Por duas décadas o povo brasileiro foi
impedido de escolher e eleger livremente seus legítimos representantes nos
vários níveis de poder. Este ano teremos eleições simultâneas, onde elegeremos
Deputado Federal, Deputado Estadual, dois Senadores, Governador e Presidente da
República. Não podemos vacilar na hora de escolher, às vezes uma escolha
significa decidir o destino de uma nação.
O voto não tem preço, mas tem consequência. E
as diferenças entre escolher e eleger são sutis. Enquanto escolher é preferir,
selecionar ou optar, o ato de eleger, além destes significados tem mais um que
é nomear, no sentido de indicar pessoas para o exercício de certas funções em
instituições com atividades relevantes para nossas vidas. Como cidadão e sindicalista,
votarei e apoiarei só candidatos comprometidos e que se identificam com as
causas da classe trabalhadora.
Todo espaço que conquistamos na sociedade foi
fruto de muita luta e mobilizações realizadas para exigir democracia e
liberdade de expressão, que após o golpe militar de 1964 e as promulgações dos
Atos Institucionais, principalmente o (A I-5) de 18 de dezembro de 1968, que em
nome da Segurança Nacional tudo era permitido desde que fossem contra: o povo,
os trabalhadores (as), os estudantes e entidades associativas.
Em momento como esse decisivo, não podemos de
forma alguma esquecer o passado, da mesma forma que não podemos permitir
retrocessos e temos a obrigação moral de saber escolher e eleger o melhor para
nós. Vivemos um
dos piores momentos da história recente do Brasil. A turma que deram o golpe em
2016, são os responsáveis. Com o apoio e financiamento dos patrões, impuseram
as Reformas: Trabalhista e Terceirização Irrestrita.
Hoje temos 13,7 milhões de pessoas
desempregadas. E os golpistas reduziram os investimentos públicos na saúde,
educação, moradia, segurança, transportes, dentre outras áreas que geram
empregos - diretos e indiretos. Os preços dos combustíveis, do gás de cozinha,
da energia elétrica e água triplicaram e se tornaram pesadelo para toda
população. Nossas vidas pioraram, devido à canalhice de todos que contribuíram
para dar o golpe.
No dia 7 de outubro, teremos a grande
oportunidade de virar o jogo. Vote certo: Dep. Federal (Orlando Silva Nº 6565);
Dep. Estadual (Maurício Brinquinho Nº 13.711); Senadores (Eduardo Suplicy Nº 131
e Jilmar Tatto Nº 132); Governador (Luiz Marinho Nº 13) e Presidente (Hadad Nº
13). Para não se arrepender e se envergonhar depois, vote em que tem
compromisso com a classe trabalhadora!
Por: Nailton Francisco de
Souza (Porreta) – Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central Sindical de
Trabalhadores (NCST).
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