Powered By Blogger

sábado, 28 de novembro de 2020

Bolsonaro realiza a profecia do desastre anunciado por todos: desemprego vai a 14,6% no brasil

País tem, oficialmente, 14,1 milhões de pessoas desempregadas. É a maior taxa registrada na série histórica, iniciada em 2012. Governo conseguiu o feito de mergulhar o país em recessão, aumentar a crise no mercado de trabalho com inflação alta de alimentos. Mídia e mercado abandonam o ministro Paulo Guedes, depois de apoiarem o impeachment de Dilma e cavar espaço para a agenda neoliberal.

O preço da dramática crise está sendo pago pelo povo. ‘The Economist’ diz que Bolsonaro não será eleito em 2022 por conta da economia fraca. E o ano de 2020 tem tudo para ser lembrado como o pior da história do país.

Dezembro nem começou e o Brasil conta 170 mil mortos pelo Covid-19, com 6,2 milhões de pessoas contaminadas, inflação recorde de alimentos –  9,75% até outubro – e a mais profunda recessão de todos os tempos, com o PIB encolhendo 5,4%. No mercado de trabalho, Jair Bolsonaro conseguiu arrasar. Nesta sexta-feira, o IBGE anunciou a taxa de desempregados no país: 14,6%.

O país já soma mais de 14,1 milhões de pessoas sem carteira de trabalho e ocupação. E a crise vai piorar em 2021, quando cessam os pagamentos do auxílio emergencial de R$ 300, que permitiram a manutenção da popularidade do presidente em níveis razoáveis.

O nível de desemprego é recorde, com a maior taxa registrada na série histórica, iniciada em 2012. Soma-se a isso mais de 40 milhões de pessoas vivendo na informalidade e está pintado o quadro da tragédia que país vive, desde que Dilma Rousseff deixou a Presidência da República, apeada do Palácio do Planalto por um Golpe de Estado desferido por conservadores, militares, o mercado financeiro e a velha mídia oligopolista.

Para quem acreditava que bastava tirar Dilma que os empregos voltariam e a crise econômica cessaria, eis a dura realidade vivida pelo país com Jair Bolsonaro e Paulo Guedes: a desigualdade cresceu e a década de 2010 esta perdida.

Fonte: https://www.zarattinipt.com.br

 

“Conheço vários Bolsonaristas falsos moralistas arrependidos, só que estão enrustidos. E outros tantos não se arrependem de jeito nenhum, porque o arrependimento requer uma força moral distante da personalidade da maior parte dos eleitores do Bozo em 2018!”, (Nailton Porreta).

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Eleições 2020: Para Emir Sader, Agora é Boulos em São Paulo

São Paulo teve três governos de esquerda – as de Luiza Erundina, Marta Suplicy e Fernando Haddad. Se deram em circunstâncias especiais, fizeram, inegavelmente, bons governos, mas nenhum deles conseguiu se reeleger. Agora São Paulo tem, de novo, a possibilidade de ter um governo de esquerda, com a candidatura de Guilherme Boulos. Mais um acontecimento fundamental na história da cidade, caso ele consiga sair vitorioso do segundo turno.

A minha querida cidade de São Paulo necessita urgentemente um prefeito que goste da cidade, que cuide dos paulistanos, que recupere a cidade para os que vivem e trabalham nela. Ir ao centro de São Paulo, por exemplo, tem sido uma tristeza, pelo abandono tem sido uma tristeza, pelo imenso dormitório em que se há transformado a Praça da República e outros logradouros do centro da cidade.

Nem falar das periferias de São Paulo, em que o povão vive em condições muito precárias, sofre com o transporte, com a insegurança, com a deterioração do meio ambiente. Esse povo sofrido merece um prefeito que cuide dele, que o faça se reencontrar com sua cidade, com todos os outros que vivem e sofrem diariamente na cidade.

Votar no Boulos e elegê-lo prefeito de São Paulo é o caminho hoje para que a cidade possa voltar a ser dirigida com amor, com cuidado, com responsabilidade, com competência, com generosidade, com dedicação, recolhendo o que de melhor foi feito pelos governos de esquerda e agregando grande quantidade de novas políticas, criativas, que façam com que São Paulo volte a ser uma cidade acolhedora, humana, solidária.

Que São Paulo volte a ser um grande polo cultural, que volte a ter políticas sociais que afirmem os direitos de toda sua população. Que desarme as cruéis políticas características dos tucanos, que privilegiam os bairros já bem aquinhoados, em detrimento da grande massa da população, intensificando as desigualdades e os privilégios.

Domingo pode voltar a ser um dia histórico para São Paulo, em que governantes e povo paulista voltarão a se encontrar, em que volte a ser agradável viver e trabalhar na cidade. Em que a cidade volte a ser cuidada, volte a ser uma cidade alegre, em que o povo sinta que há um governo que gosta da cidade e do seu povo.

Se São Paulo, a cidade e o estado, não forem definitivamente resgatados das mãos dos tucanos, que tanto se aproveitam delas e tão mal fazem para elas, não teremos, de forma sustentável, um Brasil melhor. São Paulo precisa de muito tempo, de décadas de políticas sociais, de políticas urbanísticas, para fazer dessa cidade tão vibrante, com atividades culturais tão ricas, com um povo que trabalha tanto e que merece viver melhor.

É uma disputa dura, em que os tucanos contam com o establishment, com setores de classe média com mentalidade conservadora, com grandes setores da massa de trabalhadores ainda sem a consciência da sua própria situação, de tal forma os mecanismos de alienação pesam fortemente sobre eles. Mas as vitórias dos governos anteriores mostram que é possível a esquerda voltar a ganhar e governar bem, muito melhor do que os outros governos tem feito.

Agora é Boulos, não importa em que se tenha votado no primeiro turno, não importa a idade, a identidade sexual, a religião, o time de futebol, o bairro em que mora, o trabalho de que vive. Se está criando uma nova maioria em São Paulo, de novo, que é uma nova oportunidade para São Paulo, para seu povo, para o Brasil como um todo, que precisa de uma São Paulo democrática e solidaria.

Por: Emir Sader é um dos principais sociólogos e cientistas políticos brasileiros e Colunista do Portal 247.

