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Como
sindicalista sei que as responsabilidades de um líder sindical neste
momento são enormes. Ao mesmo tempo em que precisa conduzir a gestão de sua
entidade, precisa consolidar sua liderança diante da sua categoria e orientá-la
e conscientizá-la em momentos decisivos como no período de Eleições - Majoritárias
e Proporcionais.
Em
uma sociedade quando problemas econômicos, políticos e sociais são mal
diagnosticados, aparecem uma gama de oportunistas e salvadores da pátria com propostas
mirabolante e enganosa para resolvê-los. Reconheço que por um breve período de
tempo os sintomas podem diminuir de intensidade. Os problemas podem até
desaparecer. Mais tarde, porém, eles reaparecem, dessa vez, com superpoderes. O
alívio temporário é um ardil, e um ardil perigoso!
A
realidade mais ampla dos problemas do Brasil é impossível de percebermos,
sobretudo quando nos matemos apegados à pequena imagem que temos diante de nós.
Há ocasiões em que a realidade é muito mais ampla do que parece e nos sentimos num
beco sem saída e os problemas – complexos e sistêmicos – pioram dias após dias.
Uma
escolha precipitada deve agravar mais os sérios problemas que hoje enfrentamos.
Os problemas e as soluções parecem multifacetados demais, excessivamente
complexos. As pessoas sentem-se imobilizadas em praticamente todos os seus
projetos. Além de culpadas. Isso é o que acontece quando pessoas são
individualmente responsabilizadas por problemas sociais complexos.
O
efeito que podemos exercer sobre problemas sistêmicos torna-se extremamente
desmedido nesse modo de lidar com a responsabilidade, e passa a transferir essa
responsabilidade das instituições falidas, dos lideres e especialistas
combalidos para o homem das ruas. Para entender como a personalização da culpa
se tornou onipresente no século XXI, basta assistir a programas de entrevistas com
políticos.
Todos
funcionam a partir da mesma premissa básica: não controlamos nossa vida e
sofremos ou prosperamos em consequência das nossas decisões. Dia após dia,
apresentadores famosíssimos e especialistas de inúmeras áreas oferecem dicas
rápidas e milagrosa para seguirmos no caminho do progresso ruma uma nação
soberana. Só que por trás dos discursos, existem os interesses implícitos da
classe dominante, que se negam dividir as riquezas produzidas pelos
trabalhadores (as).
Se
o futuro presidente colocar em prática sua política de desrespeito às minorias,
de desrespeito aos direitos humanos e civis, de insuflar o ódio e a violência, sem
sombras de dúvidas, resistiremos com bravura aos retrocessos nos direitos
sociais e trabalhistas.
Para enfrentar o mau tempo
que possa vir, nos inspiramos na receita do escritor argentino Alejandro Robino
- Instruções para tempo ruim:
Primeiro
de tudo, não se desespere e se você não seguir as regras que o furacão vai
querer impor.
Refugie-se
na casa e proteja as persianas assim que todas as suas estiverem seguras.
Compartilhe
o companheiro e a conversa com os companheiros, os beijos furtivos e as noites
clandestinas, com quem você garante ternura.
Não
deixe a estupidez prevalecer.
Defenda-se.
Para
estética, ética.
Seja
sempre atento.
Não
será o suficiente para eles empobrecerem e eles vão querer subjugá-lo com sua
própria tristeza.
Rir
bem alto
Mófese:
a direita está mal capturada.
Será
imperativo jantar todos os dias até a tempestade passar.
São
coisas simples e simples, mas não menos eficazes.
Diga
ao lado bom dia, por favor e obrigado.
E
a casca da sua mãe quando eles pedem de cima.
Jogue-o
com o que ele tem, mas nunca sozinho.
Eles
sabem como emboscá-lo na solidão desavisada de uma tarde.
Lembre-se
que os artistas sempre serão nossos.
E
o esquecimento será feroz com a trupe de impostores que os acompanha.
Tudo
vai ficar bem se você me ouvir.
Nós
vamos sobreviver de novo, estamos bronzeados.
Vamos
cuidar das crianças que vão querer podar.
Só
é necessário estar bem equipado e não nos poupar de bondade.
Devemos
deixar os indispensáveis poemas, vinho tinto e violão à mão.
Sorria
para os mais velhos como uma vacina contra a angústia diária.
Seja
piedoso com os amigos.
Não
confunda os ingênuos com os traidores.
E
mesmo com estes, ter um perdão fácil para quando eles retornam com as ilusões
alinhadas.
Ninguém
é deixado aqui.
E
sim, seja perseverante e tenaz, escreva religiosamente todos os dias, todas as
tardes, todas as noites.
Ainda
mantém a teimosia se a fé se desfizer.
Nisso,
não haverá trégua para ninguém.
A poesia
machuca esses bastardos.
Por: Alejandro Robino - Dramaturgo, diretor de teatro, professor, escreveu desde 1991 mais de dez peças
e dirigiu mais de vinte entre si e os outros. Suas peças foram estreadas e
publicadas na Argentina e no exterior, além de obterem prêmios na
especialidade. Ela leciona na Universidade de Buenos Aires, no Teatro del
Pasillo e em sua oficina privada. De contínua atividade pedagógica itinerante
em seu país e no exterior, ditou inúmeros cursos, oficinas e seminários nas
disciplinas: atuação, direção, dramaturgia e análise textual.
Parabéns porreta a faculdade os livros e a observação atenta aos movimentos dos humanos ativos em humanas acabam por nos conduzir a esse elevado grau de antever o futuro
ResponderExcluirA paz do senhor Jesus Cristo que Deus te ilumine sempre você amém meu amigo aqui do meu parabéns pelo seu trabalho com tinui fazendo o que você gosta é sua felicidade e nossas conquistas amém obrigado meu companheiro Nilton porreta uma boa noite pra você
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