Nessa semana a classe trabalhadora recebeu um dos maiores golpe
da história brasileira. A reforma orquestrada pelo empresariado e o atual
governo visa precarizar e baratear a mão de obra no país. Não se enganem trabalhador
e trabalhadora, a única coisa que a reforma trabalhista faz é garantir a total
liberdade para o patrão fazer o que bem entender com o seus empregados.
O que podemos ver claramente no novo texto da Consolidação das Leis
do Trabalho é a terceirização irrestrita, trabalho intermitente, imposição de
dificuldades para ajuizamento de ações e diminuição de salários, com requintes
de crueldade, como a ‘liberdade’ para mulheres grávidas trabalharem em
condições insalubres. Só quem irá se beneficiar dessa reforma são os
empresários.
A cereja desse
bolo podre é o negociado sobre o legislado e o fim da obrigatoriedade da
contribuição sindical, o ataque à organização dos trabalhadores é clara, uma
vez que o empregado tem a "liberdade" de negociar com o patrão
diretamente a proposta que estará sempre na mesa será a redução salarial ou
rua. Os sindicatos eram a última ferramenta para combater as arbitrariedades do
empresariado e agora os senadores corruptos e os patrões comemoram, pois, enfim
conseguiram um meio de destruí-los.
A partir de
agora podemos esperar que o piso salarial vire o teto, aumento drástico do
desemprego, precarização das condições de trabalho e a gradual morte de todos
os direitos que conquistamos no último século.
Porém, apesar
do duro golpe não temos tempo para nos lamentar, eles tentam desviar nossa
atenção do ocorrido com a divulgação da sentença ex-presidente Lula, mas
devemos manter nosso foco no combate à aprovação da reforma da aposentadoria.
Temos ainda
mais uma batalha pela frente e, apesar da derrota, a classe trabalhadora deve
se manter unida e organizada para que tenhamos uma chance para vencer. Saudações
Sindicais.
Por: Luiz Gonçalves (Luizinho), presidente da Nova central – SP.
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