 

Quem compara e enxerga a verdade jamais negará que as gestões do PT na cidade de São Paulo foram às que mais investiram na modernização e estruturação no sistema de transportes por ônibus. Vamos aos fatos:

Gestão Erundina – implantou a Municipalização e aumentou 1.500 (um mil e quinhentos)  ônibus na frota e recuperou a CMTC que foi completamente desmontada pela administração do Jânio Quadros;

Gestão Maluff – acabou com a Municipalização, privatizou a CMTC e entregou o transporte nas mãos dos empresários. Estes, só por visarem o lucro e as linhas mais rentáveis, abandonaram as periferias que passaram a ser transportada pelos alternativos (perueiros);

Gestão Pitta – fiel escudeiro de Maluff fez vistas grossas ao sucateamento das empresas de ônibus e ao vertiginoso crescimento do transporte clandestino na cidade. Nesta época, todos os meses aconteciam greves de ônibus devido atrasos nos benefícios e pagamentos de salários;

Marta Suplicy – com muita habilidade enfrentou o caos no sistema de transportes deixado pelo antecessor. Além de aprovar a Lei que reestruturou o sistema, também, regulamentou o transporte alternativo e acabou com a concorrência desleal entre as empresas;

Gestão Serra/Kassab – priorizaram construir o corredor do Fura Fila, iniciou o processa de redução de 500 ônibus da frota, ao invés de exigir a substituição dos mesmos, como previsto nos contratos assinados na administração da Marta o resultado foram milhares de demissões;

Gestão Fernando Haddad – Iniciou o processo de licitação das linhas que exigiria das empresas investimentos em tecnologias para melhorar o atendimento a população, ampliou o tempo de embarque do Bilhete Único e exigiu que todas cooperativas se tornassem empresas com as do sistema estrutural;

Gestão Dória/Bruno Covas – até agora não mostrou empenho algum para melhorar a vida dos paulistanos...

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Eduardo Bolsonaro poderá ser afastado da Presidência da Comissão de Relações Exteriores

A declaração de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) levantando suspeitas sobre a China ferve nos grupos de WhatsApp dos parlamentares, na manhã desta quarta-feira (25/11), e aumenta a pressão sobre o presidente Jair Bolsonaro. A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) prepara um pedido para que ele seja destituído da Presidência da Comissão de Relações Exteriores e tem o aval de vários colegas.

“Esse cara está prejudicando o país. Até quando vamos dar asas a esse louco aí?”, pergunta o presidente da Frente Parlamentar Brasil-China e a frente dos Brics (Brasil, Rússia, Índica, China e África do Sul), deputado Fausto Pinato (PP-SP). Até aqui, o presidente Jair Bolsonaro não se pronunciou, o que também preocupa os deputados. “É inaceitável que o filho do presidente se comporte desse jeito e o presidente não faça nada”, diz a deputada.

O movimento suprapartidário tem razão de ser. Os chineses consideram que, quando um deputado se pronuncia sobre qualquer assunto, ele não externa uma opinião pessoal e sim a posição do Parlamento de seu país. O fato de Eduardo ser filho do presidente Jair Bolsonaro torna o caso ainda mais grave perante os chineses, porque, avaliam os diplomatas, passa a ideia de que o governo brasileira avaliza a posição do deputado. Como filho do presidente da República, avaliam, Eduardo jamais poderia ter lançado desconfianças sobre a tecnologia chinesa.

Para quem não acompanhou, eis o que disse Eduardo, na segunda-feira à noite, num tuíte apagado na manhã de terça-feira, depois que o estrago havia sido feito: “O governo @JairBolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo Governo@realDonaldTrump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”, escreveu o deputado.

 

A contundência da reação do embaixador chinês, Yang Wanming, indica que ele tem todo o aval de Pequim. A Embaixada menciona em seu comunicado que aqueles que insistem nesses ataques “vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil”. O deputado, mais uma vez, provoca uma tensão desnecessária neste momento em que o Brasil depende tanto das compras da China.

 

5G terá grupo de acompanhamento na Câmara

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que já cansou de dizer que Eduardo não fala pelo Parlamento, pediu a deputada Perpétua Almeida que crie um grupo de trabalho para acompanhamento das negociações em torno do 5G. Ela que já foi presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, avisa: “Não quero saber o que é melhor para a China ou para os Estados Unidos. Quero saber o que é melhor para o Brasil. Quem lida com relações internacionais sabe que Nações não têm amigos nem inimigos, têm interesses”, diz a deputada. Pelo visto, Eduardo faltou a essa aula.

Fonte: https://antropofagista.com.br

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Em nossa realidade os partidos estão aí para serem conhecidos e escolhidos!

Você sabia que Ideologias não são somente posições políticas definidas através de lutas mais amplas entre trabalhadores e patrões, mas são elementos que estão no dia a dia das pessoas, na sua rotina de vida? Pode-se dizer que ela é algo alimentado diariamente. Ou seja, Ideologia é tomar partido.

E ser partidário de ideologias significa optar por uma situação no mundo, por uma postura, o que, nesse sentido, trata-se sempre de algo parcial, relativo a apenas um grupo ou a um indivíduo. Atuar em sociedade é agir ideologicamente. Não somente a atuação política é ideológica.

A atuação na vida cotidiana, na decoração da casa, no nosso tipo de roupa, no relacionamento com os amigos, com o cônjuge, em suma, em todas as atividades sociais há ideologia, isto é, ação orientada para realização de certos valores de indivíduos, classes ou sociedades inteiras.

A vivência em sociedade é marcada por conflito de ideologias. As pessoas agem segundo certas ideologias, certas posição que assumem, e veem-se permanentemente sujeitas a influencia de outras ideologias.

Há então, na vida social, um grande confronto, uma verdadeira batalha de ideologias, para que essas ideologias levem as pessoas a realizar suas intenções, há na sociedade certos lugares, certas organizações, melhor dizendo, certas instituições, que praticamente “materializam” essa ideologia.

A função específica dos meios de comunicação (rádio, televisão, jornais, revistas) e certas instituições (escola, igreja, clube) é exatamente a de reforça-la continuamente. O contato e a conversa despreocupada com os amigos atua da mesma maneira. Na vivencia real de todos os dias, ela é praticamente regada.

Como as flores são regadas, têm de receber todos os dias um pouco de água e de sol para viverem, da mesma forma a ideologia precisa ser reforçada.  O contato com os meios de comunicação, assim como com outras instituições, reforça no sujeito a ligação a valores, coesão e a ligação dos indivíduos na sociedade.

