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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Patrões do Setor de Transportes Rodoviários Estão Unidos Para nos Derrotar

As Campanhas Salarias dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários e de Cargas não serão nada fáceis. Os patrões deste seguimento dizem que a Reforma Trabalhista, a aprovação da PEC do teto dos gastos públicos, a Terceirização da mão de obra, a reforma do ensino médio e o controle da inflação, foram avanços alcançados por eles em 2017.

Os representantes dos trabalhadores (as) denunciaram que a aprovação da lei 13.467/2017 (da Reforma Trabalhista), foi patrocinada e apoiada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes), instituição que representa os empresários do setor, por entender que ela ampliaria o lucro dos empresários, enfraqueceria os Sindicatos e institucionalizaria a precarização das condições de trabalho.

Mudanças como: flexibilização de direitos trabalhistas; ampliação das possibilidades de terceirização e pejotização; criação de novas formas de contratação; restrições de acesso à Justiça do Trabalho; retirada de poderes, atribuições e prerrogativas das entidades sindicais; universalização da negociação coletiva e autorização de negociação direta entre empregadores e empregados, comprovam o caráter nefasto das novas regras trabalhistas.

Todos estes pontos, argumentados como modernização das relações de trabalho, segundo o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), constava em documentos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – nas agendas legislativas da indústria e nas 101 medidas propostas pela entidade em 2012 – que seriam debatidas no Congresso Nacional.

De acordo com o DIAP, para enfrentar esse retrocesso social, o movimento sindical precisa atuar em três frentes de resistência: na institucional, no Congresso e no Governo Federal; na jurídica, perante a Justiça, particularmente do Trabalho; e na sindical, perante o patronato e a imprensa, para resistir a negociações que precarizem direitos e para denunciar a agressão aos direitos humanos dos trabalhadores (as), inclusive perante os organismos internacionais.

Ou seja, os desafios são gigantes e exigirá atuação firmes de sindicatos autênticos e representativos, lideranças conscientes de suas responsabilidades e trabalhadores (as) atentos a seus direitos, sob pena de profundo retrocesso nas conquistas obtidas com muito, suor, lágrimas, sangue e lutas travadas ao longo dos anos pela classe trabalhadora.

Quem subestimar o cenário desfavorável que se dará às negociações coletivas deste ano. Priorizar disputas internas pelo comando do Sindicato via oposição irracional com ato de rejeitar, criticar, suprimir, ignorar, desvirtuar, marginalizar e contestar soluções racionais, de forma implícita contribuirá para que os interesses e os projetos patronais obtenham êxitos.

O momento é de muita reflexão e unidade. Oposição unilateral a todas as soluções tem consequências terríveis para a continuidade do progresso. Ao longo da história atos oposicionistas têm ajudado a produzir mudanças; mas também serviu como obstáculos poderosos na luta por melhores salários e condições dignas de vida do povo.

Juntos somos fortes. Unidos somos imbatíveis. Viva a unidade da classe trabalhadora!

Nailton Francisco de Souza

Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central

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