A ANS (Agência Nacional de
Saúde Suplementar) autorizou aumento de até 7,35% na mensalidade dos planos de
saúde individuais ou familiares. A decisão vale para planos que fazem
aniversário no período de maio de 2019 a abril de 2020.
É o 16º ano seguido em que o
reajuste fica acima da inflação do ano anterior. A última vez que os planos de
saúde subiram menos que a inflação foi em 2003. No ano passado, o reajuste
máximo autorizado pelo governo foi de 10%.
Atualmente, cerca de 8
milhões de pessoas têm planos de saúde individuais no país, o que representa
17% do total de clientes de convênios médicos.
Nova
regra de cálculo
O reajuste deste ano é o
primeiro calculado sob uma nova regra, que leva em conta a variação das
despesas médico-hospitalares e a inflação oficial do país, medida pelo IPCA
(Índice de Preços ao Consumidor Amplo), retirando-se do índice os gastos com
planos de saúde.
A nova metodologia foi
divulgada no ano passado e, segundo a ANS, reflete melhor a variação das
despesas e é mais transparente que o modelo anterior.
Antes, o aumento máximo era
calculado usando como base o reajuste médio de contratos de planos coletivos
com 30 ou mais beneficiários, cujos preços são livres, não regulados pela ANS.
A mudança ocorreu após o TCU
(Tribunal de Contas da União) afirmar que a antiga metodologia continha falhas,
era pouco transparente e não tinha mecanismos para conter abusos.
Na época em que a ANS
anunciou a nova regra, entidades de defesa do consumidor, como o Idec
(Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), criticaram a mudança, afirmando
não ser possível saber se os reajustes ficariam mais altos ou baixos do que sob
o modelo antigo.
Fonte:
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano
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