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terça-feira, 12 de março de 2019

Centrais Sindicais são recebidas pelo presidente da Câmara dos Deputados


A reunião aconteceu na tarde de terça-feira (12/3) no gabinete presidencial de Rodrigo Maia (DEM/RJ) com os presidentes das centrais: Nova Central, CUT, Força Sindical, CTB, CSB e UGT para debater os impactos negativos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 6/2019) que versa sobre o desmonte da Previdência Social e a Medida Provisória (MP 873/2019) que dificulta quaisquer cobranças de contribuição sindical.

O deputado Federal Valdevan Noventa (PSC/SE), que já havia se posicionado contra a PEC deixou claro, que fica muito difícil, votar favorável as matérias apresentadas pelo governo Bolsonaro (PSL) que visam retirar direitos constitucionais conquistados com muito “suor e sangue” ao longo de décadas de embates com manifestações e grandes greves.

“Esta MP 873 tem o nítido objetivo de enfraquecer o movimento sindical para facilitar a aprovação da Reforma da Previdência. Não consigo enxergar de outra forma, este plano traçado na calada da noite em plena véspera do carnaval e, justamente, no mês do desconto da contribuição sindical. Não pense este governo e sua equipe de que estas ações, do mal, vão nos intimidar. Muito pelo contrário, fez foi incendiar os ânimos e unir o movimento sindical”, disse Valdevan.

Presidente licenciado do Sindmotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo – o deputado Noventa tem externado sua contrariedade e indignação com a proposta de reforma apresentada para apreciação dos parlamentares, que além de seletiva, visa contemplar os interesses de um setor econômico ao propor a substituição do atual sistema por outro mais rentável aos empresários.

“Esta proposta, do jeito que está retira da Previdência sua essência, que é a proteção social dos aposentados, pensionista e os que um dia sonham se aposentar. A MP tem validade de 60 dias, prorrogáveis por outros 60. Mesmo que ela perca sua validade, os caixas dos sindicatos serão esvaziados justamente no período em que o governo buscará alterar a previdência. Estamos de olhos abertos e preparados para lutarmos contra estas injustiças contra nosso povo”, afirma Valdevan Noventa.

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