A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte de
Cargas – SP (Sindicargas), depois de seis reuniões tensas com o setor patronal,
finalmente assinou a Convenção Coletiva de Trabalho que garante 4% de reajuste
nos salários; PLR de R$ 650,00 (seiscentos e cinquenta reais) em duas parcelas
e renovação das demais cláusulas econômicas, sociais e sindicais.
De acordo com o presidente da entidade,
Natalício (Natal), mesmo
com o cenário desfavorável, provocado pela crise econômica e política por qual
atravessa o país, a determinação, mobilização da categoria e compromisso da
diretoria nas negociações de não aceitar a choradeira dos patrões, garantiram o
êxito esperado.
“Neste momento, o sacrifício tem que ser compartilhado. Entendo
que é injusto jogar no ombro dos trabalhadores (as) esse peso. Os empresários
devem fazer um esforço para valorizar os direitos desses relevantes
profissionais, uma vez que são eles que transportam mais de 70% da produção
nacional”, argumentou Natal.
Segundo ele, as negociações foram intensas, e no um
primeiro momento não houve acordo, as propostas salariais decepcionaram. Os
patrões ofereceram 2% de aumento salarial e mais nada. Depois, foram 4% de
reajuste parcelado em duas vezes e uma PLR de R$350,00. Na terceira proposta, insistiram,
no parcelamento do reajuste salarial de 4% e aumentou a PLR para R$400,00.
“Quando as negociações caminhavam para um impasse, com a
possibilidade de instaurar Dissídio Coletivo, encontraram um denominador comum.
Reconhecemos que a proposta final, não é a ideal, mas é satisfatória,
principalmente neste momento de recessão e desemprego em alta, onde muitas
categorias profissionais trocaram melhoria do salário pela garantia do emprego”,
finalizou Natalício.
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