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sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Centrais Sindicais não aceitarão reforma da Previdência injusta!


Representantes das centrais sindicais CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) decidiram na quinta-feira (01/11), na sede do Dieese, em de São Paulo, intensificar a luta contra a proposta de reforma da Previdência do futuro governo de Bolsonaro (PSL).

Durante a reunião os sindicalistas elaboraram um documento unitário com as próximas ações do movimento sindical, entre as quais a realização de um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a ‘Previdência que queremos’.

Segundo Nailton Francisco de Souza (Porreta) diretor Nacional de Comunicação da Nova Central, a derrota da classe trabalhadora nas Eleições 2018, exigirá muita solidariedade e unidade de ações para enfrentar a “Agenda Ultradireitista” que o próximo presidente da república tentará impor para a sociedade brasileira.

A vitória eleitoral de forças políticas com visão ultraliberal na economia, ultraconservadora nos costumes e com viés autoritário na política, infelizmente, nos colocaram em um beco sem saída. Para podermos enfrentar as avalanches de ataques aos direitos e preservamos a Constituição Federal de 1988, necessitaremos de muita unidade nas ações e nas lutas que virão”, disse Nailton.

Que enxerga no Congresso Nacional e no STF - Supremo Tribunal Federal-, uma espécie de “Porto Seguro” dos movimentos sociais e sindicais no equilíbrio dos embates contra o “Regime Hibrido de Bolsonaro”, que é a mistura velhas e novas de forma de controle e autoritarismo com verniz democrático.

“Passado a ressaca e a bordoada que recebemos nas urnas, temos que nos preparar e reerguer nosso exército para evitarmos mais violência, censura e terror. A conversa olho no olho nos locais de trabalho, nas praças, nos bairros, nos bares, nos sindicatos e nas residências, para conscientizar a população em geral de que o governo Bolsonaro, investirá pesado para nos apontar como culpados e inimigos internos no possível fracasso de seu governo”, alertou Porreta.

No final do encontro os sindicalistas aprovaram o seguinte manifesto:

São Paulo, 1º de novembro de 2018.

Reunidas hoje, 1º de novembro, na sede do DIEESE, em São Paulo, as Centrais Sindicais CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central decidiram:

- Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação;

- Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria;

- Realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos;

- Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos.

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