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quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Mercado projeta inflação de 3,95% e crescimento do PIB de 2,7%, em 2018


A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) do ano de 2018 deve ficar em 3,95%. A projeção é de agentes do mercado financeiro consultados pelo Banco Central e divulgada no Boletim Focus, hoje (15). O IPCA projetado é levemente menor do que o divulgado há um mês, de 4%. Para 2019, a expectativa é que o índice seja de 4,25%.

O Boletim Focus é lançado no início da semana e traz a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas do país), a taxa de câmbio e a taxa de juros básica da economia, a Selic.

A expectativa registrada nessa edição do levantamento é que o PIB tenha crescimento de 2,7% neste ano. Há um mês a previsão era de 2,64%. Para 2019, a projeção é que o PIB cresça 2,8%.

A aposta dos agentes do mercado financeiro para a balança comercial também ficou levemente maior neste boletim em relação ao mês passado, US$ 53 bilhões contra US$ 52 bilhões, respectivamente. A produção industrial deve fechar o ano com alta de 3,20%. Há um mês, a previsão era de 3%. O investimento direto no país deve movimentar US$ 80 bilhões (cerca de R$ 255 bilhões).

Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a projeção deste Boletim Focus é encerrar 2018 em 6,75%. No levantamento de um mês atrás a previsão colocava a Selic em 7%. Atualmente, a taxa é de 6,9%.

Inflação

Já o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) acumulado do ano deve alcançar 4,45%, uma oscilação na comparação com um mês atrás, quando ele ficou em 4,47%. O IGP-DI é medido pela Fundação Getúlio Vargas a partir da combinação dos índices de Preço no Atacado (IPA), de Preços ao Consumidor (IPC) e do Custo da Construção (INCC). O indicador é utilizado para aferir variações em bens, serviços, alimentos e matérias-primas, excluindo exportações.

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), de acordo com o Boletim Focus, deve fechar o ano em 4,44%, projeção levemente superior à de um mês atrás, de 4,39%. O IGP-M também é medido pela Fundação Getulio Vargas e serve como referência para transações do mercado financeiro, como compra de ações e de títulos.

Por: Jonas Valente - Repórter da Agência Brasil

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Jilmar Tatto, pré-candidato ao Senado Federal pelo PT-SP


Companheiros (as), o momento político exige clareza em relação aos desafios que temos pela frente. Nosso papel, compromisso e responsabilidade diante das respostas e combate aos ataques da direita contra nosso Partido, o presidente LULA e a democracia.

Mais do que nunca, é fundamental nossa unidade na ação política para lutar pelo direito de LULA ser candidato, derrotar os tucanos em São Paulo, com a eleição do nosso candidato a governador, e pela eleição de expressiva bancada de deputados (federal e estadual) e senadores.

É a partir dessa compreensão que nós, abaixo-assinados, apresentamos o nome do companheiro JILMAR TATTO ao senado. Sua história, sua trajetória e sua capacidade política o credencia, a ser candidato a senador, um porta-voz e militante aguerrido desses desafios que temos.

Doutorando e mestre em ciência pela POLI-USP e graduado em História. Teremos, com Jilmar senador, um combatente incansável na luta pela soberania nacional, por desenvolvimento econômico sustentável, geração de emprego e pela democratização dos meios de comunicação.

Militante e filiado desde a fundação do Partido, em 1981, Jilmar, atualmente vice-presidente estadual do PT, foi dirigente do DZ Capela do Socorro, presidente do DM-Capital e vice-presidente Nacional do Partido.

Eleito Deputado estadual em 1998, foi um dos coordenadores da vitoriosa campanha eleitoral do Partido à prefeitura de São Paulo. Em 2001 assumiu a Secretaria Municipal de Abastecimento. No ano seguinte, com a responsabilidade de implantar as subprefeituras, foi para esta Secretaria. Em 2003, Secretário de Transportes, implantou o bilhete único e os corredores exclusivos de Ônibus. No último ano da administração petista, em 2004, foi Secretário de Governo.

Deputado federal eleito em 2006 teve atuação de destaque na Câmara em apoio às iniciativas do governo LULA. Reeleito com mais de 250 mil votos, em 2010. Já em 2012 concentrou sua atuação na coordenação da campanha à prefeitura de São Paulo. Secretário de Transportes, a partir de 2013, colocou o tema da mobilidade urbana como destaque do governo petista, com o programa cicloviário, mais de 400 quilômetros de faixas exclusivas e criação de linhas noturnas de ônibus, passe livre para estudantes, limites de velocidades nas vias que reduziram acidentes e mortes no trânsito e bilhete único mensal.

SINDMOTORISTAS – SP inicia discussão da Campanha Salarial – 2018


O presidente Valdevan Noventa do Sindicato dos Motoristas – SP (SINDMOTORISTAS) se reuniu terça-feira (27/02), com lideranças das empresas de ônibus da Zona Sul e Sudeste para discutir estratégias e principais reivindicações que serão incluídas na pauta de reivindicações da Campanha Salarial deste ano.

Compareceram representantes da Via Sul I e II, Mobibrasil I e II, Tupi, Cidade Dutra, Gatusa, Transkuba, Campo Belo I e II, VIP De Pinedo e M’ Boi Mirim. Todos opinaram sobre as dificuldades que serão enfrentadas durante o processo de negociação coletiva, principalmente, para manter cláusulas sociais, benefícios e evitar que artigos da Lei 13.467/2017 sejam implantados na categoria.

