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terça-feira, 12 de março de 2019

Rodrigo Maia determina instalação da CCJ e outras 24 comissões na Câmara dos Deputados


O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, assinou um novo ato redefinindo os horários de instalação de todas as 25 comissões permanentes da Casa. Entre as que devem ser instaladas amanhã (13), está a de Constituição e Justiça (CCJ), considerada a mais importante da Casa e primeiro ponto de parada da reforma da Previdência. A definição desse colegiado, que será presidido inicialmente pelo deputado Felipe Francischini (PSL-PR), arrastou-se nas últimas semanas em decorrência da falta de entendimento entre as lideranças partidárias para a indicação de seus integrantes.

Maia determinou a instalação de 14 comissões nesta quarta, a partir das 19h, e outras 11 para quinta (14), a partir das 9h. O PSL também ficou com a Comissão de Fiscalização Financeira e a de Relações Exteriores. O PT também comandará três colegiados: Cultura; Direitos Humanos e Minorias, e Legislação Participativa. Já o MDB ficará com Finanças e Tributação, e o PP, com Agricultura e Integração Nacional. Veja que comissão cada partido presidirá:





Líderes decidem segurar reforma da Previdência na CCJ

Líderes partidários da Câmara fecharam um acordo, na noite dessa segunda-feira (11), para que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) só vote a admissibilidade da reforma da Previdência – primeiro passo na tramitação da proposta– depois que o governo enviar o texto sobre a aposentadoria dos militares. Os deputados tomaram a decisão em reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial da Casa. A instalação da CCJ deve ocorrer entre quarta (13) e quinta-feira (14).

Na última segunda, o secretário da Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou que o governo não deve entregar a proposta dos militares antes do dia 20 de março. "Existem remissões, necessidades de ajustes paramétricos, cálculos atuariais, adequação da lei. Por isso que fizemos um cronograma desde o início para entregar em 20 de março e estamos respeitando", diz Marinho.

Segundo o líder do PSD na Câmara, André de Paula (PE), a ideia de esperar o texto dos militares é uma forma de reforçar à sociedade que nenhuma categoria ficará de fora do ajuste. "Um dos pilares para que a reforma ganhe a batalha da comunicação é que ela se aplique a todo mundo", disse o deputado ao Congresso em Foco.

"A proposta dos militares tem uma tramitação mais rápida, então é uma questão simbólica. Para que a Casa já conheça o projeto e o compromisso do governo tenha sido honrado", avaliou o líder.

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