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quarta-feira, 17 de março de 2021

O povo começa acordar e rejeição a gestão e reprovação de Bolsonaro aumentam

De acordo com pesquisa Datafolha divulgada no final da terça-feira (16) pelo jornal Folha de S.Paulo, a rejeição à gestão do presidente Jair Bolsonaro da pandemia de covid-19 que já infectou mais de 11,6 milhões de pessoas e matou mais de 282 mil no Brasil, atingiu recorde e chegou a 54%.

Com isso, subiu 6 pontos percentuais em relação ao levantamento feito em janeiro, quando os que avaliavam o desempenho como ruim ou péssimo era de 48%, apenas 22% consideram sua gestão na pandemia como ótima ou boa, contra 26% em janeiro, ao passo que 24% a avaliam como regular, ante 25% na pesquisa anterior.

A reprovação geral a Bolsonaro também subiu, apontou o Datafolha, para 44% agora, ante 40% em janeiro. A pesquisa mostrou ainda que 30% consideram o governo do presidente ótimo ou bom, contra 31% em janeiro, e que 24% o avaliam como regular, eram 26% na sondagem anterior. O Datafolha ouviu 2.023 pessoas por telefone na segunda e na terça-feira. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Devido sua negligência e desinteresse em coordenar a maior crise epidemiológica, foi denunciado na segunda-feira (15), pelas organizações não governamentais de defesa dos direitos humanos Comissão Arns e Conectas Direitos Humanos no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra. Os denunciantes apontaram que o governo Bolsonaro levou o país a uma "devastadora tragédia humanitária".

"Viemos aqui hoje para criticar as atitudes recorrentes do presidente Jair Bolsonaro sobre a pandemia", disseram as entidades ao conselho.

"Ele desdenha das recomendações dos cientistas; ele tem, repetidamente, semeado descrédito em todas as medidas de proteção - como o uso de máscaras e distanciamento social; promoveu o uso de drogas ineficazes; paralisou a capacidade de coordenação da autoridade federal de Saúde; descartou a importância das vacinas; riu dos temores e lágrimas das famílias e disse aos brasileiros para parar 'de frescura e mimimi'."

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