O Secretário de Formação e
Cultura do Sindicato dos Motoristas de São Paulo (SINDMOTORISTAS) Valmir
Santana (Sorriso), fez assembleia com os trabalhadores (as) da Empresa Mobi Brasil
– Jabaquara, na manhã de terça-feira (6/01) e convocou para Assembleia Geral da
categoria que se realizará quarta-feira (7/01), a partir das 15h00, na Quadra
do Sindicato dos Bancários – SP.
“O presidente Valdevan
Noventa e a diretoria do Sindicato farão uma grande ofensiva contra a aplicação
da Lei da Reforma Trabalhista apoiada pelo presidente golpista Michel Temer. Algumas
empresas do sistema já começaram aplicar as maldades desta legislação. Muitas delas
implantaram uma hora de almoço sem a remuneração dos 30 minutos que temos
garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho”, alertou.
Disse que outras implantaram
o Banco de Horas e pensam em contratar funcionários (as) terceirizados nas
funções de motoristas, cobradores e setor da manutenção, além de querer impor goela
abaixo outras perversidades respaldadas na nefasta Lei 13.467/2017,
principalmente, após expirar a validade da Convenção Coletiva de Trabalho que
encerrará dia 30 de abril.
“É importante o apoio e
participação de todos nesta grande batalha. Nossa luta será para barrar o maior
retrocesso imposto à classe trabalhadora nos últimos anos. A nova legislação
trabalhista, apoiada e patrocinada pelos patrões do sistema de transportes
liquidou completamente o mínimo de proteção que tínhamos na CLT e criou
robustos obstáculos para termos acesso à Justiça do Trabalho”, esclareceu.
Sorriso foi objetivo ao
afirmar que vivemos diante de uma lei “perversa” que só visa retirar direitos,
enfraquecer o Movimento Sindical e facilitar a vida dos que nos exploraram e
sobrevivem do lucro fácil. Ao solicitar o envolvimento dos trabalhadores (as),
fez uma retrospectiva do mandato do presidente Noventa e das condições adversas
de trabalho enfrentadas nas garagens.
“Na questão referente
jornada de trabalho, todos lembram que tínhamos mais de nove mil profissionais contratados
como Genérico. Acabamos com esta terrível discriminação no nosso meio. Nosso mandato
ainda não terminou e sabemos dos desafios que temos pela frente. Estamos diante
de uma Campanha Salarial e um cenário desfavorável, que com certeza os patrões
apostarão em nossa divisão para melhor nos explorar”, complementou Sorriso.
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