Policiamento preventivo pode
evitar onda de incêndios na cidade
Na Audiência Pública
realizada quarta-feira (7/5) 11h00, no Plenário 1º de Maio da Câmara Municipal
no 1º andar, para discutir os incêndios de ônibus na cidade de São Paulo,
requerida pelo vereador Valdemar Silva (Vavá do Transporte – PT), o presidente
do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários – SP, José Alves do Couto Filho (O
Toré), apresentou sugestões para inibir os ataques.
Lamentou o aumento das ocorrências
que este ano soma-se 66, e que de acordo Boletins de Ocorrências (BOs), 45
foram motivados por retaliações às ações policiais que provocaram confrontos
com marginais. O número representa 68% dos casos. Sendo que a maior preocupação
dos trabalhadores (as) em transportes e a população é que esta violência coloca em
risco a integridade física de quem estiver na hora da ação criminosa.
“Não é só na capital que tem
acontecido esta onda de incêndios. Empresas de ônibus do sistema intermunicipal,
também são alvos. Como sugestão, penso que as empresas, poder público e a
Secretaria Estadual de Segurança Pública, deveriam integrar suas ações e
intensificar policiamento preventivo”.
Toré citou o drama dos
funcionários (as) da Auto Viação Urubupungá de Osasco, que foram obrigados
ajudar os delinquentes a incendiar 35 veículos. Relatou que existe um grupo
organizado de criminosos em todo país com orientação semelhante, portanto, o
debate teria que ser mais abrangente e em outros Estados.
Aproveitou para reclamar de
que a preocupação patronal não deveria ser só com o patrimônio destruído e,
sim, também com o ser humano que sofre violência psicológica e agressões
verbais. Estranhou que quando se faz algum tipo de manifestações nas empresas
de ônibus por melhores condições de trabalho e salários, a polícia é a primeira
a chegar ao local para reprimir e que deveria fazer o mesmo para evitar os incêndios.
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