A novidade agora é o Voto Eletrônico, sistema desenvolvido pelo MPT/SP
Não podemos e nem temos o direito, de transforma uma eleição
sindical em um campo de batalha, ou muito menos em um ringue de vale tudo. A
categoria foi impedida por força da violência de exercer seu sublime direito
democrático de votar e escolher seus futuros representantes. Pais de família
que foram prestar segurança ao patrimônio, por irresponsabilidade de meus
adversários foram parar em hospitais. Teve um que perdeu uma vista, outro
recebeu uma paulada na cabeça e continua internado.
Para evitar confrontos desnecessários e preservar a
integridade física, primeiramente dos funcionários (as) da entidade, que
ficaram no fogo cruzado na tentativa de invasão da sede central na véspera da
eleição; dos mesários; motoristas; militantes; candidatos e convidados que
vieram acompanhar a lisura do processo, é que solicitei em entrevista coletiva
para os meios de comunicação no dia 12/07 a ajuda do Ministério Público do
Trabalho (MPT), Justiça do Trabalho; Polícia Militar, Civil e Federal e os órgãos
de imprensa.
Felizmente meu pedido foi amplamente atendido pelas
autoridades. No dia 22/07 estive reunido no Comando Geral da Polícia Militar;
na segunda-feira 23/07 com o secretário de Segurança Pública do Estado de São
Paulo e finalmente na audiência de conciliação obtivemos êxito em 100% do que
já havíamos encaminhado conjuntamente com a Comissão Eleitoral. Ou seja, nosso
pedido para garantir a segurança do pleito foi atendido amplamente.
A novidade agora é o Voto
Eletrônico, sistema desenvolvido pelo MPT/SP, em substituição ao atual modelo
de votação por meio de cédulas de papel. Espero que desta vez meus adversários
respeitem as regras que foram estabelecidas e acordadas perante o Poder
Judiciário Federal, dos advogados das duas chapas, dos candidatos a presidentes
e do procurador do trabalho, Dr. Francisco Gerson Marques de Lima, coordenador
nacional da Coordenação Nacional de Promoção da Liberdade Sindical.
Como presidente, fiz de tudo para que o Estatuto Social
fosse preservado, que decisão soberana
da assembleia que elegeu a Comissão Eleitoral também fosse mantida e que
principalmente, a listagem dos eleitores não tivesse alterações como queriam os
maus intencionados.
A vitória realmente é da democracia e permitirá que os
trabalhadores (as) votem conforme sua consciência sem precisar mostrar o voto
por força da coação. Parabéns categoria, juntos viraremos esta página obscura
de nossa história. Viva os trabalhadores (as) em transporte!
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