“Temos que nos preparar e envolver os trabalhadores (as) nesta que será uma batalha decisiva, na qual enfrentaremos a ganância patronal e os efeitos negativos da Reforma Trabalhista. Além das assembleias regionais e a geral, se for preciso, percorrerei todas as empresas para dialogar, receber críticas e sugestões de cada companheiro (a) que queira somar esforços para que não sejamos derrotados”, avisou Valdevan.

Disse que sua prioridade é lutar para manter intacta a Convenção Coletiva de Trabalho, que há anos serve como referência para os demais sindicatos do ramo de transportes no Brasil. Alertou que não permitirá que o clima de disputa para renovar a diretoria da entidade contamine as negociações, além de assegurar que o processo eleitoral será amplamente debatido internamente e com a participação de todas as Centrais Sindicais.

“Não cometerei o grave erro de fazer uma Chapa de amigos. O processo será transparente e democrático. Além de pesquisas de opinião, serão realizadas prévias na base. Ninguém melhor do que a categoria para dizer quem ou não deve representá-la. Jamais entrarei em provocações desleais, dos que já tiveram sua oportunidade no Sindicato e se recusam se quer reconhecer seu próprio legado, construído com nossa colaboração”, afirmou Noventa.

Calendário das Assembleias da Campanha Salarial - 2018

Dia 06 de março a partir das 15h00 Regiões Norte e Leste;

Dia 07 de março a partir das 15h00 Regiões Sul e Sudeste;

Dia 09 de março a partir das 15h00 Regiões Oeste;

Dia 13 de março a partir das 15h00 Região Central no CMTC Clube.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Ex-Vereador Vavá Votou Contra os Cobradores de Ônibus


Valmir Santana (Sorriso), Secretário de Formação e Cultura do Sindicato dos Motoristas – SP (SINDMOTORISTAS), em palestra no sábado (24/02), com os trabalhadores (as) na Subsede da entidade em Santo Amaro, afirmou que o emprego dos cobradores foi “rifado” pelo ex-vereador Vavá que na Gestão do Prefeito Fernando Haddad, ao votar para revogar a Lei a lei 13.207/2001 que garante o emprego destes profissionais.

“O mandato do presidente Valdevan Noventa é pautado por compromisso e defesa dos interesses da categoria. Todos sabem que o emprego dos cobradores (as) já havia sido negociado pela gestão anterior. Tanto é verdade que o vereador Vavá votou favorável para a Prefeitura eliminar os postos de trabalho. Logo ele que foi eleito com os votos desta categoria”, denunciou Sorriso.

Disse que através da inteligência e persistência do presidente Noventa, os planos dos patrões e poder público foram adiados na Justiça. Lembrou que as horas extras eram pagas com até 20% do valor; que as empresas eram “infestadas de genéricos” com quase nove mil trabalhadores (as) contratados na jornada flexível que não tinha o direito de receber o vale refeição e que a qualidade da cesta-básica recebia milhares de reclamações.

“No momento oportuno tenho certeza que a categoria saberá comparar quem de fato se utilizou do voto e da confiança dela, para se dá bem na vida. Não temos rabo preso com a Secretaria Municipal dos Transportes e nem com os patrões, por está razão, no episódio do fechamento da empresa Novo Horizonte o emprego de dois mil pais de famílias foram devidamente garantidos”, relatou.

No encerramento do bate papo, afirmou que deu um prazo para que o patrão da empresa Mobibrasil solucione os problemas que afetam os trabalhadores (as) e pediu, para que todos ajudem a mobilizar para a assembleia Regional da Sul que será realizada quarta-feira (07/03) a partir das 15h00 no Clube de Campo do Castelo, localizado na Rua Celso Mantovani Nº 1.


https://www.facebook.com/100020601723185/videos/149151222448268/?id=100020601723185

Patrões do Setor de Transportes Rodoviários Estão Unidos Para nos Derrotar

As Campanhas Salarias dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários e de Cargas não serão nada fáceis. Os patrões deste seguimento dizem que a Reforma Trabalhista, a aprovação da PEC do teto dos gastos públicos, a Terceirização da mão de obra, a reforma do ensino médio e o controle da inflação, foram avanços alcançados por eles em 2017.

Os representantes dos trabalhadores (as) denunciaram que a aprovação da lei 13.467/2017 (da Reforma Trabalhista), foi patrocinada e apoiada pela CNT (Confederação Nacional dos Transportes), instituição que representa os empresários do setor, por entender que ela ampliaria o lucro dos empresários, enfraqueceria os Sindicatos e institucionalizaria a precarização das condições de trabalho.

Mudanças como: flexibilização de direitos trabalhistas; ampliação das possibilidades de terceirização e pejotização; criação de novas formas de contratação; restrições de acesso à Justiça do Trabalho; retirada de poderes, atribuições e prerrogativas das entidades sindicais; universalização da negociação coletiva e autorização de negociação direta entre empregadores e empregados, comprovam o caráter nefasto das novas regras trabalhistas.

Todos estes pontos, argumentados como modernização das relações de trabalho, segundo o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), constava em documentos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) – nas agendas legislativas da indústria e nas 101 medidas propostas pela entidade em 2012 – que seriam debatidas no Congresso Nacional.

De acordo com o DIAP, para enfrentar esse retrocesso social, o movimento sindical precisa atuar em três frentes de resistência: na institucional, no Congresso e no Governo Federal; na jurídica, perante a Justiça, particularmente do Trabalho; e na sindical, perante o patronato e a imprensa, para resistir a negociações que precarizem direitos e para denunciar a agressão aos direitos humanos dos trabalhadores (as), inclusive perante os organismos internacionais.

