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domingo, 21 de julho de 2013

Na última Campanha, inclusive, tivemos que superar os maus patrões e os inimigos da categoria

Conseguimos tirar o carimbo de “Sindicato do Crime” de nossa entidade

Há nove anos assumi a presidência do Sindicato com o objetivo de promover uma grande e significativa mudança da forma de representar esta categoria, que é indiscutivelmente a maior da América Latina.  A primeira ação foi somar esforços com companheiros na diretoria executiva, conselho fiscal, delegados, cipeiros, que tivessem experiência nas bases e compromisso em lutar pelos interesses da categoria.

Não por acaso, até hoje a maioria deles são fieis e estão ao nosso lado, nos ajudando nas lutas e sendo respeitados pelos trabalhadores nas garagens do sistema nas quais militam incansavelmente.

Livramos a entidade da pecha de “Sindicato do Crime”, que marcava negativamente sua imagem. Com trabalho sério e focado apenas nas necessidades dos companheiros, revertemos este cenário, sendo hoje reconhecimento com representante legítimo dos trabalhadores em transporte urbano da capital, além de fonte confiável tanto para a sociedade como para a grande imprensa.

Outra herança maldita de gestões anteriores que resolvemos, graças ao trabalho competente de nossa equipe administrativa, foi colocar as contas do Sindicato em dia, estando com o nome limpo e a moral restabelecida de uma entidade com credibilidade. Investimos de forma considerável em infraestrutura ampliando o número de serviços oferecidos em nossa sede, na Liberdade, além da construção e reforma das subsedes (Norte / Leste / Sul / Sudeste) que atendem os companheiros mais próximos das regiões nas quais trabalham.

Ao contrário de gestões anteriores que demoliram a moral da categoria, com perdas e mais perdas em seus benefícios, nossa gestão virou o jogo com vitórias nas Campanhas Salariais marcadas por grandes reajustes salariais acima da inflação, números expressivos em PLR e ticket-refeição, além da ampliação de conquistas em cláusulas sociais.

Na última Campanha, inclusive, tivemos que superar os maus patrões e os inimigos da categoria para fechar mais um excelente, que teve como carro-chefe o reajuste nos salários em 10% (dez por cento).

Lutamos bravamente pela manutenção dos cobradores em seus postos de trabalho derrubando ações na calada da noite dos ex-vereadores Quito Formiga e Antonio Carlos Rodrigues, que tentaram na calada da noite retirar esta importante função da categoria.

No item Saúde e Segurança no Trabalho, os maus patrões e suas práticas abusivas foram literalmente quebradas pela formação de Comissões de Garagem e cipeiros atuantes, combativos e engajados com o bem-estar da categoria, ajudando a melhorar as condições de trabalho nas 32 garagens do sistema.

Fortalecemos ainda mais a representação da categoria em níveis Estadual e Nacional com a filiação a Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado de São Paulo (NCST), na Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte Terrestre (CNTTT) e na Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário.

Esta unidade de grandes entidades do transporte, somada a participação de nossas lideranças, foi responsável por uma das grandes vitórias do movimento sindical brasileiro, com a regulamentação da profissão de motorista (Lei 12.619/2012), após quase 30 anos sofrendo boicote de lobistas dos patrões pelos corredores do Congresso Nacional.

Transformamos o descaso dos representantes da São Paulo Transportes (SPTrans) numa enorme paralisação no sistema, onde os companheiros cruzaram os braços em sinal de protesto contra as multas do RESAM. Resultado: os trabalhadores estão livres deste problema que os obrigavam a pagar duas multas para alimentar o sistema fraudulento.

No ano passado com a força dos trabalhadores nas garagens elegemos como vereador o companheiro Vavá do Transporte, que veio das bases e tem uma trajetória de luta juntamente com a nossa diretoria.

Em poucos meses de mandato já protocolou três Projetos de Lei, sendo que o referente à “Infraestrutura nos Pontos de Ônibus”, recebeu apreciação e sanção do prefeito Fernando Haddad.

E recentemente organizamos junto aos companheiros nas garagens a Operação “Recolhe Condubus”, recolhendo os documentos que lhes foram impostos pela SPTrans em sacos de lixo. O próximo passo é acabar definitivamente com este problema, dando um basta a mais uma intransigência contra os trabalhadores.

Portanto, condutores natos, é com este histórico de trabalho e espírito democrático na tomada das decisões que venho aqui pedir o seu voto aos representantes da CHAPA 1 SEMPRE AO LADO DA  CATEGORIA para nos dias 25 E 26 DE JULHO darmos continuidade aos grandes momentos vividos por esta categoria, que recuperou a autoestima e transformou-se em referência no movimento sindical.


Quem é do BEM  e preza pela verdade merece e deve  continuar!

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