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quarta-feira, 31 de março de 2021

Para João Doria o Brasil “tem muitas razões para chorar a ditadura militar”

Na manhã de quarta-feira (31), o governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), diz que o Brasil não tem razão para comemorar o Golpe de 64, e sim, muitas razões para chorar a Ditadura Militar. Sua corajosa posição foi uma dura resposta contra ”Ordem do Dia Alusiva ao 31 de março de 1964”, do ministro da Defesa, general Braga Netto que defendeu a “celebração” deste tenebroso dia nas vidas dos brasileiros.

 “Ao contrário do que declarou ontem o novo Ministro da Defesa, General Braga Neto, o Brasil não tem razão nenhuma para comemorar o Golpe de 64. Tem sim, muitas razões para chorar a ditadura militar e os milhares de mortos e torturados na fase mais dura da história brasileira”, divulgou o governador no tuíte.

O primeiro ato do ministro, que entrou no lugar de Fernando Azevedo, depois que ele bateu de frente com Bolsonaro e impediu à demissão do comandante do Exército, Edson Leal Pujol, foi meramente para agradar seu chefe. Com a troca no ministério da Defesa, foi anunciada a demissão coletiva dos três chefes do Exército, Aeronáutica e Marinha.

A atitude descontrolada do presidente em confrontar os comandantes das Forças Armadas do Brasil, motivou os líderes de partidos de oposição no Congresso Nacional a fazer novo pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares alegam que o presidente tentou cooptar as Forças Armadas após mudar os comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.

Assinam o documento os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Alessandro Molon (PSB-RJ), além dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean (PT-RN).

Na opinião da jornalista, Tereza Cruvinel do Bom Dia 247, os recentes movimentos do presidente, são medidas na tentativa de dar um golpe fracassado anterior. “Ele já tentou dar o golpe. A demissão do ministro Fernando de Azevedo, para mim, não é tentativa de preparar um golpe, já é consequência de Bolsonaro ter tentado um golpe e não ter conseguido. Tirou o general Pujol do comando do Exército, porque tentou um golpe e não conseguiu. Para mim, ele já tentou e já fracassou”, afirmou.

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