Ou seja, os desafios são gigantes e exigirá atuação firmes de sindicatos autênticos e representativos, lideranças conscientes de suas responsabilidades e trabalhadores (as) atentos a seus direitos, sob pena de profundo retrocesso nas conquistas obtidas com muito, suor, lágrimas, sangue e lutas travadas ao longo dos anos pela classe trabalhadora.

Quem subestimar o cenário desfavorável que se dará às negociações coletivas deste ano. Priorizar disputas internas pelo comando do Sindicato via oposição irracional com ato de rejeitar, criticar, suprimir, ignorar, desvirtuar, marginalizar e contestar soluções racionais, de forma implícita contribuirá para que os interesses e os projetos patronais obtenham êxitos.

O momento é de muita reflexão e unidade. Oposição unilateral a todas as soluções tem consequências terríveis para a continuidade do progresso. Ao longo da história atos oposicionistas têm ajudado a produzir mudanças; mas também serviu como obstáculos poderosos na luta por melhores salários e condições dignas de vida do povo.

Juntos somos fortes. Unidos somos imbatíveis. Viva a unidade da classe trabalhadora!

Nailton Francisco de Souza

Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Trabalhadores em Transportes cobram com toda razão PLR de 2017

Na Campanha Salarial – 2017, o Sindicato dos Motoristas – SP (SINDIMOTORISTAS) enfrentou com muita habilidade a manobra patronal que apostou suas fichas, em uma greve da categoria, para pressionar a Prefeitura a pagar a dívida com as empresas de ônibus urbano da capital.

Como os patrões revelaram na mesa de negociação e a grande imprensa divulgou exaustivamente a escalada na dívida e que a diferença entre os valores devidos e os efetivamente pagos cresceu 414% desde abril de 2016, de R$ 33 milhões para R$ 169 milhões, eles justificaram que não teriam condições de repassar qualquer valor referente aos resultados.

Qualquer leigo em negociação coletiva sabe que a Justiça do Trabalho ao mediar um conflito trabalhista, analisa simplesmente o índice de reajuste a ser aplicado nos salários. O pagamento ou não da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) é objeto definido por lei específica.

A Lei 10.101/2000 regula a participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa como instrumento de integração entre o capital e o trabalho e como incentivo à produtividade, nos termos do art. 7º, inciso XI, da Constituição.

Para não servir de massa de manobra dos patrões, a diretoria do Sindicato optou aceitar a proposta conciliada pela Justiça e deixar para discutir a Participação nos Resultados (PR) assim que a dívida começasse a ser paga pelo poder público. A informação é que este procedimento já começou a ser feito.


De acordo com Valdevan Noventa presidente do SINDIMOTORISTAS, a cobrança da categoria é legítima e a reivindicação foi debatia no 7º Congresso dos Condutores – SP e aprovada em assembleia como prioridade a ser negociada este ano. 

Nailton Francisco de Souza (Porreta)
Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central

SINDIMOTORISTAS – SP na luta contra a Reforma da Previdência

A segunda-feira (19/02) foi um dia de luta, em todo o Brasil, contra a nefasta Reforma da Previdência. O presidente do Sindicato dos Motoristas – SP (SINDMOTORISTAS) Valdevan Noventa, acompanhado de milhares de trabalhadores (as) do setor de transportes participaram na Avenida Paulista da grande manifestação organizada pelas Centrais Sindicais.

Em seu discurso, destacou que os condutores desde 2017 já havia decretado que se a Câmara dos Deputados colocassem em votação a PEC da Previdência, os trabalhadores (as) entrariam em greve. “Precisamos somar na luta contra os políticos corruptos. Quem manda neste País é a classe trabalhadora. Se botar para votar, São Paulo vai parar!”, afirmou Valdevan.

Que conclamou a unidade de toda sociedade contra uma proposta de reforma que visa prejudicar a maioria da população brasileira, que não conseguiria se aposentar se a medida for aprovada em benefício de uma minoria já privilegiada. Relatou que a proposta do governo Temer (MDB) aumenta o tempo de contribuição previdenciária de homens e mulheres e poderia até diminuir o valor do benefício, entre outras medidas prejudiciais.

“Os batedores de panelas precisam acordar para esta batalha. Não tenho dúvidas de que os objetivos desta reforma é o de beneficiar os bancos com seus planos de previdência privada em detrimento ao direito de milhões de pessoas, principalmente, a parcela mais vulnerável. É chegada a hora da população se conscientizar e saber escolher seu representante seja para o Congresso Nacional como aqui no Estado de São Paulo”, disse Noventa.


Ele alertou que apesar de reduzidas as chances de aprovação, por conta da Intervenção Federal no Rio de Janeiro – que paralisa a tramitação de alterações constitucionais – os trabalhadores (as) devem permanecer mobilizados e exigir a retirada definitiva da proposta que altera as regras das aposentadorias.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Valdevan Noventa acaba com irregularidades na Viação Gato Preto

O presidente do Sindicato dos Motoristas – SP (SINDMOTORISTAS)  Valdevan Noventa, esteve na madrugada de segunda-feira (19/02) na empresa e exigiu o fim das arbitrariedades da chefia; o cumprimento da Convenção Coletiva de Trabalho referente o pagamento dos 30 (trinta) minutos do intervalo para refeição e a devolução dos valores descontados de multas abusivas do RESAM.

“Por solicitação de centenas de trabalhadores (as) desta empresa, estou aqui para dar um basta aos desmandos praticados pelos patrões. A jornada de trabalho dos motoristas e cobradores é de seis horas e trinta minutos mais os trinta minutos remunerados, com a manobra patronal os companheiros (as) perdem em média R$ 500,00 por mês. E não é só esta questão, tem também as cobranças abusivas de multas”, disse Valdevan.

