Empresários brasileiros começam
a cair na real e descobrem que Bolsonaro (PSL) não trouxe nenhuma propostas
destinada a gerar empregos e reaquecer a economia; sua retórica é toda voltada
a destruição de direitos e da própria renda nacional; por isso mesmo, o
Indicador de Confiança Empresarial (ICE), medido pela FGV, caiu 0,7 ponto em
fevereiro, mesmo patamar de 97 pontos, após quatro altas consecutivas; Índice
de Expectativas, que mede a confiança no futuro da economia também encolheu 1,5
ponto, depois de avançar por sete meses seguidos.
Segundo a pesquisa, dos quatro
segmentos analisados, apenas a indústria teve alta na confiança (0,8 ponto,
para 99 pontos). Os demais tiveram queda: comércio (-3,8 pontos, para 100
pontos), construção (-0,4 ponto, para 85 pontos) e serviços (-0,7 ponto, para
96,5 pontos).
O Índice de Expectativas, que
mede a confiança no futuro da economia, também encolheu 1,5 ponto, depois de
avançar por sete meses seguidos, fechando fevereiro em 101,7 pontos.
De acordo com o pesquisador
Aloisio Campelo Jr., o resultado do ICE "sustenta a tese de que, passado o
período de lua de mel com o novo governo, a retomada da confiança empresarial
será limitada enquanto os níveis de incerteza econômica permanecerem
elevados".
As últimas movimentações
políticas deixam claro que o vice-presidente Hamilton Mourão assumiu a
liderança desse estranho campeonato político que se disputa no país. Ele está
sempre avançando pela direita, claro, mas tentando evitar cair pela extrema.
Foi ele, inclusive, que deve ter desenvolvido a tática do faz de conta com o
Capitão.
Mantém o Capitão em campo para
iludir a oposição e garantir a torcida motivada, enquanto, dentro das quatro
linhas, é ele que avança e dribla as equipes adversárias. Não espera grande
desempenho nem do Capitão nem do Paulo Guedes (já demonstraram isso no
confronto direto com o time do filho), mas é o que tem no momento.
Colocou os Filhos no papel de
mero gandulas, guardiães de bolas murchas. E chamou Moro para distrair os
juízes, inclusive com a responsabilidade de lançar Lona Zaboa pela esquerda com
a tarefa principal de driblar Olavo de Carvalho. Durante a partida, sempre que
pode, Mourão vai à beira do gramado e dá uma palhinha para o pessoal da Globo. Enquanto
isso, a torcida – que pagou pra ver! – vaia e esperneia pedindo o voto de
volta.
Fonte: https://www.brasil247.com
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