“Ao contrário do que declarou ontem o novo
Ministro da Defesa, General Braga Neto, o Brasil não tem razão nenhuma para
comemorar o Golpe de 64. Tem sim, muitas razões para chorar a ditadura militar
e os milhares de mortos e torturados na fase mais dura da história brasileira”,
divulgou o governador no tuíte.
O primeiro ato do ministro,
que entrou no lugar de Fernando Azevedo, depois que ele bateu de frente com
Bolsonaro e impediu à demissão do comandante do Exército, Edson Leal Pujol, foi
meramente para agradar seu chefe. Com a troca no ministério da Defesa, foi
anunciada a demissão coletiva dos três chefes do Exército, Aeronáutica e
Marinha.
A atitude descontrolada do
presidente em confrontar os comandantes das Forças Armadas do Brasil, motivou
os líderes de partidos de oposição no Congresso Nacional a fazer novo pedido de
impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Os parlamentares alegam que o presidente tentou cooptar as Forças
Armadas após mudar os comandantes do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.
Assinam o documento os
deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), Marcelo Freixo (PSOL-RJ) e Alessandro
Molon (PSB-RJ), além dos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jean (PT-RN).
Na opinião da jornalista, Tereza
Cruvinel do Bom Dia 247, os recentes movimentos do presidente, são medidas na
tentativa de dar um golpe fracassado anterior. “Ele já tentou dar o golpe. A
demissão do ministro Fernando de Azevedo, para mim, não é tentativa de preparar
um golpe, já é consequência de Bolsonaro ter tentado um golpe e não ter
conseguido. Tirou o general Pujol do comando do Exército, porque tentou um
golpe e não conseguiu. Para mim, ele já tentou e já fracassou”, afirmou.
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