Sempre aplaudido pela categoria, Noventa cobrou dos chefes Roberto e Douglas para que melhorem o relacionamento com os operadores. Que segundo reclamações, punições são aplicadas sem critérios. “Não vou aceitar o tipo de tratamento inadequado aos nossos profissionais. Todos merecem respeito. Somos cidadãos, cumprimos com nossos deveres e não podemos aceitar o que os chefes estão impondo, via ameaças de demissões”, alertou.

Convidou todos para participarem na sexta-feira 9 de março, a partir das 15h00, da assembleia regional da Campanha Salarial – 2018 na Região Oeste. Comentou das dificuldades conjunturais que poderão interferir no processo de negociação com o sindicato patronal, pediu apoio e participação nas ações que serão definidas para quebrar a intransigência dos patrões.


“Os desafios este ano são imensos. Por um lado enfrentaremos a ganância dos empresários que virão ávidos para impor as novas regras trabalhistas. Também combateremos os planos do Prefeito Dória, que pretende reduzir a frota de ônibus na licitação das linhas e causar desemprego em massa. Conto com a participação de todos na assembleia aqui da região”, finalizou Noventa.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Empresas de ônibus desrespeitam Intervalo Remunerado para Refeição

Apesar de constar na Convenção Coletiva de Trabalho de que motoristas e cobradores das empresas de ônibus urbano de São Paulo têm intervalo para refeição de 30 (trinta) minutos, devidamente remunerado, algumas insistem em desrespeitar esta conquista, que provoca desfalque mensal de R$ 500,00 e R$ 300,00 respectivamente para estes profissionais.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas – SP (SINDMOTORISTAS) Valdevan Noventa, esta prática será combatida. “Demos uma prazo até 28 de fevereiro para os patrões da Viação Cidade Dutra acabar com as escalas que impõem 1 (uma ) hora para refeição. A orientação serve para as demais”, afirmou.

Disse que solicitou para Edivaldo Santiago secretário de Finanças da entidade, para que faça o mesmo na Viação Santa Brígida. E caso o problema não seja solucionado poderá agir energicamente. “Conversei com o companheiro e disse que não podemos aceitar imposição dos patrões, tanto na questão do intervalo para refeição como nas homologações na própria empresa”.

Noventa esclarece que com a promessa de reduzir a burocracia para trabalhadores (as) e empresas, a Lei 13.467/2017 propõe acabar com a homologação obrigatória das rescisões de contrato com acompanhamento do Sindicato. Dados da Justiça do Trabalho indicam que dos cinco temas mais reclamados pelos trabalhadores (as), quatro são relacionados à rescisão.

“Números do Tribunal Superior do Trabalho (TST), mostram que no fim de 2016, as varas da Justiça do Trabalho em todo o Brasil acumulavam processos com 16,9 milhões de questionamentos sobre a relação patrão e empregado. Desse estoque, 30,1% dos processos dizem respeito à rescisão dos contratos e, entre os cinco temas mais reclamados na primeira instância, quatro são relacionados a esse procedimento final da relação trabalhista”, informou Noventa.


Segundo o TST, a principal reclamação na Justiça Trabalhista é exatamente o questionamento sobre os valores pagos na rescisão - tema que tem 693,9 mil processos. Em seguida, está o aviso prévio (693,5 mil processos), verba rescisória sobre auxílio-doença (613 mil) e multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (602,1 mil). Todos os quatro itens são procedimentos relacionados à rescisão de contrato.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Título V - Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas

Capítulo III - Da Segurança Pública. ARTIGO 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se a:
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
III - exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras;
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais.

§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

§ 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.

§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Fábula do Gafanhoto estressado e a Aranha bem-intencionada

O Gafanhoto tenta convencer a Aranha de que um colega de trabalho dos dois, o Camaleão, é um hipócrita de carteirinha.

- Esse Camaleão é um fingido, Aranha. Sempre mudando de cor conforme a ocasião.

- Mas essa não é a natureza dele, Gafanhoto? Ele não foi criado desse jeito?

- Nada! Antigamente, ele fazia o mesmo que nós dava duro para levar a vida. Depois, virou esse artista em tempo integral, sempre escondido atrás de disfarces e artimanhas.

- Mas por que ele faria isso?

- Para tirar proveito da situação. Ele fica ali, na moita, com aquela cara inofensiva, mas, na primeira oportunidade, abocanha os descuidados.

- Puxa, é verdade. E eu, que passo horas tecendo minha teia, no maior capricho...

- E eu, que fico pulando de um lado para outro sem parar? É por isso que vivo estressado. Se me distraio, o Camaleão solta a língua e me pega.

- É mesmo. Se você não me abre os oito olhos, eu nunca teria pensado nisso. - Porque você é singela e bem-intencionada. Sabe como chama o que o Camaleão está fazendo? Competição desleal no ambiente de trabalho!

- Faz sentido. Você é um sábio, Gafanhoto.
- Obrigado, Aranha. Mas o ponto é que não podemos, nunca, confiar no Camaleão.

- Será que não haverá um jeito de neutralizá-lo? Bom, para nosso benefício mútuo, eu acho que tenho um plano infalível.

- Tem?

- Tenho. Escute...

O Gafanhoto se aproxima para escutar o plano da Aranha. E se enrosca na teia. Imediatamente, ela o pica e começa a embrulhá-lo para o almoço.

- O que você está fazendo, Aranha? Nós não somos colegas e parceiros?

- Não me leve a mal, meu caro Gafanhoto, mas essa é a lei aqui da selva: boa intenção é uma coisa e prioridade pessoal é outra.


