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terça-feira, 27 de maio de 2014

Toré garante que esse acúmulo de funções tem resultado em diversos acidentes e atrasos no embarque

Justiça determina fim da dupla função em Diadema

Em audiência de conciliação segunda-feira (26) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), entre os Sindicatos dos Trabalhadores Rodoviários - SP e a empresa Mobibrasil, de Diadema, no ABC, a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, para por fim à greve, apresentou proposta às partes: 8% de reajuste, vale-refeição de R$ 16,50 e extinção da dupla função (motorista-cobrador), entre outros pontos.

De acordo com o presidente do sindicato dos trabalhadores, José Alves do Couto Filho (O Toré), como já era esperado, o patrão, rejeitou. Diante do impasse, foi estabelecido o prazo de 48 horas para a empresa juntar defesa nos autos, bem como a entidade dos trabalhadores (as) se manifestarem.

“Achei sensata o posicionamento da desembargadora, a solução apresentada é justa e adequada. Se dirigir um ônibus no trânsito de São Paulo já é um grande desafio, imagine ter que dirigir receber dinheiro, contar o dinheiro, pegar o troco, entregar para o passageiro e ainda liberar a passagem dele no coletivo. Outro acerto da magistrada foi o de garantir um maior valor no Vale Refeição”.

Toré garante que esse acúmulo de funções tem resultado em diversos acidentes e atrasos no embarque, consequentemente piora no trânsito, as viagens mais incômodas, longas, estressantes e arriscadas, tanto para o motorista quanto para os passageiros. “Afinal, se não podemos usar telefone celular enquanto dirigimos, não faz sentido que os motoristas de ônibus possam trocar dinheiro”, argumenta.


A Justiça trabalhista havia concedido anteriormente, neste caso, liminar que determinava efetivo mínimo de trabalhadores em serviço -  70% em horário de pico, das 7h às 10h e das 17h às 20h; e 50%, os demais períodos -, sob pena de multa diária a ser fixada oportunamente.

Um comentário:

  1. Sua luta é digna de respeito, Tore e diretoria estão lutando para manter a classe unida, em Santos levamos ferro, os empresários conseguiram uma ADIN, mas pelo menos em nossas lutas, conseguimos incorporar um valor como dupla função aos salários dos motoristas, hoje em Santos, só há 11% em dinheiro nos coletivos, com isso praticamente acabou os assaltos a motoristas, diferente de outras cidades, pois os ladrões migraram para lá, essa discussão é muito séria, precisa de um aprofundamento muito sério e não só a ganância do lucro.

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