Esses órgãos que servem para reforçar a ideologia na cabeça das pessoas chamam-se: “Unidade de Reprodução Simbólica.

Muitas mensagens dos meios de comunicação, por sua vez, dão também a ideia de que a sociedade é unida e homogênea, algo que todos estariam participando. Elas passam às pessoas a noção de que participar da sociedade é consumir esses produtos de que essa é a única forma de participar e de que aí se encontraria a felicidade.

Assim, minimizam o fato real, que é a situação de conflito e desarmonia da sociedade. Ou seja, seu estado de permanente tensão – classes estão em conflito, partidos brigam pelo poder, funcionários subalternos não aceitam seus chefes, maridos brigam com esposas e filhos, em suma, tudo na sociedade é conflitante e todas as relações são permeadas pelos atritos.

A ideologia sabe de tudo, resolve tudo e como é um sistema de noções, de valores e de imagens, tem respostas para qualquer questão: se você possui uma ideologia moderna, você está tranquilo. Mas realmente existe alguma relação entre ideologia e realidade?

Claro que existe. Muitos morreram e foram mortos em nome da ideologia. Por isso é importante que você se informe sobre mecanismos de criação de uma ideologia e saiba por que desconfiar das ideologias dominantes. A sociedade não é harmoniosa nem homogênea e, para reforçar ainda aí essa diferenciação é usado o próprio consumo.

domingo, 22 de novembro de 2020

Eleições 2020: Bruno Covas insiste na mentira de que Haddad deixou rombo na prefeitura

No desespero para tentar ser eleito o candidato Bruno Covas (PSDB), insiste bater na tecla de que a gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), tenha deixado a prefeitura com uma dívida de R$ 7,5 bilhões, sendo que na verdade o relatório anual de fiscalização das contas sobre o ano de 2016 informa que na época o caixa bruto da Prefeitura era de R$ 5,34 bilhões. Porém, depois de descontadas as despesas que deveriam ser quitadas no curto prazo, o saldo restante era de R$ 3,15 bilhões.

No documento, foi descrito que “as disponibilidades financeiras da Prefeitura em 31.12.16 eram suficientes para saldar as obrigações de curto prazo. Se todas essas obrigações fossem pagas, restaria um saldo da ordem de R$ 3 bilhões”. Portanto, um superávit. Ou seja, diferente do que diz Covas, o dinheiro era mais do que o suficiente para pagar as despesas de curto prazo, até dentro das verbas vinculadas seria possível fazer investimentos na operação urbana.

Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT chama o candidato do PSDB de mentiroso.” Mentiroso! Jogue limpo com o eleitor, Bruno Covas! O PT não deixou rombo na prefeitura de SP e você sabe disso. Essa fake news já foi desmentida por agências de checagem, mas você insiste em usá-la como mantra. O paulistano merece coisa muito melhor que você na prefeitura”, afirma.

A uma semana das eleições em São Paulo, o jornal Folha de S. Paulo finalmente reconhece que Fernando Haddad, do PT, foi quem mais investiu na cidade: R$ 15,4 bilhões, contra R$ 15,2 bilhões de Gilberto Kassab, R$ 10,4 bilhões de José Serra e apenas R$ 8,2 bilhões de Bruno Covas. Covas tem usado a questão para fazer campanha, além de dizer que recebeu a prefeitura com um rombo nas finanças, embora houvesse dinheiro em caixa.

De acordo com o jornal, a gestão João Doria/Bruno Covas, foi a que menos investiu na cidade de São Paulo ao menos desde 2005, de acordo com levantamento feito com dados da prefeitura. Os investimentos são aquilo que se gasta com obras e outras melhorias que não incluem as despesas fixas, como pagar os salários dos funcionários, a Previdência e os desembolsos com custeio em geral.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Eleições 2020: trajetória política do candidato Guilherme Boulos

O candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL), é filho de pais médicos, inteligente, estudioso, se graduou na USP. Desde criança sobre a influência dos pais sentia o desconforto com a miséria que via nas ruas. No mestrado pesquisou sobre a depressão em moradores de rua. Época que conheceu mais de perto as dores do mundo.

Para conhecer melhor as demandas do povo, foi morar com os sem-teto por um tempo. Ou seja, conheceu na prática aquilo que seu adversário Bruno Covas (PSDB) conhece pela teoria. Inclusive, conheceu sua esposa dentro do movimento e com ela mora no Campo Limpo (Zona Sul), bairro na periferia de SP.

Neste segundo turno estamos diante de alguém que tem uma trajetória incomum. Voltada para o bem do coletivo, especialmente dos mais pobres. Ele poderia ter seguido qualquer caminho profissional, inteligência não falta e financiamento dos pais teria. Mas, ele optou por ajudar o país.

Como muitos brasileiros (as) não acredito em salvador da pátria. Mas, acredito em gente do bem. Por isso te peço. Se você não sabe em quem votar para prefeito de São Paulo. Vota no Boulos. Dá uma chance para uma mudança radical na política.

Na hora de votar não esqueça que o atual prefeito chegou ao segundo turno do pleito em que tenta a reeleição com um problema: o vice de sua chapa, o vereador Ricardo Nunes (MDB). Segundo o jornal Folha de S.Paulo, uma entidade ligada a Nunes pagou com dinheiro público empresas investigadas na máfia das creches e uma dedetizadora que pertence à família do parlamentar.

Boulos deverá colocar ainda mais em evidência as suspeitas que pesa sobre o parlamentar. No sábado (14/11), a campanha de Boulos disparou para seguidores nas redes sociais um vídeo em que compara o vice da chapa de Covas com a do PSOL, a deputada federal Luiza Erundina (PSOL).

"Minha vice é Luiza Erundina, a melhor prefeita que São Paulo já teve! Mulher Honesta e Guerreira. E o vice do Bruno Covas, você conhece? Assista ao vídeo e compartilhe", dizia a mensagem. Uma narradora relembra o caso de violência doméstica envolvendo Nunes e sua esposa, além de citar as suspeitas envolvendo dinheiro público. "É um sujeito assim que você quer na prefeitura de São Paulo?" é a pergunta que encerra o vídeo.