Lá da sua moita, o Camaleão viu tudo o concluiu: “A confiança do colega sincero é o melhor alimento do colega hipócrita”. O recado é: atenção. Nem todo mundo é o que parece ser. O verdadeiro inimigo pode estar bem mais próximo do que se imagina. 

Trabalhadores da manutenção reclamam falta de promoções

O militante Mil da Gatusa e diretores de base a pedido de Valdevan Noventa presidente do Sindicato dos Motoristas – SP (SINDMOTORISTAS), estiveram pela manhã de quinta-feira (15/02) reunidos com os trabalhadores (as) do setor de manutenção da Viação Gatusa e ouviram dezenas de reclamações, principalmente, a falta de reconhecimento destes profissionais.

De acordo com Mil, estes que são considerados o “carro chefe” da empresa, que não medem esforços para manter a frota em operação estão insatisfeitos com as condições de trabalho e a falta de promoção. E que Mesmo assim, todos mantém uma relação de colaboração com a empresa.

“Escutamos inúmeras reclamações, dentre elas: promoções atrasadas. Tudo vai ser avaliado pelo líder maior. O presidente Noventa, com certeza, muito em breve resolverá os problemas. Tudo que constar na Convenção Coletiva de Trabalho que beneficia estes trabalhadores (as) exigiremos que seja cumprido”, afirmou Mil.


“O patrão sabe que ter funcionários (as) insatisfeitos, seja por qualquer motivo, não é bom para a empresa. Ela precisa agir rápido para que este problema não vire uma bola de neve incontrolável. A voz deles pode ser a voz dos que se calam a espera de uma ação mais radical do Sindicato”, alerta o presidente Noventa. 

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Reforma Trabalhista, Aqui Não! Diz Valdevan Noventa

A luta contra os efeitos da Lei 13.467/2017 iniciou na categoria dos trabalhadores em transportes das empresas de ônibus urbano de São Paulo, sob a coordenação de Valdevan Noventa presidente do Sindicato dos Motoristas – SP (SNDMOTORISTAS). Em assembleia na quarta-feira (7/02) com mais de 4 mil trabalhadores na quadra do Sindicato dos Bancários – SP ele disse em alto e bom som: Reforma Trabalhista, Aqui Não!.

Segundo o sindicalista há um movimento de destruição dos avanços experimentados na realidade brasileira desde o advento da Constituição Federal de 1988, no aspecto da efetivação dos direitos sociais e de práticas democráticas.

Disse que diante dos ataques promovidos pela nova legislação trabalhista é preciso fazer ações firmes que preserve os direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores (as) na sua luta por melhores e ideais condições de vida.

Em sua opinião vivemos um tempo de ataques à classe trabalhadora. Portanto, é o momento de formar vozes para dizer urgente que não aceitaremos o desastroso retrocesso de uma articulação corrupta entre políticos ilegítimos e empresários inescrupulosos, inclusive, os do setor de transportes rodoviários de cargas e passageiros.


“Estamos decididos em honrar o sofrimento de nossos antepassados na luta por melhores condições de vida, salário e trabalho. Caso concretize o futuro que os patrões planejaram para nós, viveremos tempos terríveis. Esta nefasta legislação nada mais é do que parte de um movimento bem mais amplo e claramente direcionado à eliminação do pouco que conseguimos ao longo dos anos”, disse Valdevan.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Dicas para Campanha Salarial – 2018 do SINDMOTORISTAS – SP

Vou fazer uma breve reflexão das principais Campanhas Salarias coordenadas pelo Sindicato dos Motoristas – SP de 1989 a 2017. Para que se possa ter uma visão mais nítida destes acontecimentos que trouxeram conquistas e algumas perdas para os trabalhadores (as) é preciso ter em mente que a história se repete.

Todas as vezes que se aproxima a data-base, os patrões se aproveitam da conjuntura econômica e política para nos dividir e assim obter seus ganhos em detrimento dos nossos. Ou seja, almejam obter vitórias em tempos de embates como aconteceu no processo de privatização da CMTC; na implantação da Catraca Eletrônica no ônibus; na licitação de renovação dos contratos das empresas e agora na licitação das linhas.

Costumo dizer que as Convenções Coletivas de Trabalho firmadas em 1989 entre o SINDMOTORISTAS – SP a CMTC e a Transurb, e que muitas cláusulas prevalecem até hoje, foi a melhor por ter garantido: Vale Refeição; Cesta Básica; Convênio Médico; Comissões de Garagens; Reajuste Salarial pelo índice do DIEESE; Redução de 10 minutos na Jornada de Trabalho; Abono Trimestral; Plano de Cargos e Salários dentre outros benefícios.

Todos estes avanços foram frutos de muita unidade da diretoria do Sindicato com a aguerrida militância e o apoio incondicional da categoria. A conjuntura política também contribuiu, principalmente, com a eleição de uma Câmara Municipal e uma Prefeita com viés mais trabalhista que à anterior.

Na gestão seguinte, a situação se inverteu e o prefeito eleito aplicou a receita do Projeto Neoliberal e aliado aos patrões do setor de transporte urbano por ônibus, e se aproveitaram da disputa para renovação da direção da entidade e jogaram pesado para privatizar a CMTC. A partir de então, o setor patronal passou a dar as cartas no transporte da capital.

A lua de mel entre os novos empresários que passaram operar as linhas da extinta CMTC, e os conhecidos Barões da Catraca, não durou muito tempo e paulatinamente se dissolveu. Na gestão seguinte a ofensiva contra o SINDMOTORISTAS – SP se deu na implantação das Catracas Eletrônicas. A disputa eleitoral no Sindicato tomou proporções que fugiram do controle e se deu no campo da Justiça.

