Ao ser procurado nesta
quarta-feira (20/2), respectivamente, por João Vítor e Hélio Leão presidente e
diretor da ANAJUSTRA
- Associação Nacional dos Servidores da Justiça do Trabalho – para apoiar a
luta em defesa da Justiça do Trabalho e pela manutenção do TRT 20ª Região, Valdevan
Noventa presidente licenciado do Sindmotoristas/SP – Sindicato dos Motoristas e
Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo - e deputado federal
(PSC/SE) imediatamente apoiou a iniciativa.
“Em 2018, liderei uma
campanha denominada - Nova Lei Trabalhista, Aqui Não! -, pois sabia que a Lei
13.467/2017 da Reforma Trabalhista tinha sido aprovada e sancionada pelo
ex-presidente Michel Temer (MDB) para desproteger os trabalhadores (as);
enfraquecer o movimento sindical e aos poucos acabar com o importante papel desempenhado
pela Justiça do Trabalho na mediação dos conflitos coletivos. Meu compromisso
aqui em Brasília é justamente combater as mazelas contra os nossos interesses”,
comentou o deputado.
Valdevan tem comentado reiteradamente
que Já se passaram 1ano e 3 meses desde que a Reforma Trabalhista entrou em
vigor, em novembro de 2017, e a promessa de geração de 2 milhões de empregos
formais nos 2 primeiros anos ainda não se concretizou. “Muito pelo contrário, esta
lei tem contribuído para precarezar as condições de trabalho, rebaixar salários
e amedrontar ações na justiça contra os péssimos patrões”, afirmou.
De acordo com o parlamentar
em 2018, por exemplo, o mercado de trabalho brasileiro gerou 529.554 postos de
trabalho com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged). Já as informações da Pesquisa Nacional de Amostra por
Domicílio (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
mostram que 324 mil pessoas deixaram de ser celetistas em 2018 (queda de 1% em
relação a 2017).
“Os números por si só
comprovam que a chamada modernização da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho -, seria incapaz de estimular o mercado de trabalho. Depois da implementação da reforma
trabalhista, confirmou que ela veio para dar segurança jurídica aos patrões,
flexibilizar as negociações entre empregado e empregador. Meu gabinete será uma
fortaleza na luta para reverter as injustiças que foram cometidas com os
instrumentos de defesa da classe trabalhadora”, argumenta Valdevan Noventa.
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