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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Líder de bloco governista prevê “dificuldades” na reforma da Previdência


Líder do bloco de 10 partidos (inclusive o PSL do presidente Jair Bolsonaro) que reconduziu ao cargo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) prevê "dificuldades" na aprovação da reforma da Previdência. O texto, que pode ser aprovado pelo presidente ainda nesta quinta (14/02), deverá chegar para apreciação no Congresso na semana que vem.

Nascimento reclama, no entanto, da falta de diálogo do governo com os deputados. "Temos algumas dificuldades. Não temos ainda diálogo com o governo. Todos; dez em dez parlamentares sabem a necessidade da reforma da Previdência, só que é igual escalar a seleção brasileira cada um tem uma escalação na cabeça", comparou.

Como exemplo, o líder do bloco governista disse que a bancada do Nordeste não verá com bons olhos "qualquer tema que prejudique o trabalhador rural" na proposta da reforma. Segundo ele, os parlamentares da região não votarão contra o que ele classifica como "a maior política de distribuição de renda, que é aquela da aposentadoria do trabalhador rural".

Reforma da Previdência proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, acende um sinal de alerta para a população brasileira, pois aumenta o tempo de contribuição e a idade mínima para aposentadoria, além de igualar a idade mínima de homens e mulheres, deixando de levar em considerações as diferentes expectativas de vida no campo, dos trabalhadores mais pobres, que têm menos acesso a serviços de alta qualidade na área de saúde, e mulheres, que já têm dupla jornada de trabalho.

A proposta prevê idade mínima de 65 para homens e mulheres se aposentarem e é tão injusta que até o vice-presidente, Hamilton Mourão, está contra; o tempo de 40 anos de contribuição é cruel; e a combinação desses dois pré-requisitos tornará o acesso à aposentadoria integral quase impossível, porque serão raras as pessoas que os atingirão.

A massa das aposentadorias será com o benefício abaixo do salário mínimo, de apenas R$ 500; Será um verdadeiro extermínio de pobres e idosos. O Brasil estará no caminho do Chile, onde há uma epidemia de suicídios de idosos.

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