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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Representante da CUT discursa na Assembleia do 7º Congresso dos Condutores – SP

Wagner Marrom, diretor do Sindicato dos Rodoviários de Guarulhos e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logísticas da CUT (CNTTL), compareceu na assembleia realizada na manhã de sábado (21/10), no CMTC Clube para aprovar o Regimento Interno e os Delegados (as) que participarão do 7º Congresso do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo (SINDMOTORISTAS - SP).

Em nome da CUT e CNTTL, criticou a Lei 13.467/2017 que em sua opinião, foi pensada, aprovada com o apoio e sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB), para proteger os interesses dos empregadores e eliminar direitos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). “Para impedir esse retrocesso é que lançamos uma Campanha Nacional pela Revogação da Lei com consulta a população sobre o tema”.

Informou que o propósito da Campanha é conseguir cerca de 1,3 milhões de assinaturas de eleitores (as), que será protocolado na Câmara dos Deputados no dia 08 de novembro. Lamentou que o Parlamento brasileiro no momento de crise institucional, onde os poderes não dialogam de forma harmônica, deputados e senadores, legislam em causa própria ao exercerem suas funções de forma tendenciosa.

“Defendo unidade de ação para barrar à agenda de retrocessos, defendidas pelos que deram um golpe na democracia, se apoderam do poder em Brasília. Juntar é sempre melhor que dividir e a conjuntura nos obriga unir forças para derrubar nossos inimigos de classe. Esta categoria pode contribuir muito no abaixo-assinado em apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) que visa revogar a nova lei trabalhista”, disse Wagner.


Ele disparou, contra a Portaria 1.129, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que dificultará os Fiscais do Trabalho combater o trabalho escravo no país. E lamentou que com essa atitude, o governo federal, nos envergonhará internacionalmente, em um quesito, que somos referência mundial na luta contra essa prática. “Precisamos dar um basta às maldades desta gente, que quer nos transformar novamente e Colônia”, alertou Marrom.

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