O Secretário Nacional do Plano
dos Trabalhadores em Transportes Terrestre da Nova Central, Ualaci Anjo de Souza, reuniu-se na quarta-feira
(27/09), em Brasília, com o presidente da instituição, José Calixto Ramos e o
presidente da CNTTT (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes
Terrestre), