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segunda-feira, 11 de março de 2019

Governo Bolsonaro inicia o “Toma Lá Dá Cá” para aprovar Reforma da Previdência


O desespero começa a tomar conta do governo Bolsonaro (PSL) que até o momento não conseguiu formar maioria no Congresso Nacional para aprovar sua proposta de Reforma da Previdência, que mesmo antes de começar a ser discutida oficialmente pelos parlamentares, criou repulsa da população que não aceita perder o direito de se aposentar e nem o aumento do tempo de contribuição ao INSS – Instituto Nacional da Seguridade Social.

Para tentar agradar os deputados o próprio presidente da República conversou no sábado (09/3) com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia e o autorizou negociar os pedidos de nomeações de cargos para o segundo escalão do governo nos Estados. Cabe lembrar que durante sua campanha em 2018 ele havia prometido que não aceitaria indicações políticas na sua gestão, pelo jeito, mudou de opinião e já inicia o “Toma Lá Dá Cá!”.

Considerada a líder da “Tropa de Choque” que defende todas as ações deste governo, a deputa Joice Hasselmann (PSL-SP), que se elegeu justamente com um discurso conservador e moralista, esteve também com Maia para articular nomes para ocupar os cargos e a ida de líderes partidários para conversas reservadas, a partir desta semana, com o presidente.

Segundo Maia, só o fato de o presidente receber os parlamentares, conversar com eles e ouvi-los já vai fazer muita diferença no humor de deputados e senadores, que gostam de se sentir prestigiados. Como tem dito Maia, isso faz parte da boa política e ele usa até uma pitada de ironia: "O Palácio tem um charme danado".

Na conversa, Bolsonaro anunciou que vai liderar pessoalmente os esforços de Executivo e Legislativo em favor da reforma e demonstrou preocupação, principalmente, com as chances da proposta na sua fase inicial de tramitação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a partir de quarta-feira. Maia o tranquilizou, dizendo que não haverá maiores problemas aí, até porque as discussões de mérito só vão começar depois, na Comissão Especial.

No cronograma acertado entre Executivo e Legislativo, a Câmara votará primeiro a reforma geral da Previdência e só depois analisará a proposta específica para as Forças Armadas, que deverá chegar ao Congresso no fim deste mês ou no início de abril, conforme disse ao Estado o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, que se encontrou com Maia na última quinta-feira.

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