Por isso não se esqueça que o voto não tem preço, mas tem consequências! E que à administração Doria/Covas fez às seguintes maldades com os mais necessitados da cidade:

Ø  Cortou o Leve Leite;

Ø  Mandou marcar as mãos dos alunos na escola pra não repetirem merenda;

Ø  Cortou o passe livre para estudantes;

Ø  Diminuiu o tempo da integração do bilhete único;

Ø  Tirou de circulação todos os patinetes de empresas como Yellow e Green;

Ø  Gastou 100 milhões na obra do vale do Anhangabaú, tirando todas as árvores, que alaga toda vez que chove;

Ø  Na pandemia criou um rodízio sem fundamento que jogou a população pro transporte público, aonde a contaminação é maior, e ainda reduziu a frota de ônibus;

Ø  Disse que iria salvar vidas e não empregos em São Paulo, e no final não salvou nem vidas e muito menos os empregos;

Ø  Tem como vice o Ricardo Nunes, investigado por suposto superfaturamento de creches.

É uma verdadeira vergonha!

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Eleições 2020: A derrota de Bolsonaro nas eleições municipais em números

O presidente Jair Bolsonaro pediu votos para 59 candidatos – entre prefeito e vereador– em sua live eleitoral. Porém, 47 dos apoiados foram derrotados nas urnas no domingo (15/11). De todos os 68 candidatos que se registraram nas urnas como “Bolsonaro”, segundo o TSE, somente um se elegeu: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente – mesmo assim, em segundo lugar, atrás do vereador Tarcísio Motta (PSOL-RJ).

Carluxo recebeu 71 mil votos ante 86 mil do vereador mais votado do Rio de Janeiro. A mãe de Carluxo, Rogéria Bolsonaro (Republicanos), também tentou uma vaga na Câmara do Rio. No entanto, ela só conseguiu 2.034 votos –insuficientes para se eleger.

“Wal do Açaí” lutou por uma vaga de vereadora em Angra dos Reis (RJ). Na urna ela apareceu com o nome de “Wal Bolsonaro”, mas os eleitores não a elegeram. Wal obteve apenas 300 votos.

Há também os casos mais emblemáticos como o de São Paulo, onde Jair Bolsonaro apoiou o apresentador Celso Russomanno (Republicanos). Após a manifestação do presidente, o candidato à Prefeitura paulistana despencou do primeiro lugar para o quarto. Um horror.

Bolsonaro também não conseguiu estimular os eleitores a votarem em Bruno Engler (PRTB) – o “candidato gordinho”–, que amealhou apenas 9,95% dos votos em Belo Horizonte (MG). O presidente ainda tem um malsucedido histórico de apoio em outras partes do mundo.

Recentemente, Donald Trump perdeu a presidência dos EUA após o apoio de Bolsonaro; Benjamin Netanyahu, de Israel, teve de dividir o governo após apoio de Bolsonaro; Mauricio Macri, da Argentina, não ganhou a reeleição após o apoio de Bolsonaro; Carlos Messa, da Bolívia, não conseguiu segurar o candidato de Evo Morales após apoio de Bolsonaro.

Por conta desses números desfavoráveis é que Jair Bolsonaro é considerado o “Mick Jagger” da política brasileira.

Fonte: https://www.esmaelmorais.com.br

Eleições 2020: Boulos: ‘Moradia não é projeto eleitoral, mas uma questão de vida’

Durante o primeiro debate após o primeiro turno das eleições municipais realizado na noite de segunda-feira (16/11), pela CNN Brasil, o candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse que pretende enfrentar o déficit habitacional da e adotará um programa de moradia para a construção de 100 mil casas populares em regime de mutirão na cidade de São Paulo.

“Vamos trazer de volta o programa de mutirões que foi criado quando minha vice, Luiza Erundina, foi prefeita de São Paulo. É possível construir em grande quantidade porque nesse sistema são as famílias que constroem suas casas, as construtoras são excluídas e tudo fica mais barato”, disse. “Moradia não é projeto eleitoral. Para mim é questão de vida”.

Em resposta ao oponente Bruno Covas (PSDB), que reduz a solução de gargalos em diversos setores à assinatura de novos contratos com investidores, Boulos não deixou por menos. “Covas, vocês insistem muito nessa questão das parcerias com a iniciativa privada”, disse, referindo-se também ao governador tucano João Doria.

“Mas vocês não conhecem a realidade de pessoas de baixa renda, que nem podem passar na porta do banco, que precisam decidir entre pagar o aluguel ou comer, ou que moram de favor, sofrendo todo tipo de humilhação, ou em encostas. Nós não podemos nos isentar dessa responsabilidade.”, afirmou Boulos.

 

Pandemia

A segunda onda da infecção pelo novo coronavírus no país, que ainda não controlou nem a primeira, foi outra questão que expôs os desacertos das políticas adotadas na cidade com o maior número de casos e mortes e a incapacidade da atual gestão que busca a reeleição. Como se pudesse enganar a todos, Covas afirmou que conduziu ações conjuntas com o estado, que foram construídos hospitais de campanha e que ao contrário de muitos lugares, em São Paulo “os médicos não tiveram de escolher quem iria viver”.

Isso em resposta a Boulos, que afirmou que, se eleito, faria tudo o que não foi feito em São Paulo – as testagens em massa, o isolamento, o envolvimento dos agentes comunitários de saúde na busca de casos de contaminação e investimentos para ampliar a capacidade dos hospitais públicos.

 

Chamado de “engenheiro de obra pronta”, Boulos dispensou o título, já que a “obra falhou”: lembrou que nenhum hospital de campanha foi construído na periferia, onde mais morrem vítimas da covid-19, não foram feitos investimentos em hospitais e ao contrário do que diz o tucano, faltou respiradores em diversos hospitais.

 

Dinheiro público

Um ponto alto do debate foi a discussão em torno de recursos para a execução dos projetos. Enquanto Covas falava em planos para atrair investimentos da iniciativa privada, já que segundo ele a prefeitura tem dificuldades de caixa, Boulos propôs o equilíbrio das contas por meio da cobrança dos grandes devedores.

“Há R$ 130 bilhões na dívida ativa que poderiam ser cobrados. Para isso vamos contratar mais auditores, modernizar o sistema para digitalizar tudo. Mas muitas vezes não há interesse de cobrar. Há ainda prejuízos com contratos com a gestão do lixo, de mais de R$ 300 milhões ao ano segundo o Tribunal de Contas. Por que você e Doria não mexeram nesse vespeiro?”, questionou.

