”, disse.
Em entrevista à Rádio CBN, o presidente do Sindicato dos
Motoristas de São Paulo, Isao Hosogi, conhecido como Jorginho, afirmou que a
chapa de oposição não participou das reuniões que definiram os nomes da
comissão eleitoral e que agora tenta cancelar a eleição. Jorginho informou
ainda que já estão definidos os horários de saída das urnas. A única
indefinição no processo eleitoral, segundo ele, é o local da apuração. O
presidente acredita que não há segurança para que a contagem dos votos seja
feita na sede do sindicato.
O secretário dos Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto,
criticou o bloqueio dos terminais. "Um absurdo você parar um terminal, uma
linha de ônibus em função de uma disputa sindical", disse à CBN.
A SPTrans informou que a Secretaria Municipal de Transportes
já acionou a Polícia Militar para garantir a segurança dos passageiros e
desbloquear os terminais. A GCM, segundo a SPTrans, está nos terminais para
preservar o patrimônio público.
No dia 2 deste mês, os apoiadores da chapa de oposição à
presidência do Sindicato dos Motoristas de São Paulo bloquearam três terminais
de ônibus e fizeram um protesto até a Câmara Municipal. Ele chegaram a
paralisar a operação no Terminal Dom Pedro durante a manhã e bloquearam alguns
acessos dos terminais Bandeira e Mercado.
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