Representantes do SPUrbanos, sindicato patronal das empresas de ônibus urbano de São Paulo, apresentaram terça-feira (13/5) na última reunião de negociação salarial com o Sindicato dos Motoristas – SP, uma proposta de reajuste nos salários com base no índice de inflação IPC/Fipe R$ 5,20%; PLR de r$ 600,00; Vale Refeição de R$ 15,50 além de renovação de outras cláusulas pré-existentes na Convenção Coletiva do ano passado.
De acordo com Wilson Santos,
diretor Secretário Social do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários – SP, que
acompanhou o encontro, além de muita frustração, a contraproposta não atende os
anseios dos trabalhadores (as), está bem aquém do reivindicado na pauta enviada
para os patrões. Por isso foi recusada.
Disse que o advogado,
Antônio Pavani Júnior, relatou as dificuldades do setor como o não aumento do
IPTU, que consequentemente, influenciou nos valores do repasse de subsídio das
empresas; que os ônibus incendiados refletiram negativamente nos resultados da
empresa.
“Apoiamos o sindicato dos
condutores nesta luta, pela similitude entre nós. As empresas investem aproximadamente
1 milhão de reais num ônibus e se recusam valorizar o profissional, que cuidará
desta ferramenta. Se os condutores de São Paulo resolver ir à greve, e nossa
diretoria entender que a proposta do nosso setor não atenda nossos anseios,
muito provável que não terá ônibus para as pessoas viajarem também, estaremos
juntos até o fim”, afirmou Wilson.
Ele também observou a intervenção
firme, do Secretário de Finanças do Sindicato dos Motoristas – SP, Edivaldo
Santiago da Silva, que fez uma análise da economia mundial e estabilidade do
crescimento no Brasil, afirmou que existe um monopólio do transporte na capital,
que as mães trabalhadoras do sistema não possuem convênio creche e nem têm direito
aos 180 dias de afastamento em caso de gravides.
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