A pergunta despertou a ira do tucano, que ele desconversou para ganhar tempo. Covas disse se sentir ofendido “nos princípios morais que aprendeu em casa”. E se limitou a dizer que muitos contratos de varrição, assinados na gestão anterior, haviam sido alterados.

Questionado sobre a proposta de reforma tributária que tramita na Câmara, que retira ainda mais recursos dos municípios, Boulos foi enfático: “Sou contra tirar mais recursos de São Paulo como de qualquer município. A União já concentra mais recursos que os municípios”, disse, se comprometendo a liderar um movimento de prefeitos no Congresso para exigir mudanças na proposta do governo Bolsonaro.

 

Tom agressivo

O debate, que durou duas horas, foi marcado pelo tom agressivo do atual prefeito de São Paulo. “Como chefe de movimento que é, em que está acostumado a mandar, não sabe que nem todo dinheiro em caixa quer dizer que é para se gastar. E que política se faz com diálogo”, emendou ao questionamento de Boulos sobre a insuficiência de investimentos municipais no combate à pandemia, que deveria incluir a ajuda econômica a pequenos comerciantes e trabalhadores informais.

 

Mas a agressividade foi dando lugar ao desconforto causado pela associação de seu nome ao de João Doria. O BolsoDoria, segundo Boulos, que Covas quer esconder porque foi eleito em 2018, em uma eleição marcada pelo ódio. “Tinha gente apertando botão da urna eletrônica com cano de revólver. Desta vez, o voto foi de esperança, não de ódio”. E também por uma réplica do candidato do Psol: “Covas quer criminalizar o movimento. Fiquei assustado com o seu discurso de raiva após o resultado das urnas, ao se referir às nossas propostas como radicalismo. Você não precisa fazer eco ao discurso do autoritarismo”.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Eleições 2020: candidato do PT promete devolver aos paulistanos tudo que Bruno e Doria cortaram

O candidato a prefeito Jilmar Tatto (PT), garante  que, principalmente, o  povo da periferia terá de volta todos programas sociais extintos no governo Doria/Bruno Covas. Como exemplos cita o Leve Leite, as 4 horas do Bilhete Único, o Passe dos Estudantes. Se for eleito implantará o Passe Livre para quem tem consulta ou cirurgia, com acompanhante, para quem está desempregado.

“Nós vamos fazer 40 mil casas para quem ganha até três salários mínimos na cidade de São Paulo. O nosso programa de governo é, disparado, o melhor apresentado entre todos os candidatos. A gestão atual tira leite de criança, inaugura hospital que já estava aberto e o Bruno tenta esconder o apoio do impopular Doria, além de sempre fugir das perguntas sobre o seu vice, atolado em denúncias de corrupção”, diz.

A educação de qualidade terá prioridade na sua gestão, que segundo ele, sempre foi prioridade nos governos do PT. “Construimos 22 CEUs que levaram educação, cultura e lazer para a periferia e daqui a três dias SP começa a escrever as próximas páginas da sua história. O PT precisa voltar a prefeitura, só assim vamos voltar a investir nos CEUs e levar ensino integral, criar vagas e zerar a fila na educação infantil”, afirma Jilmar.

Que também, promete reorganizar o calendário escolar para recuperar o tempo perdido com a pandemia, ao longo dos quatros anos de governo. Em sua opinião nenhum outro partido fez mais pelo povo de SP quanto o PT e as principais obras realizadas na cidade nos últimos 30 anos foram feitos durante as gestões petistas.

Confiante na vitória, lembra que os programas mais modernos e as iniciativas mais ousadas teve sua participação como secretário de Abastecimento, das Subprefeituras e dos Transportes. “Com meu conhecimento da cidade e o melhor programa de governo, estou confiante que posso fazer de São Paulo novamente uma cidade inovadora e de mais oportunidades para todas e todos. Por isso, dia 15 é 13 na urna e no coração. Conto com você”, espera Tatto.

Para incentivar a militância na reta final da campanha o candidato utiliza as seguintes frases: Não é hora para inventar. É hora do PT voltar. Com a força do PT e do povo da periferia, vamos para o segundo turno! PT é um partido de chegada e de luta!  Seguiremos firmes! É hora de votar 13, votar PT para mudar São Paulo! Vem com a gente! Jilmar Tatto prefeito 13Carlos Zarattini vice-prefeito.

Conselho da PGR manda reabrir inquérito eleitoral contra Flavio Bolsonaro

Conselho Institucional do Ministério Público Federal determinou a reabertura de inquérito eleitoral contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) por suspeitas de falsidade ideológica eleitoral. No julgamento realizado nesta quarta-feira (11), o conselho rejeitou o recurso da defesa do senador para manter o arquivamento do caso.

O inquérito eleitoral investiga se ele omitiu os valores dos seus imóveis em declarações à Justiça Eleitoral e se houve lavagem de dinheiro nessas transações. Em maio, o promotor eleitoral Alexandre Themístocles, do Ministério Público do Rio, pediu à Justiça Eleitoral o arquivamento do caso, confirmando posicionamento da Polícia Federal pela inexistência de indícios de crimes. A informação é do jornal O Globo.

Entretanto, em decisão proferida em 3 de junho, o juiz Flávio Itabaiana, titular da 204ª Zona Eleitoral e que também conduziu as investigações do caso da rachadinha, discordou do arquivamento e enviou o caso para a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão da Procuradoria-Geral da República (PGR).

O conselho, por unanimidade, decidiu que o inquérito deve ser reaberto. "O conselho institucional do MPF, no processo do item 8 da pauta, à unanimidade, decidiu pelo desprovimento do recurso para manter a decisão da 2ª CCR que não homologou o arquivamento para determinar, no entanto, que os autos sejam restituídos ao procurador regional eleitoral com atribuição para designação do procurador que atuará no feito de ali por diante", afirmou a subprocuradora-geral da República Célia Delgado, ao final do julgamento.

A investigação foi iniciada em 2018, a partir de uma notícia-crime feita pelo advogado Eliezer Gomes da Silva que apontou o fato de Flávio ter declarado em 2014 e 2016 ser proprietário de um apartamento no bairro de Laranjeiras, mas ter atribuído valores diferentes para o mesmo apartamento em cada ano.

