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segunda-feira, 3 de julho de 2017

IV Congresso Nacional da Nova Central debate conjuntura social-político-econômica

Com o tema central “Desenvolvimento com Justiça Social - Sem Nenhum Direito a Menos”, de 26 a 28/06 aconteceu em Luziânia (GO), o IV Congresso Nacional da Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST. O evento reuniu cerca de mil dirigentes sindicais e trabalhadores (as) das indústrias, transportes, turismo e hospitalidade, educação e cultura e servidores públicos de todo o país.

Além dos temas relativos à atual conjuntura político-social-econômica, incluindo as propostas de reformas trabalhista e previdenciária em tramitação no Poder Legislativo, o Congresso teve na pauta a eleição da diretoria e definição das ações e atividades da gestão para o quadriênio 2017-2021.

Os participantes assistiram ativamente de todas as palestras proferidas pelo diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos - Dieese, Clemente Ganz Lúcio, sobre a Conjuntura do Mundo do Trabalho; com a auditora aposentada da Receita Federal, Maria Lúcia Fatorelli sobre a Previdência Social e a Dívida Pública e com o economista e professor da Unicamp, Márcio Pochmann sobre Conjuntura Nacional Expectativas e Desafios para o Movimento Sindical.

O presidente da Nova Central, José Calixto Ramos, relatou sobre o momento de desafios por que passa a organização sindical, ante as ameaças de redução e até extinção de direitos conquistados a duras penas ao longo dos anos e, ressaltou a importância, dos trabalhadores (as) em transportes nas lutas para barrar os retrocessos que querem impor à Classe Trabalhadora.

“Há necessidade de o movimento sindical estar atento à tramitação das propostas e unido na luta contra as reformas, que representam enorme retrocesso dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários e para a organização dos trabalhadores. Existe um trabalho orquestrado para acabar com a relação entre capital e trabalho e demolir a estrutura sindical que conservamos até hoje”, afirmou Calixto.

Pochmann cobrou dos participantes a construção de um projeto alternativo para retirar o Brasil do caos em que se encontra. “Quanto mais grave a situação, melhor para se construir o novo. O momento não nos permite acomodação, ou reagimos ou vão acabar com a organização sindical. E vocês vão liderar essa mudança”, afirmou.


Segundo ele, o projeto de mudanças do governo não inclui os trabalhadores (as), destacou. E por isso o movimento sindical precisa oferecer uma via diferente ao que é proposto. “Mas não vejo vontades coletivas para se buscar algo diferente. Para isso, precisamos do exercício democrático, da tolerância das divergências. Temos uma base sólida e é possível fazer muito mais do que estamos fazendo. Sem projeto não vamos a lugar nenhum”.

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