Os gastos da Presidência da
República com cartões corporativos subiram 16% nos dois primeiros meses de
mandato de Jair Bolsonaro, em relação à média dos últimos quatro anos para os
meses de janeiro e fevereiro. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo
nesta quarta-feira (6), as despesas com cartões somam 1,1 milhão de 1º de
janeiro até agora. Do total, 98,6% dos
gastos realizados pela Presidência foram mantidos sob sigilo.
As informações foram
requeridas à Controladoria-Geral da União (CGU). A cifra se refere apenas aos
gastos realizados pela Secretaria de Administração da Presidência da República,
responsável pelas despesas do mandatário, seus familiares e das residências
oficiais.
A reportagem lembra que,
durante a transição, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, chegou a
defender a extinção dos cartões corporativos, justificando o "novo
tempo" que viria para acabar com o que chamava de "farra de
gastos".
Questionada, a Secretaria de
Comunicação do governo não explicou o aumento das despesas, nem a falta de
transparência nas informações. Apenas R$ 15,5 mil do total de despesas pagas
com cartão corporativo tiveram origem declarados e incluem pagamentos de
material de papelaria e manutenção de veículos.
Um dos casos citados é de um
funcionário do Ministério da Defesa que pagou com cartão corporativo uma conta
de R$ 500 em uma churrascaria no Rio de Janeiro.
Segundo o Estadão, o
conjunto do governo gastou R$ 5,3 milhões nos cartões corporativos, o que
representaria redução de 28% em relação à média dos últimos quatro anos.
Contudo, não foram computadas todas as despesas de fevereiro, o que impede a
comparação precisa.
Fonte:
https://www.redebrasilatual.com.br
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