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domingo, 22 de novembro de 2020

Eleições 2020: Bruno Covas insiste na mentira de que Haddad deixou rombo na prefeitura

No desespero para tentar ser eleito o candidato Bruno Covas (PSDB), insiste bater na tecla de que a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), tenha deixado a prefeitura com uma dívida de R$ 7,5 bilhões, sendo que na verdade o relatório anual de fiscalização das contas sobre o ano de 2016 informa que na época o caixa bruto da Prefeitura era de R$ 5,34 bilhões. Porém, depois de descontadas as despesas que deveriam ser quitadas no curto prazo, o saldo restante era de R$ 3,15 bilhões.

No documento, foi descrito que “as disponibilidades financeiras da Prefeitura em 31.12.16 eram suficientes para saldar as obrigações de curto prazo. Se todas essas obrigações fossem pagas, restaria um saldo da ordem de R$ 3 bilhões”. Portanto, um superávit. Ou seja, diferente do que diz Covas, o dinheiro era mais do que o suficiente para pagar as despesas de curto prazo, até dentro das verbas vinculadas seria possível fazer investimentos na operação urbana.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT chama o candidato do PSDB de mentiroso.” Mentiroso! Jogue limpo com o eleitor, Bruno Covas! O PT não deixou rombo na prefeitura de SP e você sabe disso. Essa fake news já foi desmentida por agências de checagem, mas você insiste em usá-la como mantra. O paulistano merece coisa muito melhor que você na prefeitura”, afirma.

A uma semana das eleições em São Paulo, o jornal Folha de S. Paulo finalmente reconhece que Fernando Haddad, do PT, foi quem mais investiu na cidade: R$ 15,4 bilhões, contra R$ 15,2 bilhões de Gilberto Kassab, R$ 10,4 bilhões de José Serra e apenas R$ 8,2 bilhões de Bruno Covas. Covas tem usado a questão para fazer campanha, além de dizer que recebeu a prefeitura com um rombo nas finanças, embora houvesse dinheiro em caixa.

De acordo com o jornal, a gestão João Doria/Bruno Covas, foi a que menos investiu na cidade de São Paulo ao menos desde 2005, de acordo com levantamento feito com dados da prefeitura. Os investimentos são aquilo que se gasta com obras e outras melhorias que não incluem as despesas fixas, como pagar os salários dos funcionários, a Previdência e os desembolsos com custeio em geral.

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