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sexta-feira, 5 de julho de 2019

Orlando Silva: “Previdência de Bolsonaro é um engodo contra o povão”


O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que a “reforma da Previdência de Bolsonaro e Guedes é um engodo”, por não atacar privilégios dos mais ricos e visa cortar direitos de quem precisa da aposentadoria para sobreviver. “Não podemos permitir essa crueldade”, denunciou pelas redes sociais.

Lembrou que “Bolsonaro, que foi aposentado do exército aos 33 anos e virou político, colocou os filhos na política, diz que combate privilégios reduzindo a aposentadoria do povão para menos de 1 salário mínimo”. Orlando Silva já tinha condenado a reforma do governo.

Denuncia que a verdadeira intenção da reforma da Previdência, prioridade de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, é abrir “um grande negócio para o setor financeiro”. Em pronunciamento no plenário, ele cobrou dos parlamentares governistas que subam à tribuna para dar explicações ao povo sobre a disposição do governo de acabar com a aposentadoria no Brasil.

“Essa reforma da Previdência, que ele [Bolsonaro] tenta colocar goela abaixo e que, na prática, vai abrir um novo negócio, um grande negócio para o setor financeiro – esse é o verdadeiro objetivo, criar um novo negócio para o setor financeiro com a previdência complementar, não passará”, afirmou.

Disse que a posturas dos governistas, que usaram o microfone para falar sobre o e-mail enviado às escolas pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, orientando para a leitura de um slogan da campanha de Bolsonaro, é um factóide “para desviar o foco de interesse da população brasileira”.

Segundo Orlando Silva, a bancada do PSL tem que subir à tribuna é para explicar o porquê da crueldade com os professores. “O professor terá que trabalhar cinco anos a mais e contribuir por 30 anos para poder ter acesso à aposentadoria. O professor que forma as nossas crianças, esse professor que vocês [os bolsonaristas] querem intimidar terá que ficar até os 60 anos para poder gozar do benefício da aposentadoria”, ressaltou.

Destacou ainda que os deputados da base deveriam explicar porque o governo quer impedir que o trabalhador rural tenha acesso à aposentadoria, o corte do benefício de prestação dos idosos pobres, que pelas regras da reforma da Previdência será reduzido para R$ 400,00.

“Deveriam explicar o porquê da crueldade de cortar o benefício de prestação dos idosos pobres do Brasil. Como é que se explica isso: de mil reais para 400 reais? É uma crueldade o que o Governo Bolsonaro faz com o nosso povo!”

 “Não adianta tergiversar. Vocês têm que justificar a fraude política”, disse, avaliando que o governo “é uma fraude”. “Basta ver os discursos proferidos aqui nesta tribuna pelo então deputado Jair Bolsonaro, as teses defendidas por ele. Agora, no governo, ele faz tudo diferente. Ou seja, o governo é uma fraude!”.

“Não por acaso, a primeira pesquisa feita com a população mostra a repulsa do povo brasileiro ao presidente Jair Bolsonaro. Basta comparar: nesta fase de governo, é a pior avaliação de todas dos presidentes da história recente do Brasil. Por quê? Porque o povo brasileiro começa a perceber o pacote de maldades que este governo tem a oferecer”, concluiu.

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