Durante os dias 30 e 31/07 e 1º de agosto no auditório Centro de Lazer
dos Comerciários do Estado de São Paulo, em Praia Grande/SP (Fecomerciários),
sindicalistas representados pela União Geral dos Trabalhadores no Estado de São
Paulo (UGT-SP), participaram de seminário para debater, refletir e propor ações
que reestruture os sindicatos no combate aos efeitos perversos da Lei
13.467/2017.
Os participantes de 130 sindicatos filiados à instituição assistiram
palestras sobre: Sindicalismo na Conjuntura Nacional; Negociações Coletivas Pós
Reforma Trabalhista e Custeio das Entidades Sindicais. Em opinião unanime, os
expositores afirmaram que a Leia da Reforma Trabalhista, retirou direitos dos
trabalhadores (as) e enfraqueceu a representação sindical.
O Secretário Geral da UGT – SP e Secretário Executivo de Assuntos
Socioeconômico do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano
de São Paulo (SINDMOTORISTAS), Francisco Xavier da Silva Filho (Chiquinho do
DIEESE) criticou os ataques orquestrados aos direitos sociais e trabalhistas
feitos pelo governo de Michel Temer (MDB) e seus aliados no Congresso Nacional.
“Apesar de vivermos tempos confusos e assustadores, entendo, que mesmo
derrotados e atacados diuturnamente por nossos inimigos de classe, que
implantaram no Brasil um projeto contra a Nação, contra o Estado de Bem-estar
Social e contra o Trabalho, não devemos desanimar. O movimento sindical só
sairá desta tormenta se atuar de forma altiva, responsável, unitária, serena e,
principalmente, respaldado e com a participação dos seus representados”, disse Francisco
Xavier.
Como exemplo bem sucedido de enfrentamento da nefasta Reforma
Trabalhista, citou a Campanha Salarial – 2018, feita pelo SINDMOTORISTAS – SP que
com perseverança, mobilização e coragem foram negociar com os patrões com a
decisão de não aceitar artigos da famigerada lei, renovaram na integra a Convenção
Coletiva de Trabalho (CCT), garantiram reposição da inflação e aumento real nos
salários e manutenção dos benefícios.
Criticou os defensores de um modelo de representação sindical só para os
associados. Em sua opinião só contribuirá mais ainda na fragmentação e
enfraquecimento da classe trabalhadora.
“Enfrentamos uma conjuntura em que nunca foi tão necessária à prevalência das garantias históricas e heroicamente conquistadas. Não devemos nos dividir e nem culpar os que não querem participar da vida sindical pela falta de credibilidade e representatividade de parte do movimento sindical”, alertou Chiquinho.
“Enfrentamos uma conjuntura em que nunca foi tão necessária à prevalência das garantias históricas e heroicamente conquistadas. Não devemos nos dividir e nem culpar os que não querem participar da vida sindical pela falta de credibilidade e representatividade de parte do movimento sindical”, alertou Chiquinho.
Parabéns Chiquinho e todos que compareceram pra somar nessa luta dos trabalhadores.
ResponderExcluirParabéns
ResponderExcluirParabéns, tem que lutar contra leis absurda que destrói o trabalhador. Vamos orar para nação brasileira.
ResponderExcluir