Com a derrocada da privatização e do aumento dos custos operacionais e a concorrência predatória com o transporte alternativo (perueiros), mais a insegurança jurídica das empresas com contratos vencidos, formou um cenário de disputa por espaço na licitação que renovaria os contratos de concessão com a Prefeitura Municipal de São Paulo.

Para barrar o desemprego em massa e garantir o pagamento das rescisões trabalhistas, a diretoria do Sindicato organizou a categoria e foi para o embate, contra a Prefeitura, Câmara de Vereadores e a Transurb. Os resultados deste confronto que ficou popularmente conhecido como a Guerra dos Transportes, trouxeram prejuízos financeiros e político para os trabalhadores (as) e seus representantes.

Desde o final do ano passado o poder público divulga para a imprensa a intenção de licitar e reduzir o número de linhas, a frota de ônibus e eliminar postos de trabalho dos cobradores (as), se isto acontecer como planejado, novamente a categoria será penalizada com o desemprego estrutural e os que ficarem terão que enfrentar as mazelas da Lei 13.467/2017 – da dita Reforma Trabalhista e da PEC 287/2016 sobre Reforma da Previdência.

Especificamente a Lei 13.467 é uma espécie de Cavalo de Tróia que, sob a capa da modernização legislação trabalhista, na verdade carrega em si a destruição da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e, num só golpe, tenta inviabilizar o acesso ao conjunto dos direitos sociais contidos na Constituição Cidadã de 1988.

Os empresários do setor de transportes rodoviários de passageiros e cargas foram patrocinadores e apoiadores, de todos os retrocessos impostos à classe trabalhadora por este governo golpista de Michel Temer (MDB). Na disputa para manter seus privilégios e o nível de exploração de seus funcionários (as) estes senhores se unem e investem pesado para nos dividir.

Coincidência ou não, o enfrentamento não será simples e exigirá muita unidade interna da diretoria do SINDMOTORISTAS. Valorizar e reconhecer as lideranças sindicais em todas as garagens; Ampliar alianças externas com outras categorias dos transportes e Centrais Sindicais e ter claro que a luta é de classe e não apenas de uma corporação, além de necessária, poderá ser decisiva para o êxito desejado.

A Campanha Salarial – 2018 iniciará sexta-feira (16/02). Podemos ser a bola da vez e sofrer uma derrota irreparável. Resistir é uma obrigação. Estou convencido que o conhecimento do passado é fundamental para a compreensão do presente e para preparar o futuro. Temos que ter claro o seguinte: estar conscientes que nossa divisão só interessa ao setor patronal que, busca nos dividir para melhor nos explorar.

O que está em jogo é a precarização da vida já precária da classe trabalhadora. Neste contexto, resistir não é uma opção, é uma obrigação para quem aposta na condição humana e na sua essência de ser social. Posições egoístas e vaidades não nos ajudam. É contra esse horizonte terrível que precisamos nos unir e resistir.

Para tanto teremos que definir Plano de Metas; Traçar Plano Tático e Estratégico; Envolver a categoria no confronto. Outro dia um amigo me disse que a escolha é urgente e, que segundo os ensinamentos de Jesus Cristo - Ninguém pode servir a dois senhores: não poderia servir a Deus e a Mamon. (Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 6:24).

Nailton Franscisco de Souza (Porreta)

Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Tentativa de invasão à residência de sindicalista preocupa SINDMOTORISTAS – SP

Na madrugada de quinta-feira (8/02), a residência de Almerindo Santos Oliveira (Tega) coordenador político do Sindicato dos Motoristas – SP (SINDMOTORISTAS) sofreu uma tentativa de invasão. Um homem encapuçado alterou o foco das câmaras de segurança que registraram toda ação.

De acordo com Tega, a polícia civil investiga o caso e tentará identificar o suspeito. Para o sindicalista, a intensão do delinquente era atentar contra sua vida e, não sossegará, enquanto não vê-lo detido. E que depois do susto, tenta acalmar sua família e voltar sua rotina. “Nunca imaginei passar por uma situação tão deprimente. Com fé em Deus continuarei meu trabalho”, disse.

Valdevan Noventa presidente do SINDMOTORISTAS, assim que soube do ocorrido orientou seu assessor registrar um Boletim de Ocorrência (BO) e pedir providências urgentes. “Sabemos que ladrões furtam diariamente na capital paulista. Mas a casa do Tega não é alto padrão, em relação aos de seus vizinhos. Vou fazer o possível para que este caso seja elucidado brevemente”, comentou.


Na opinião de especialistas em segurança, os bandidos roubam perto de onde moram por terem um círculo de conforto, proporcionados pelo conhecimento que têm da região. E não se arriscam para assaltarem em um local que não conhecem.

Vereador Milton Leite se reúne com presidente do SINDMOTORISTAS - SP

O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite recebeu em seu gabinete na quinta-feira (8/02), Valdevan Noventa presidente do SINDMOTORISTAS – SP e outros diretores da entidade. No encontro os sindicalistas apresentaram reivindicações da categoria para que sejam debatidas na licitação do transporte da capital.

Além deste importante tema, Valdevan expôs para o vereador o aumento de multas por excesso de velocidade, aplicadas pela São Paulo Transportes (SP-Trans), e a concorrência desleal com chegada de um serviço de transporte coletivo por aplicativo que pode se alastrar e comprometer o nível de empregos formais no sistema de transportes.

“Estamos preocupados com os planos do prefeito João Doria (PSDB) que pretende extinguir mais 149 linhas e cortar outras 134, além das 80 que foram alteradas no ano passado. Não bastassem estas alterações, pretende ainda reduzir o número total de coletivos na cidade. São medidas complexas que não concordamos e combateremos com veemência”, afirmou Noventa.

