Desde 2016 que as investidas
da dupla do mal (Patrões e o Governo Federal), têm feito drásticas mudanças na
área trabalhista brasileira. Direitos como: salários, cláusulas sociais, de
saúde e segurança no trabalho, de jornadas menos estafantes e tudo aquilo que
foi conquistado por meio de mobilizações, greves, entre outras ações, sofrem
constantes ameaças, principalmente, após a reforma trabalhista.
Atualmente, segundo dados do
IBGE cerca de 12,8 milhões de pessoas amargam o desemprego. Contratos
intermitentes com salários precários é realidade em algumas categorias. Evitar os
retrocessos das relações trabalhistas, mais do que nunca, passou a ser a
prioridade número um do movimento sindical.
O caminho mais seguro para termos
o êxito esperado passa em dialogar e unir os trabalhadores (as), para
enfrentarmos esta situação e desafios futuros. Além disso, a informação e conscientização são
armas fundamentais para almejarmos novos horizontes. Pois sabemos que o
trabalhador bem informado é mais respeitado e menos explorado.
A diretoria do
SindMotoristas/SP – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte
Rodoviário Urbano de São Paulo -, acredita nisso e investe no trabalho de base,
fortalece ações dos delegados sindicais e cipeiros. O objetivo mostra que o sindicato
é o maior instrumento de garantia de direitos para os trabalhadores (as) e deve
ser preservado e fortalecido cada vez mais.
Você sabia que antes dos
trabalhadores se organizarem em Sindicatos, a vida era muito mais difícil? Pois
é, as jornadas de trabalho, por muitas vezes, passavam de 18 horas diárias, sem
folga semanal e férias. Além disso, os salários eram baixos, não havia nenhum
tipo de gratificação, seguridade social e muito menos aposentadoria.
Os locais de trabalho eram
lugares totalmente insalubres, não existiam equipamentos de segurança e, por
essa razão, os acidentes de trabalho eram constantes, sem que o trabalhador (a)
tivesse qualquer tipo de assistência. E se reclamassem? Eram demitidos sem nenhum
direito e muitas vezes, espancados e presos pela polícia.
Não permita que voltemos ao
passado. Não fique só, fique sócio e contribua para fortalecer a luta contra a
exploração e opressão, uma prática nefasta que nossos inimigos de classe
utilizam diuturnamente para que fiquemos submissos aos seus interesses. Ou seja,
o lucro fácil as custas do sacrifício da classe trabalhadora.
Por:
Nailton Francisco de Souza (Porreta), Secretário de Assuntos dos Trabalhadores
da Manutenção do SindMotoristas – SP e Secretário Nacional de Comunicação da
Nova Central.
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