Representantes
das centrais sindicais CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical,
Intersindical e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) decidiram na
quinta-feira (01/11), na sede do Dieese, em de São Paulo, intensificar a luta
contra a proposta de reforma da Previdência do futuro governo de Bolsonaro
(PSL).
Durante
a reunião os sindicalistas elaboraram um documento unitário com as próximas
ações do movimento sindical, entre as quais a realização de um seminário, em 12
de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a
‘Previdência que queremos’.
Segundo
Nailton Francisco de Souza (Porreta) diretor Nacional de Comunicação da Nova
Central, a derrota da classe trabalhadora nas Eleições 2018, exigirá muita
solidariedade e unidade de ações para enfrentar a “Agenda Ultradireitista” que
o próximo presidente da república tentará impor para a sociedade brasileira.
“A
vitória eleitoral de forças políticas com visão ultraliberal na economia,
ultraconservadora nos costumes e com viés autoritário na política,
infelizmente, nos colocaram em um beco sem saída. Para podermos enfrentar as
avalanches de ataques aos direitos e preservamos a Constituição Federal de
1988, necessitaremos de muita unidade nas ações e nas lutas que virão”, disse
Nailton.
Que enxerga no Congresso
Nacional e no STF - Supremo Tribunal Federal-, uma espécie de “Porto Seguro”
dos movimentos sociais e sindicais no equilíbrio dos embates contra o “Regime Hibrido
de Bolsonaro”, que é a mistura velhas e novas de forma de controle e
autoritarismo com verniz democrático.
“Passado a ressaca e a bordoada
que recebemos nas urnas, temos que nos preparar e reerguer nosso exército para
evitarmos mais violência, censura e terror. A conversa olho no olho nos locais
de trabalho, nas praças, nos bairros, nos bares, nos sindicatos e nas residências,
para conscientizar a população em geral de que o governo Bolsonaro, investirá
pesado para nos apontar como culpados e inimigos internos no possível fracasso
de seu governo”, alertou Porreta.
No final do encontro os
sindicalistas aprovaram o seguinte manifesto:
São Paulo, 1º de novembro de
2018.
Reunidas
hoje, 1º de novembro, na sede do DIEESE, em São Paulo, as Centrais Sindicais
CSB, CSP/Conlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central
decidiram:
-
Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social,
divulgada recentemente pelos meios de comunicação;
-
Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar
a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria;
-
Realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da
campanha nacional sobre a Previdência que queremos;
-
Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os
privilégios e amplie a proteção social e os direitos.
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