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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Senador Paim votará contra a reforma da Previdência do governo Bolsonaro


O senador Paulo Paim (PT-RS) condena as propostas contidas na reforma da Previdência do governo Bolsonaro, que deverá ser encaminhada nesta terça-feira (19) ao Congresso Nacional. Em entrevista concedida à TV 247, ele denuncia o conteúdo ultraliberal do pacote e acredita que "o governo não conseguirá aprovar uma reforma da Previdência tão inflexível".

Ele diz não existir nenhum argumento convincente de que realmente a "previdência pública irá quebrar", frase constantemente alardeada pelos setores que defendem a reforma.

Paim lista os reais problemas da seguridade social: "Ocorre sonegação, desvios de 1,3 trilhão de reais realizados pela Desvinculação de Receitas da União (DRU), a apropriação indébita, além dos grandes devedores, que causam um rombo de 600 bilhões na previdência". "Ou seja", completa, "o problema da previdência é má gestão".

O senador classifica como "preocupante" o modelo de Previdência defendido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que pretende impor um sistema de capitalização individual de aposentarias semelhante a do Chile, que gerou no país uma onda de miséria e suicídio na faixa da terceira idade.  "No modelo chileno os aposentados ganham em média 500 reais mensais", denuncia.

"Se for aprovada, a nova previdência irá pagar aos aposentados apenas 10% de seu salário", alerta Paim.  No entanto, ele considera que, se o governo insistir numa proposta de reforma "inflexível", "no duro modelo de previdência que concede aposentadoria apenas aos 65 anos para homens e mulheres e 40 anos de contribuição, a reforma não será aprovada".

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