O vereador acolheu o pleito dos trabalhadores (as) e se comprometeu em dialogar com a Prefeitura para encontrar uma saída. Pelo edital apresentado a inserção de veículos maiores o total de coletivos deve cair dos atuais 13.603 para 12.667, e a redução do número de linhas devem ser realizadas em até três anos após a assinatura dos contratos.


A nova rede será subdividida em três subsistemas e 29 contratos de operação. Hoje são dois subsistemas e 22 contratos. A cidade terá o subsistema estrutural, que ligará os bairros ao centro; o subsistema de articulação regional, ligando os bairros a terminais ou estações de transferência, onde o passageiro fará baldeação para linhas de maior capacidade; e o subsistema de distribuição, circulando nos bairros. Será extinto o sistema de cooperativas.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

SINDMOTORISTAS – SP fará grande ofensiva contra a Lei 13.467

O Secretário de Formação e Cultura do Sindicato dos Motoristas de São Paulo (SINDMOTORISTAS) Valmir Santana (Sorriso), fez assembleia com os trabalhadores (as) da Empresa Mobi Brasil – Jabaquara, na manhã de terça-feira (6/01) e convocou para Assembleia Geral da categoria que se realizará quarta-feira (7/01), a partir das 15h00, na Quadra do Sindicato dos Bancários – SP.


“O presidente Valdevan Noventa e a diretoria do Sindicato farão uma grande ofensiva contra a aplicação da Lei da Reforma Trabalhista apoiada pelo presidente golpista Michel Temer. Algumas empresas do sistema já começaram aplicar as maldades desta legislação. Muitas delas implantaram uma hora de almoço sem a remuneração dos 30 minutos que temos garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho”, alertou.


Disse que outras implantaram o Banco de Horas e pensam em contratar funcionários (as) terceirizados nas funções de motoristas, cobradores e setor da manutenção, além de querer impor goela abaixo outras perversidades respaldadas na nefasta Lei 13.467/2017, principalmente, após expirar a validade da Convenção Coletiva de Trabalho que encerrará dia 30 de abril.


“É importante o apoio e participação de todos nesta grande batalha. Nossa luta será para barrar o maior retrocesso imposto à classe trabalhadora nos últimos anos. A nova legislação trabalhista, apoiada e patrocinada pelos patrões do sistema de transportes liquidou completamente o mínimo de proteção que tínhamos na CLT e criou robustos obstáculos para termos acesso à Justiça do Trabalho”, esclareceu.


Sorriso foi objetivo ao afirmar que vivemos diante de uma lei “perversa” que só visa retirar direitos, enfraquecer o Movimento Sindical e facilitar a vida dos que nos exploraram e sobrevivem do lucro fácil. Ao solicitar o envolvimento dos trabalhadores (as), fez uma retrospectiva do mandato do presidente Noventa e das condições adversas de trabalho enfrentadas nas garagens.


“Na questão referente jornada de trabalho, todos lembram que tínhamos mais de nove mil profissionais contratados como Genérico. Acabamos com esta terrível discriminação no nosso meio. Nosso mandato ainda não terminou e sabemos dos desafios que temos pela frente. Estamos diante de uma Campanha Salarial e um cenário desfavorável, que com certeza os patrões apostarão em nossa divisão para melhor nos explorar”, complementou Sorriso.



segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Delegado Sindical Vaquinha defende legado de Valdevan Noventa

Foi excelente a declaração de apoio às ações de Valdevan Noventa, presidente do Sindicato dos Motoristas – SP. Costumo dizer que esta gestão, enfrenta a pior conjuntura econômica e política, devido a sequências de crises que se instalou no Brasil desde as manifestações de 2013.

Depois do Golpe (Jurídico, Midiático e político) deferido contra a presidente Dilma Rousseff, o presidente Michel Temer (MDB) em conluio com os políticos corruptos e os patrões, inclusive os do setor de transportes, impuseram derrotas irreparáveis aos trabalhadores (as).

Mensagens de reconhecimento como esta, com certeza aumenta a responsabilidade de toda diretoria do Sindicato para buscar unidade da categoria na batalha campal que será a Campanha Salarial – 2018. Parabéns Jonas Vaquinha pelas palavras confortantes!

Rol de conquistas de Valdevan Noventa, elencadas por Vaquinha:

Garantia do emprego de 19 mil cobradores de ônibus;

Nomenclaturas e equiparação salarial no Setor de Manutenção;

Fim da Jornada Flexível (Genérico);

Sorteios de automóveis;

Ampliou contratação de mulheres no sistema;

Campanhas Salariais focadas em melhorias;

Produtos de qualidades na Cesta-Básica;

Reformas na sede central do Sindicato e nas Colônias de Férias;


“Compareça todos na Assembleia do dia 7 de fevereiro, a partir das 15h00 na Quadra do Sindicato dos Bancários – SP. Precisamos ajudar o presidente Noventa em mais este desafio que é garantir a Convenção Coletiva de Trabalho, com vigência até o final de abril deste ano. Valorizar o presidente Noventa, os diretores Sorriso e Mi. Eu acredito em Valdevan Noventa. Ele merece ser aplaudido de pé! Quem tem Deus e prega a verdade jamais será derrotado”, disse Jonas Vaquinha, 25 anos no transporte e Delegado Sindical na Viação Cidade Dutra.

Desemprego aumenta Litígio na Justiça do Trabalho

Ao contrário do que afirmavam os políticos corruptos de que era preciso modernizar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para diminuir as demandas na Justiça do Trabalho, Juiz de Santa Catarina, comprova que o aumento da “Letigiosidade” é ligado ao índice elevado do desemprego e o desrespeito patronal aos direitos trabalhistas.

