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quinta-feira, 1 de maio de 2014

Dilma terá condições de explicitar que, frente à crise internacional optou ficar do lado do povo

Se fosse bom para o povo, oposição não defendia CIP da Petrobras

A tão comemorada abertura de uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito – para apurar eventuais irregularidades nos contratos da Petrobras, por membros da oposição do governo da presidente Dilma Rousseff, segundo o secretário geral do Sindicato dos Rodoviários – SP, Francisco Demontier Leite (O Tiê), se fosse para beneficiar os trabalhadores (as) e o povo, eles não a defenderia.

Acredita que tudo não passa de jogo de cena e busca pelos “holofotes da mídia” em período pré-eleitoral. “É sempre assim, se aproximam as eleições gerais, a oposição propõe investigações sobre atos ou órgãos governamentais, com o nítido interesse de prejudicar a imagem dos governos e de seus partidos. Neste caso específico, o legado promissor do ex-presidente Lula e sua sucessora”.

Diz concordar com o jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto de Queiroz, de que boa parte da imprensa e do empresariado, “descontentes com a gestão da presidenta”, estimulam tais iniciativas claramente com o objetivo de “modificar a política econômica e social do governo”, cujas diretrizes principais consistem no enfrentamento da “crise com políticas anticíclicas” e na manutenção dos “empregos e da renda”.

Augusto espera que no debate eleitoral, Dilma terá condições de explicitar que, frente à crise internacional, tinha duas opções: fazer um ajuste fiscal drástico e pôr a economia em recessão, com desemprego e redução dos programas sociais, como foi feito no México; ou adotar políticas anticíclicas, com incentivos monetários, creditícios e fiscais para as empresas, e o país continuar crescendo e gerando emprego e renda.

“Sabiamente, a presidenta Dilma optou pela segunda, que favorece o povo. A redução da tarifa de energia elétrica e o comedimento no reajuste dos combustíveis, além de ajudar no controle da inflação, significam ganhos indiretos para os assalariados, ao passo que os aumentos nos preços desses itens significarão maior lucro para os acionistas. Ou seja, entre o povo e o lucro, neste momento de crise, o governo optou pelo primeiro”, disse.

Tiê reconhece que no campo social, a presidenta pode dizer que contribuiu para a melhoria das condições de vida do povo mais humilde. Com isso basta citar: a política de recuperação do salário mínimo; a ampliação do Programa Bolsa Família; o Minha Casa, Minha Vida; o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec); o Mais Médicos; o programa de creches e pré-escola, entre muitos outros”.


Alerta também que  guerra das CPIs, como se pode notar, tem interesses outros que não a defesa da Petrobras, na medida em que os órgãos de fiscalização e controle do Estado já estão averiguando. O que verdadeiramente está em disputa é um projeto de poder. “E na eleição o cidadão terá de decidir se faz a opção por um programa com preocupação social ou se coloca no governo alguém a serviço do mercado e do lucro”, finaliza.

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