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sábado, 13 de outubro de 2018

Todo regime político responde aos interesses de uma determinada classe social


Quem ama: Arte, Cultura, Educação, Liberdade de Expressão, Diversidade, Cidadania, Solidariedade e Democracia precisa ficar atento com o programa de governo do candidato, notoriamente identificado e comprometido com um regime autoritário, que ao chegar ao poder usará da força bruta para manter os privilégios da classe dominante que se sente ameaçada de suas mordomias.

A burguesia aristocrática existente no Brasil sabe mais do que ninguém, que o Estado é a instituição que permite a uma das classes exercerem seu poder sobre as demais classes da sociedade. Infelizmente, a história do pensamento humano carece acalentar especial carinho pela ideia de um povo submetido a um ditador que fosse superior aos outros homens.

Após as Diretas Já! E a eleição para presidente em 1989 a burguesia brasileira acenava com os ideais democráticos como forma ideal de governo de uma sociedade (que fosse por ela controlada). Motivada pelo medo e o ódio, na eleição de 2018 decidiu recorrer a ditadores para consolidar ou reforçar seus poderes ameaçados. Já observava Montesquieu que o medo é à base das ditaduras, às modernas ditaduras manipulam o medo com os mais sofisticados recursos tecnológicos e assim reforçam o seu poder.

Em nossos dias é frequente ver-se a burguesia preferir governos ditatoriais ao invés de democracias. Mesmo contemporaneamente, nós nos deparamos com ramos da ciência que insistem em provar que a desigualdade entre os homens deve ser mantida porque é natural e que a ditadura é um bom sistema de governo.

O povo precisa acordar e recordar que o Regime Autoritário: ao assumir o poder, arrasa o sistema político preexistente, elimina todas as instituições consideradas contrárias à ordem social, promove eliminação física dos dirigentes e políticos do regime anterior. Ela preocupa-se em eliminar qualquer tipo de oposição mais efetiva, deixando existir por vezes, uma oposição meramente formal e que em nada ameaça a consolidação do novo regime.

No intuito de suprimir as verdadeiras oposições, o governo autoritário lança mão, além da repressão, de um intenso processo de desmobilização da sociedade. A população deve cair em profunda apatia política, ela não deve se preocupar com os destinos políticos, econômicos e sociais do país, pois os salvadores da pátria já estão no poder.

A ditadura autoritária constrói o seu poder pelo controle dos meios de coação tradicionais: a Polícia, as Forças Armadas, o Judiciário e a burguesia nacional e internacional. Nestes pilares tomarão posição os representantes das classes que dominam a economia da nação. 

A rígida disciplina que faz parte da formação dos militares permite sua utilização satisfatória em diversos ramos do aparato do Estado: os militares passam a ser vistos, nos diferentes pontos da burocracia estatal.

Portando, quando eles ditarem as regras do tipo de atendimento que serão oferecidos à população mais vulnerável, principalmente nas áreas de: segurança pública, educação, saúde, moradia e cultura, não adianta reclamar, gritar e nem espernear, pois não serás vistos e nem ouvido. O voto não tem preço, mas tem consequências!

Por: Nailton Francisco de Souza (Porreta), Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central.

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