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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

UGT São Paulo discute futuro dos Sindicatos pós Reforma Trabalhista


Durante os dias 30 e 31/07 e 1º de agosto no auditório Centro de Lazer dos Comerciários do Estado de São Paulo, em Praia Grande/SP (Fecomerciários), sindicalistas representados pela União Geral dos Trabalhadores no Estado de São Paulo (UGT-SP), participaram de seminário para debater, refletir e propor ações que reestruture os sindicatos no combate aos efeitos perversos da Lei 13.467/2017.

Os participantes de 130 sindicatos filiados à instituição assistiram palestras sobre: Sindicalismo na Conjuntura Nacional; Negociações Coletivas Pós Reforma Trabalhista e Custeio das Entidades Sindicais. Em opinião unanime, os expositores afirmaram que a Leia da Reforma Trabalhista, retirou direitos dos trabalhadores (as) e enfraqueceu a representação sindical.

O Secretário Geral da UGT – SP e Secretário Executivo de Assuntos Socioeconômico do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo (SINDMOTORISTAS), Francisco Xavier da Silva Filho (Chiquinho do DIEESE) criticou os ataques orquestrados aos direitos sociais e trabalhistas feitos pelo governo de Michel Temer (MDB) e seus aliados no Congresso Nacional.

“Apesar de vivermos tempos confusos e assustadores, entendo, que mesmo derrotados e atacados diuturnamente por nossos inimigos de classe, que implantaram no Brasil um projeto contra a Nação, contra o Estado de Bem-estar Social e contra o Trabalho, não devemos desanimar. O movimento sindical só sairá desta tormenta se atuar de forma altiva, responsável, unitária, serena e, principalmente, respaldado e com a participação dos seus representados”, disse Francisco Xavier.

Como exemplo bem sucedido de enfrentamento da nefasta Reforma Trabalhista, citou a Campanha Salarial – 2018, feita pelo SINDMOTORISTAS – SP que com perseverança, mobilização e coragem foram negociar com os patrões com a decisão de não aceitar artigos da famigerada lei, renovaram na integra a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), garantiram reposição da inflação e aumento real nos salários e manutenção dos benefícios.

Criticou os defensores de um modelo de representação sindical só para os associados. Em sua opinião só contribuirá mais ainda na fragmentação e enfraquecimento da classe trabalhadora. 

“Enfrentamos uma conjuntura em que nunca foi tão necessária à prevalência das garantias históricas e heroicamente conquistadas. Não devemos nos dividir e nem culpar os que não querem participar da vida sindical pela falta de credibilidade e representatividade de parte do movimento sindical”, alertou Chiquinho.

3 comentários:

  1. Parabéns Chiquinho e todos que compareceram pra somar nessa luta dos trabalhadores.

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  2. Parabéns, tem que lutar contra leis absurda que destrói o trabalhador. Vamos orar para nação brasileira.

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