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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Patrões e Governo Federal unidos contra os direitos sociais e trabalhistas


Desde 2016 que as investidas da dupla do mal (Patrões e o Governo Federal), têm feito drásticas mudanças na área trabalhista brasileira. Direitos como: salários, cláusulas sociais, de saúde e segurança no trabalho, de jornadas menos estafantes e tudo aquilo que foi conquistado por meio de mobilizações, greves, entre outras ações, sofrem constantes ameaças, principalmente, após a reforma trabalhista.

Atualmente, segundo dados do IBGE cerca de 12,8 milhões de pessoas amargam o desemprego. Contratos intermitentes com salários precários é realidade em algumas categorias. Evitar os retrocessos das relações trabalhistas, mais do que nunca, passou a ser a prioridade número um do movimento sindical.

O caminho mais seguro para termos o êxito esperado passa em dialogar e unir os trabalhadores (as), para enfrentarmos esta situação e desafios futuros.  Além disso, a informação e conscientização são armas fundamentais para almejarmos novos horizontes. Pois sabemos que o trabalhador bem informado é mais respeitado e menos explorado.

A diretoria do SindMotoristas/SP – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo -, acredita nisso e investe no trabalho de base, fortalece ações dos delegados sindicais e cipeiros. O objetivo mostra que o sindicato é o maior instrumento de garantia de direitos para os trabalhadores (as) e deve ser preservado e fortalecido cada vez mais.

Você sabia que antes dos trabalhadores se organizarem em Sindicatos, a vida era muito mais difícil? Pois é, as jornadas de trabalho, por muitas vezes, passavam de 18 horas diárias, sem folga semanal e férias. Além disso, os salários eram baixos, não havia nenhum tipo de gratificação, seguridade social e muito menos aposentadoria.

Os locais de trabalho eram lugares totalmente insalubres, não existiam equipamentos de segurança e, por essa razão, os acidentes de trabalho eram constantes, sem que o trabalhador (a) tivesse qualquer tipo de assistência. E se reclamassem? Eram demitidos sem nenhum direito e muitas vezes, espancados e presos pela polícia.

Não permita que voltemos ao passado. Não fique só, fique sócio e contribua para fortalecer a luta contra a exploração e opressão, uma prática nefasta que nossos inimigos de classe utilizam diuturnamente para que fiquemos submissos aos seus interesses. Ou seja, o lucro fácil as custas do sacrifício da classe trabalhadora.

Por: Nailton Francisco de Souza (Porreta), Secretário de Assuntos dos Trabalhadores da Manutenção do SindMotoristas – SP e Secretário Nacional de Comunicação da Nova Central.

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