Em 2014, Flávio declarou o imóvel com valor de R$ 565 mil, mas quando disputou a prefeitura carioca em 2016 ele declarou R$ 423 mil — metade do patrimônio, que no total teria R$ 846 mil.

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

Jilmar Tatto é o candidato com mais propostas para as mulheres em SP

Quem se dispõe a comparar, logo irá perceber o quanto o programa de governo de Jilmar Tatto é muito superior aos demais. Algumas pautas, aliás, sequer aparecem nos materiais apresentados pelos adversários. Quer um exemplo? Quando o assunto é proposta para a mulher, o petista ganha de lavada de Bruno Covas, Márcio França e Celso Russomano.

A palavra mulher (ou mulheres) aparece 68 vezes no programa do petista, contra apenas 6 do tucano, uma do candidato do PSB e nenhuma do representante do Patriotas. Mas calma que fica ainda melhor. Quem procurar por propostas, verá que Jilmar tem 25 exclusivamente direcionadas às pautas femininas, isso sem contar com as que as beneficiam direta ou indiretamente.

Os outros três candidatos não apresentam nenhuma proposta clara. Bruno cita uma uma outra coisa que diz ter feito, mas não aponta nenhum caminho para combater, por exemplo, combater a violência de gênero. França não diz nada com nada e Russomano simplesmente ignora a existência das mulheres em seu programa de governo.

 

A história das eleições municipais em SP mostra que o paulistano costuma decidir o voto quase que de frente para as urnas. É isso que torna essa reta final de campanha decisiva. São poucos dias para convencer o eleitor e a eleitora a comparar os programas de governo dos candidatos e ver quem te o melhor e mais completo projeto para que a cidade supere a crise a partir do ano que vem.  A seguir, mostraremos mais 25 motivos para que você escolha Jilmar Tatto no domingo.

 

As 25 propostas de Jilmar Tatto para as mulheres:


• Criar campanhas de conscientização com os setores que promovem o combate ao racismo, à LGBTfobia e à Violência contra as Mulheres, valorizando, simultaneamente, a Cultura Periférica.

• Promover a redução das desigualdades regionais dentro do município, com a geração de emprego e renda prioritariamente nas áreas com alta densidade populacional e limitada oferta de empregos, focando nas iniciativas voltadas à inclusão social dos segmentos mais vulneráveis, como jovens, mulheres e população negra e indígena.

• Fortalecer a formação e qualificação dos trabalhadores, com especial atenção para as mulheres e imigrantes.

• Criar políticas habitacionais específicas, cota habitacional ou selo para pessoas em situação de vulnerabilidade, imigrantes, população LGBTQIA+, pessoas idosas, com deficiência física e mental e mulheres agredidas, e garantir a representatividade desses segmentos sociais no Conselho Municipal de Habitação.

• Combater as duas formas de violência: a da vida privada (o feminicídio, o racismo, a xenofobia, perseguição à população LGBTQIA+, etc.) e a violência do Estado (a violência da repressão da polícia, do aparelho de Estado, da legislação). O prefeito do PT deve enfrentá-las, e, portanto, são imprescindíveis ações conjuntas com os setoriais de Mulheres, LGBTS, de combate ao racismo, assim como articular políticas conjuntas envolvendo SDH, SJ e GCM.

• Considerar, no calendário oficial da cidade, o dia 5 de setembro como Dia Internacional da Mulher Indígena, dando visibilidade e voz a essas mulheres.

• Oferecer atenção especial para as mulheres e mães indígenas, garantindo que as famílias tenham total acesso aos direitos garantidos a todos os munícipes, como programas de assistência social, documentos, entre outros

• Implementar políticas para enfrentar a mortalidade de travestis, mulheres transexuais, homens trans e intersexos e a agressão a pessoas LGBTQIA+. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) precisa ser treinada para contribuir no combate à violência e à discriminação. Temas relacionados à diversidade sexual precisam constar nos concursos públicos para a função.

• Criar casas de convivência para a população T (Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans).

• Implantação do programa Guardiã Maria da Penha, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), do Ministério Público, e a Guarda Civil Metropolitana (GCM), que, por meio de visitas domiciliares, monitora tentativas de aproximação de agressores em relação às mulheres que possuem Medidas Protetivas com base na Lei Maria da Penha.

• Realização da maior Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres da história da cidade, com 1.420 delegadas.

• Constituir um órgão gestor de política para as mulheres, com capacidade de interagir no ambiente interno do governo, para além da simples soma de ações isoladas.

• Considerar as especificidades de mulheres lésbicas, transexuais, negras, com deficiência e em situação de prostituição na atenção à saúde da mulher.

• Garantir o acesso a contraceptivos e ao planejamento familiar.

• Fazer cumprir a Lei do Planejamento Familiar, que permite laqueadura e vasectomia, inclusive nas unidades geridas por instituições religiosas.

• Garantir o acesso aos serviços de abortamento legal na cidade, ampliando a rede de serviços credenciados, utilizando como referência o Hospital Tide Setúbal, de São Miguel.

• Inaugurar Centros de Partos Humanizados, em especial na Região Leste, com atenção culturalmente adequada a mulheres imigrantes, indígenas, lésbicas, bissexuais, negras transexuais.

• Ampliar a rede de atendimento (Assistência Social, Direitos Humanos e Saúde) para responder às demandas das mulheres que vivem nos extremos periféricos da cidade.

• Diminuir o tempo de espera no atendimento das mulheres para exames de rotina, detecção do câncer de mama (mamografia), útero e ovário.

• Realizar campanhas permanentes contra a violência às mulheres, nos transportes públicos, por exemplo, bem como o compromisso com a construção de uma educação não sexista, não racista, não xenofóbica e não lgbtfóbica na cidade.

• Criar uma campanha de informação sobre a Lei Maria da Penha, instruindo as mulheres sobre como proceder em caso de violência.

• Capacitar funcionários públicos para atendimento à mulher e contra a violência.

• Ônibus Móvel da Secretaria das Mulheres para atender vítimas de violência, projeto que funcionava com êxito na gestão do prefeito Fernando Haddad.

• Promover a igualdade salarial entre mulheres e homens que desempenham as mesmas funções e o enfrentamento permanente ao assédio no ambiente de trabalho.

