Na Campanha
Salarial – 2018 feita pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em
Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SINDMOTORISTAS – SP), ficou
convencionado que as empresas teriam 60 (sessenta) dias para solucionar as
distorções, inclusive de natureza salarial no Plano de Carreira do Setor de
Manutenção.
Os membros
da CNS - Comissão de Negociação Salarial - que representaram os trabalhadores (as) deste
seguimento, fizeram um levantamento de todos os problemas e pendências encontrados
nas empresas de ônibus, elaboraram um relatório e entregaram para Valmir
Santana da Paz (Sorriso), presidente em exercício da entidade.
Desde
o dia 28 de junho foi protocolado em todas empresas de ônibus urbano da cidade
de São Paulo, pautas de reivindicações que já deveriam ter sido, ao menos,
discutida com os diretores e delegados do SINDMOTORISTAS. A morosidade para
solucionar as irregularidades apontadas, tem provocado ansiedade e revolta nos
que esperam por soluções de suas demandas.
De acordo
com Nailton Francisco de Souza (Porreta) coordenador geral da CNS, em algumas garagens,
o descrédito e a desilusão têm estimulado os associados darem baixa no seu
cadastro no sindicato. “Temos que evitar a debandada. O momento exime mais
aglutinação e não dispersão. Sugiro que a diretoria do sindicato encare a
situação com maior dedicação e vigor”, diz Nailton.
Para
minimizar a situação apresenta como sugestão, a elaboração de um calendário de
reuniões regionais entre os representantes da categoria, a partir de setembro,
para fazer um estudo das cláusulas da CCT – Convenção Coletiva de Trabalho –
específicas do setor e que são desrespeitadas integralmente pelos patrões.
“Precisamos
decidir conjuntamente qual caminho seguir. Em última hipótese, devemos
organizar manifestações por empresa e denunciá-las na SRT – Superintendência Regional
do Trabalho – órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)”, recomenda
Porreta.
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