A reunião aconteceu na tarde
de terça-feira (12/3) no gabinete presidencial de Rodrigo Maia (DEM/RJ) com os presidentes
das centrais: Nova Central, CUT, Força Sindical, CTB, CSB e UGT para debater os
impactos negativos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC 6/2019) que versa
sobre o desmonte da Previdência Social e a Medida Provisória (MP 873/2019) que
dificulta quaisquer cobranças de contribuição sindical.
O deputado Federal Valdevan
Noventa (PSC/SE), que já havia se posicionado contra a PEC deixou claro, que
fica muito difícil, votar favorável as matérias apresentadas pelo governo
Bolsonaro (PSL) que visam retirar direitos constitucionais conquistados com
muito “suor e sangue” ao longo de décadas de embates com manifestações e
grandes greves.
“Esta MP 873 tem o nítido objetivo
de enfraquecer o movimento sindical para facilitar a aprovação da Reforma da
Previdência. Não consigo enxergar de outra forma, este plano traçado na calada
da noite em plena véspera do carnaval e, justamente, no mês do desconto da
contribuição sindical. Não pense este governo e sua equipe de que estas ações, do
mal, vão nos intimidar. Muito pelo contrário, fez foi incendiar os ânimos e
unir o movimento sindical”, disse Valdevan.
Presidente licenciado do
Sindmotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte
Rodoviário Urbano de São Paulo – o deputado Noventa tem externado sua
contrariedade e indignação com a proposta de reforma apresentada para
apreciação dos parlamentares, que além de seletiva, visa contemplar os
interesses de um setor econômico ao propor a substituição do atual sistema por
outro mais rentável aos empresários.
“Esta proposta, do jeito que
está retira da Previdência sua essência, que é a proteção social dos
aposentados, pensionista e os que um dia sonham se aposentar. A MP tem validade
de 60 dias, prorrogáveis por outros 60. Mesmo que ela perca sua validade, os
caixas dos sindicatos serão esvaziados justamente no período em que o governo buscará
alterar a previdência. Estamos de olhos abertos e preparados para lutarmos
contra estas injustiças contra nosso povo”, afirma Valdevan Noventa.
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