• Combater a falácia da ideologia de gênero. Tratar de diversidade é explicar que a sociedade é composta por diversos grupos de pessoas, que precisam ser respeitados, independentemente da orientação sexual, da identidade ou da comunidade de que fazem parte. Ensinar as crianças a não terem preconceito contra o diferente, mas acolher e respeitar essas diferenças, apesar de nossas crenças e convicções pessoais, familiares e/ou religiosas.

Fonte: https://jilmartatto.com.br


Eleições 2020: Deputado Zarattini acredita que 30% dos indecisos podem votar no PT

O deputado federal Carlos Zarattini (PT), candidato a vice-prefeito na chapa do petista Jilmar Tatto, diz que eles têm expectativa de crescer até o dia do primeiro turno da eleição municipal, no domingo (15/11), e explica, que não é certo abrir mão da candidatura para ajudar Guilherme Boulos (PSOL). Também destaca que parte do grande número de indecisos - cerca de 30% na pesquisa espontânea - pode votar na legenda.

Em sua opinião o apoio que têm recebido nas ruas e as chapas de vereadores, reforçam sua esperança em uma virada até o dia da eleição. E que a única hipótese que poderia contribuir para que sua chapa fosse desfeita, seria a certeza de que todos seus votos migariam para Boulos.

"Isso poderia ser discutido se a gente tivesse certeza de que os votos iriam para o Boulos. Mas não existe nem essa certeza. O próprio Datafolha mostra que a segunda opção de voto do eleitor do Tatto não necessariamente é o Boulos. Por que a gente faria isso?", diz.

Seus argumentos é reforçado pelo resultado da pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (6/11), nela, entre os eleitores que a segunda opção de voto dos que dizem que escolherão Tatto é Bruno Covas (PSDB), com 27%, seguido de Boulos (25%) e Márcio França (19%).

"Tanto é que nem o próprio Boulos nos procurou para falar isso. Ele faz a mesma análise que a gente, na minha visão. A de que voto não vai necessariamente para ele. A expectativa de tirar a campanha não existe", completa.

"A solução política parece fácil, teoricamente, mas a solução eleitoral nem sequer é garantida", pontua Zarattini. "Sem falar que temos cerca de 70 candidatos para vereador. O que falaríamos para eles? Seria dar cavalo de pau em um transatlântico que você pode levá-lo a afundar. Não tem essa expectativa", afirma Zarattini.

 

Faltam 4 dias para votar 13! É hora de mudar SP!

 

Quando a cidade precisou de saúde, o PT fez 8 hospitais e mais de 30 unidades da Rede Hora Certa. Quando a cidade precisou de mobilidade, o PT fez 400 km de corredores de ônibus, outros 400 km de ciclofaixas, o Bilhete Único e o Passe Livre para estudantes. Quando a cidade precisou de educação, o PT criou os CEUs. Quando a cidade precisou de lazer, o PT criou a Paulista Aberta e fez renascer o carnaval de rua na cidade.

Agora a cidade precisa novamente da gente. Porque SP precisa de emprego. Nos 100 primeiros dias da minha gestão, vamos colocar em prática a Operação Trabalho: parceria entre a prefeitura e pequenos produtores, comerciantes e profissionais liberais para a realização de uma série de serviços. Isso vai gerar ao menos 500 mil vagas de empregos.

 

Faltam quatro dias para que você decida em quem votar. Veja as nossas propostas e descubra o quanto estamos empenhados em mudar a cidade.

 

O número da esperança é 13!

 

É um grande erro comparar as eleições de agora com as de 2016 e 2018. O povo percebeu o quanto foi enganado e o resultado está aí: vivemos uma das maiores crises da nossa história, São Paulo e o Brasil sofrem com o retrocesso. Não há mais espaço para retirada de direitos, privatizações, corte de salários, demissões em massa, mas, principalmente, não há mais espaço para discursos de ódio.

São Paulo precisa voltar a ser a cidade do amor, acolhedora e solidária e que se mobiliza como em nenhum lugar do país para defender causas nobres. Das “Diretas Já” ao “Ele Não”, SP é resistência, SP é amor. Nós vamos devolver esperança à nossa cidade. Vamos criar oportunidades para todas e todos. Para isso, conto com o seu voto! Dia 15, é 13! Na urna e no coração. 

 

O povo sente saudade do Lula; o povo quer o PT de volta

 

Não é difícil explicar porque em todo lugar que eu vá tem gente que pergunta do Lula. A vida era outra com ele e o povo sabe disso. O povo percebe na hora do almoço, na hora de pegar transporte, na hora de pagar as contas. Quando Lula defende uma causa, o povo acaba defendendo também.

É assim aqui em SP. Afinal, que outro partido teria um projeto tão claro para criar 500 mil vagas de emprego diretas, por meio de mutirão de obras e cooperativas? Só o PT. É sério, gente, fica até chato comparar, mas não tem jeito: a diferença do nosso programa de governo para os demais é gigantesca.

PT é um partido de chegada e de luta!  Seguiremos firmes! É hora de votar 13, votar PT para mudar São Paulo! Vem com a gente!

Por: Jilmar Tatto PT.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Eleições 2020: candidatos apoiados por Bolsonaro derretem nas pesquisas

O sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, analisou, em participação no programa Giro das 11, a situação dos candidatos apoiados direta ou indiretamente por Jair Bolsonaro, que disputam o pleito eleitoral de 2020. Ele afirma que as candidaturas identificadas com Bolsonaro "estão derretendo". As pesquisas da última semana confirmam as projeções de Coimbra.

Segmentos da imprensa conservadora, que apostavam numa vitória bolsonarista nas eleições, começaram a aderir à visão de Marcos Coimbra (leia no final). Ele observa que “os candidatos não estão mal porque começaram tarde a campanha, ou porque Bolsonaro não tem partido, mas simplesmente porque as pessoas não querem votar em nomes ligados ao bolsonarismo”.

‘Trinta por cento querem, outros 70% dos eleitores não. Como que se ganha eleições se 70% não votam em você?’, questionou e citou o desempenho duas maiores cidades do Brasil.

O candidato à reeleição no Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), em terceiro lugar nas pesquisas, tem chances cada vez mais remotas de ir ao segundo turno. Já em São Paulo, Celso Russomanno (Republicanos) caiu 7% nas últimas semanas. ‘No Rio, Crivella imita Russomanno. Agarram-se com todas as suas forças a Bolsonaro. Chega a beirar o ridículo’, critica.