“A Reforma Trabalhista levada a cabo pela Lei 13.467/2017 está fundada em várias falácias que, repedidas à exaustão durante décadas, passaram a construir verdadeiros mitos. Dentre eles, a Letigiosidade, utilizado por Deputados durante as discussões na Câmara dos Deputados”, diz Alessandro da Silva, Juiz do Trabalho substituto no Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SC).

No livro: “Resistência – Aportes Teóricos Contra o Retrocesso Trabalhista”, ele apresenta um estudo que comprova crescimento de ações trabalhistas em períodos de desempregos, conjuntural e estrutural. “Esse movimento é tão coerente que é possível afirmar com certo grau de certeza que o fator que determina a tendência da taxa de acionamento é a taxa de desemprego”, relata o magistrado.

Seus argumentos apontam que a correlação dos dados relativos à evolução do mercado de trabalho brasileiro com aqueles concorrentes ao ajuizamento de ações perante a Justiça do Trabalho, revela que de 2002 a 2015, período de pleno emprego no Brasil, houve redução dos casos. Ou seja, as motivações de quem ingressam com ações judiciais está diretamente ligada à sua condição social no momento.

“Trabalhadores (as) desprovidos de meios de produção, que buscam estratégias de sobrevivência em períodos de desemprego, não conseguem vender seu único bem, a própria força de trabalho. Negar a essas pessoas o acesso à Justiça é condená-las a buscar soluções alternativas para garantir a própria subsistência, que podem passar pela autotutela ou por atividades ilícitas”, alerta Alessandro.


domingo, 4 de fevereiro de 2018

As mazelas da Reforma Trabalhista já aparecem no Mercado de Trabalho

A Lei 13.467/2017, aliada à Terceirização têm precarizado postos de trabalho e rebaixado salários. Empresa de RH de Belo Horizonte divulga vaga de "porteiro intervalista" com um salário miserável de R$153,68. O trabalho será realizado apenas uma hora por dia. Ou seja, o trabalhador faria uma jornada de cerca de 30 horas mensais e ganharia uma quantia ridícula.

Situação como esta só confirma que estas mudanças na legislação, do início ao fim, nega a proteção trabalhista. O salário mínimo, que teve o menor reajuste em 24 anos neste ano de 2017, não cobre as despesas reais de uma família, jogam brasileiros (as) pra uma condição de vida completamente difícil e miserável, o salário oferecido para o tal cargo é inaceitável.

“O governo de Michel Temer (MDB) deixou de impulsionar a fiscalização das condições de trabalho escravo, além de avalizar dezenas de ataques sobre os direitos dos trabalhadores (as). Assim, vagas como essas, com salários miseráveis, condições de trabalho precária, e até mesmo ilegais, como por exemplo, a troca de moradia e comida por trabalho, se tornarão cada vez mais frequentes no País”, afirma Nailton Francisco de Souza (Porreta), diretor Nacional de Comunicação da Nova Central.

Nailton lembra que durante as Audiências Públicas para debater os temas na Câmara dos Deputados, os defensores das mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), não se acanhavam em afirmar que as alterações tinham como finalidade modernizá-la e dar segurança jurídica aos empregadores.

Diz que a Juíza do Trabalho, Valdete de Souza Severo tem dito que os patrocinadores das alterações são pessoas ligadas a um setor muito específico do capital que não tem compromisso com o “capitalismo produtivo”, com os anseios sociais, com plataformas de campanha ou mesmo com o pacto de sobrevivência do sistema, firmamos na Constituição de 1988.

“A Lei 13.467 tem regras que expressam um desejo de destruição que certamente será rechaçado por quem lida diariamente com essa relação social, por quem convive com trabalhadores que relatam situações de doenças, assédio, desrespeito e descumprimento contumaz de direitos elementares, por todos aqueles que têm a missão institucional de seguir aplicando o Direito do Trabalho à luz de uma ordem de valores claramente estabelecida desde a gênese desse ramo do Direito, fortalecida pela Constituição de 1988”, defende a Juíza.


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Parabéns lideranças do SINDMOTOTISTAS – SP!

É preciso fazer o que os dirigentes e o presidente do Sindicato dos motoristas - SP Valdevan Noventa fez na madrugada de quinta-feira (1/02) Viação Cidade Dutra. Dizer em alto e bom som, que não aceitará o desastroso retrocesso imposto por políticos corruptos, ilegítimos e empresários inescrupulosos.

Vivemos um cenário adverso de ataques à classe trabalhadora, orquestrado pelo presidente golpista Michel Temer (MDB) e seus mercenários do Congresso Nacional. A Lei 13.467/2017 foi defendida e apoiada pelos empresários, principalmente, os do setor de transportes rodoviário de passageiros e cargas.

Resistir neste momento é mais que uma obrigação dos representantes dos trabalhadores (as), que apostam na mobilização e luta para barrar de vez as atrocidades que os patrões querem impor goela abaixo dos seus funcionários (as).

O que está em jogo neste momento é a precarização da vida já tão precária dos que produzem para enricar os donos dos meios de produção. A Reforma Trabalhista foi um golpe certeiro que descaracterizou completamente a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Esta luta contra os efeitos nefastos desta legislação iniciada por esta empresa tem total apoio da Nova Central. Vamos transformar à assembleia do dia 7 de fevereiro na quadra dos Bancários em São Paulo, em o marco da resistência em defesa de nossos interesses.

Nailton Francisco de Souza (Porreta)
Diretor Nacional de Comunicação da Nova central