Líder
do bloco de 10 partidos (inclusive o PSL do presidente Jair Bolsonaro) que
reconduziu ao cargo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) prevê "dificuldades"
na aprovação da reforma da Previdência. O texto, que pode ser aprovado pelo
presidente ainda nesta quinta (14/02), deverá chegar para apreciação no
Congresso na semana que vem.
Nascimento
reclama, no entanto, da falta de diálogo do governo com os deputados. "Temos
algumas dificuldades. Não temos ainda diálogo com o governo. Todos; dez em dez
parlamentares sabem a necessidade da reforma da Previdência, só que é igual
escalar a seleção brasileira cada um tem uma escalação na cabeça",
comparou.
Como
exemplo, o líder do bloco governista disse que a bancada do Nordeste não verá
com bons olhos "qualquer tema que prejudique o trabalhador rural" na
proposta da reforma. Segundo ele, os parlamentares da região não votarão contra
o que ele classifica como "a maior política de distribuição de renda, que
é aquela da aposentadoria do trabalhador rural".
Reforma
da Previdência proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, acende um
sinal de alerta para a população brasileira, pois aumenta o tempo de
contribuição e a idade mínima para aposentadoria, além de igualar a idade
mínima de homens e mulheres, deixando de levar em considerações as diferentes
expectativas de vida no campo, dos trabalhadores mais pobres, que têm menos
acesso a serviços de alta qualidade na área de saúde, e mulheres, que já têm dupla
jornada de trabalho.
A
proposta prevê idade mínima de 65 para homens e mulheres se aposentarem e é tão
injusta que até o vice-presidente, Hamilton Mourão, está contra; o tempo de 40
anos de contribuição é cruel; e a combinação desses dois pré-requisitos tornará
o acesso à aposentadoria integral quase impossível, porque serão raras as
pessoas que os atingirão.
A
massa das aposentadorias será com o benefício abaixo do salário mínimo, de
apenas R$ 500; Será um verdadeiro extermínio de pobres e idosos. O Brasil
estará no caminho do Chile, onde há uma epidemia de suicídios de idosos.
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