Segundo o sociólogo, “a eleição para Bolsonaro será ruim, mas se não fosse a pandemia seria ainda pior, pois estamos em um cenário muito relativizado”. Ele considera que a criação do auxílio emergencial freou uma conjuntura ainda mais drástica para Bolsonaro. “Ocorreu uma imensa transferência de recurso para a maioria mais vulnerável da população”, explica.

“Nós sabemos que esse programa nunca foi da intenção de Bolsonaro, mas foram forçados por conta da pressão política e social. Isso refletiu positivamente em sua popularidade. Bolsonaro cresceu 9 pontos percentuais em sua popularidade às custas de R$ 400 bilhões concedidos ao auxílio emergencial. Se ele fosse um cara mais respeitável e gostável, esse número seria muito maior”, afirmou Coimbra.

 

Folha de S.Paulo adere à visão de Coimbra

O jornal conservador Folha de S.Paulo, que vinha apostando até agora na vitória de candidatos de direita apoiados por Bolsonaro nas capitais, mudou sua aposta neste sábado (31). Leia trechos do artigo publicado pelos jornalistas Gustavo Uribe, Ranier Bragon e Daniel Carvalho:

"O principal receio que levou Bolsonaro a hesitar em apoiar candidaturas às eleições municipais deste ano, o de ligar o seu nome a fracassos eleitorais, corre o risco de se tornar realidade, mostram as mais recentes pesquisas.

Em um primeiro momento resistente a entrar na disputa no primeiro turno, o presidente cedeu à pressão de aliados e anunciou apoios. Os nomes escolhidos por ele, no entanto, assim como outros que, mesmo sem o apoio, tentam colar suas imagens à de Bolsonaro, enfrentam adversidades eleitorais.

Nomes que encampam um discurso antipolítica, vários deles alinhados a Bolsonaro, têm amargado as últimas colocações em pesquisas do Datafolha e do Ibope, a maior parte delas lideradas por nomes já conhecidos do mundo político."

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

Filho zero um do presidente Bolsonaro é denunciado por lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso da ‘rachadinha’

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), o filho zero um do presidente Jair Bolsonaro, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita no âmbito das investigações do caso Queiroz, segundo adiantou o jornal Estado de S. Paulo. A denúncia foi apresentada ao Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio em 19 de outubro, mas foi recebida pelo desembargador, que na ocasião estava de férias, somente nesta terça-feira 3/11).

Ele é apontado como líder de um esquema corrupto —apelidado de rachadinha— que desviava parte dos salários —pagos com dinheiro público— de 23 ex-assessores de seu gabinete entre 2007 e 2018, período em que foi deputado estadual no Rio. O ex-policial militar e ex-assessor Fabricio Queiroz, espécie de faz tudo da família Bolsonaro, é tido como operador financeiro do grupo e foi denunciado, junto com outros 15 ex-assessores, pelos mesmos crimes que seu antigo chefe. Ambos negam as acusações.

As investigações, que começaram em meados de 2018 após Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimentações atípicas nas contas de Queiroz, concluíram que no mínimo 2,7 milhões de reais foram movimentados por Flávio a partir de funcionários que, em sua maioria, não exerciam suas atividades no gabinete ou sequer davam expediente da Assembleia do Rio.

Desse montante, pouco mais de dois milhões vieram de centenas de transferências bancárias e depósitos em espécie feitos por ao menos 13 assessores com quem o ex-policial tinha relação de parentesco, vizinhança ou amizade. Segundo as investigações, o dinheiro era então repassado para Flávio Bolsonaro através de outros depósitos ou pagamento de despesas pessoais. Sempre em dinheiro vivo. O MP do Rio identificou mais de cem boletos de escola e plano de saúde pagos com dinheiro em espécie, além de um depósito de 25.000 reais na conta bancária da esposa de Flávio Bolsonaro.

A ocultação do dinheiro também se dava a partir de transações imobiliárias de pagamentos na loja de chocolates da qual Flávio Bolsonaro era sócio. Além disso, o inquérito também reforçou ainda mais o elo de Queiroz e da família Bolsonaro com Adriano Magalhães da Nóbrega, o ex-capitão do Bope que liderava o grupo miliciano Escritório do Crime, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes e que estava foragido até ser morto em uma operação policial em fevereiro deste ano. Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano, também foram empregadas no gabinete e Flávio repassaram juntas para Queiroz 200.000 reais, sempre de acordo com o MP. As pizzarias de Raimunda teriam repassado ainda outros 200.000 reais.

O MP ainda identificou nove ex-assessores de Flávio que são parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-esposa e mãe do filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro. Seis teriam sacado mais 90% de seus salários, e outros três mais de 70%, somando quatro milhões de reais.

Toda essa movimentação financeira gerou reportagens na imprensa que levaram Queiroz para o centro dos holofotes no final de 2018. Após ser submetido a uma cirurgia para a retirada de um câncer no hospital Albert Einstein, em janeiro de 2019, o faz-tudo do clã Bolsonaro sumiu dos radares das autoridades.

No período em que ficou escondido, o ex-policial seguia dando ordens através de mensagens de celular e “atuava de forma sistemática para embaraçar as investigações”, segundo o MP. Foi com base nessa suspeita de tentar obstruir a Justiça que Queiroz foi preso preventivamente em 18 de junho. Ele foi encontrado na casa do advogado Frederick Wassef, que representava Flávio e é bastante próximo ao presidente.

 

89.000 para Michelle

No radar das autoridades estão ainda os 27 depósitos em cheque feitos por Queiroz a Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, que somam 89.000 reais. No total, o valor repassado por Queiroz a parentes do mandatário pode chegar a quase 450.000 reais.

Além disso, escrituras públicas indicam que o vereador Carlos Bolsonaro, o filho zero dois do presidente, pagou 150.000 reais em dinheiro vivo por um apartamento quando tinha 20 anos de idade, segundo informou o Estado de S. Paulo.

O jornal O Globo identificou que o deputado federal Eduardo Bolsonaro, o filho zero três, usou 150.000 reais em dinheiro vivo para pagar parte de dois apartamentos na zona sul do Rio comprados em 2011 e 2016. Apesar não ser ilegal, a compra de bens de alto valor com dinheiro vivo gera suspeitas de lavagem de dinheiro.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil