A 2ª Assembleia Geral da
Campanha Salarial – 2014, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários
– SP contou com participação de cerca de 600 trabalhadores (as) das empresas de
ônibus intermunicipais de São Paulo, Embu Guaçu, Itapecerica da Serra, Taboão
da Serra, São Lourenço da Serra, Ferraz de Vasconcelos, Poá e Itaquaquecetuba,
todos ansiosos para conhecer os resultados das negociações.
Conforme informou o
presidente do sindicato, José Alves do Couto Filho (O Toré), não ouve avanços e
nem apresentaram uma proposta de reajuste dos salários, pois tudo indica que
por orientação do sindicato dos patrões, o segmento esperará o fechamento do
acordo dos Condutores de São Paulo, que tem reunião definida para o dia 13/5.
“Como já disse, nossa
Campanha Salarial é unificada com o Sindicato dos Motoristas – SP. Temos até o dia
30 deste mês para encerrar as negociações, mas se caso até lá, não for
apresentada uma solução para o impasse, com certeza deflagaremos a tão esperada
greve. Como diz o velho ditado, é do couro que se faz a correia, se querem
confronto, então terão”, disse confiante o presidente.
Ao informar que esteve na
Audiência Pública na Câmara Municipal de São Paulo, na quarta-feira (7/5),
para
discutir os incêndios de ônibus na cidade de São Paulo, requerida pelo vereador
Valdemar Silva (Vavá do Transporte – PT), foi muito aplaudido, ao dizer que lamentou o aumento das
ocorrências que este ano soma-se 66, e que de acordo Boletins de Ocorrências
(BOs), 45 foram motivados por retaliações às ações policiais que provocaram
confrontos com marginais.
“A maior preocupação dos
trabalhadores (as) em transportes e a população é que esta violência coloca em
risco a integridade física de quem estiver na hora da ação criminosa. Não é só
na capital que tem acontecido esta onda de incêndios. Empresas de ônibus do
sistema intermunicipal, também são alvos. Sugeri para que as empresas, poder
público e a Secretaria Estadual de Segurança Pública, devam integrar suas ações
e intensificar policiamento preventivo”, sugeriu.
Principais
reivindicações da pauta entregue para os patrões:
- Reajuste salarial pelo maior índice de inflação do período e 6% de aumento real;
- Vale Refeição no valor de R$ 20,00 (unitário);
- Participação no Lucro e/ou Resultados, com valor linear para todos os trabalhadores (as);
- Convenio Médico gratuito e de qualidade;
- Assistência odontológica para o trabalhador (as) e seus dependentes;
- Cesta-básica de qualidade;
- Valorização dos funcionários (as) do setor da manutenção.
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