Wagner Marrom, diretor do Sindicato dos
Rodoviários de Guarulhos e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Transportes e Logísticas da CUT (CNTTL), compareceu na assembleia realizada na
manhã de sábado (21/10), no CMTC Clube para aprovar o Regimento Interno e os
Delegados (as) que participarão do 7º Congresso do Sindicato dos Motoristas e
Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo (SINDMOTORISTAS - SP).
Em nome da CUT e CNTTL, criticou a Lei
13.467/2017 que em sua opinião, foi pensada, aprovada com o apoio e sancionada
pelo presidente Michel Temer (PMDB), para proteger os interesses dos
empregadores e eliminar direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT). “Para impedir esse retrocesso é que lançamos uma Campanha Nacional pela
Revogação da Lei com consulta a população sobre o tema”.
Informou que o propósito da Campanha é
conseguir cerca de 1,3 milhões de assinaturas de eleitores (as), que será protocolado na
Câmara dos Deputados no dia 08 de novembro. Lamentou que o Parlamento
brasileiro no momento de crise institucional, onde os poderes não dialogam de
forma harmônica, deputados e senadores, legislam em causa própria ao exercerem suas
funções de forma tendenciosa.
“Defendo unidade de ação para barrar à agenda
de retrocessos, defendidas pelos que deram um golpe na democracia, se apoderam
do poder em Brasília. Juntar é sempre melhor que dividir e a conjuntura nos obriga
unir forças para derrubar nossos inimigos de classe. Esta categoria pode
contribuir muito no abaixo-assinado em apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa
Popular (PLIP) que visa revogar a nova lei trabalhista”, disse Wagner.
Ele disparou, contra a Portaria 1.129, do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que dificultará os Fiscais do Trabalho
combater o trabalho escravo no país. E lamentou que com essa atitude, o governo
federal, nos envergonhará internacionalmente, em um quesito, que somos referência
mundial na luta contra essa prática. “Precisamos dar um basta às maldades desta
gente, que quer nos transformar novamente e Colônia”, alertou Marrom.
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