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A pesquisa reforça o discurso
da oposição na Câmara dos Deputados, que analisa na próxima semana a denúncia
da Procuradoria -Geral da República (PGR) contra Temer por corrupção passiva.
Antes do recesso parlamentar, a denúncia foi analisada pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) que rejeitou o parecer do relator, o deputado
Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), que defendia o prosseguimento da denúncia.
A rejeição na CCJ foi
garantida depois de muitas manobras do governo com troca de 19 membros da
comissão por parlamentares pró-Temer que foram agraciados com a liberação de
emendas parlamentares.
Aliás, a pesquisa foi feita
entre os dias 1º e 14 de julho, período da votação na CCJ. Foram entrevistadas
mais de 1.200 pessoas em 72 municípios brasileiros em todas as cinco regiões do
país.
Contra as reformas
Outra constatação é a a
rejeição ao pacote de reformas do governo, que retira direitos e garantias como
a reforma trabalhista sancionada recentemente. De acordo com a pesquisa, 94%
dos brasileiros desaprovam a forma como Temer governa e 95% acreditam que o
Brasil está no rumo errado.
Esse resultado está
apavorando o mercado financeiro, principal fiador do golpe. Em evento realizado
pelo Instituto Millenium, empresários e analistas econômicos avaliam que as
eleições de 2018 representa um risco real à agenda de reformas que eles tentam
impor.
Foi em nome dessa agenda de
reformas que deram um golpe contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff, em
2016, que foi eleita com um plano de governo diferente da agenda imposta por
Temer.
"O levantamento
confirma os altos índices de desaprovação do governo federal e do presidente
Michel Temer. Identificamos que os efeitos da crise política e da delação
premiada de Joesley Batista ainda se mantêm. Esse quadro tende a se manter nos
próximos meses com a pauta do aumento de impostos e dos combustíveis",
comenta Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos, responsável pelo Pulso Brasil.
O nome de Temer também
aparece junto a outros 32 nomes, entre políticos e personalidades públicas que
os entrevistados aprovam ou desaprovam a maneira como as pessoas vinham atuando
no Brasil. Apenas 3% da população aprova totalmente ou pouco a atuação de
Michel Temer e 94% o desaprova completamente ou um pouco.
Temer ainda encabeça a lista
quando se comparam os índices de reprovação das demais personalidades, sendo
seguido no ranking pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teve apenas 1%
de aprovação contra 93% de reprovação. O terceiro lugar ficou com o senador
Aécio Neves (PSDB-MG), que teve 3% de aprovação contra 90% de reprovação.
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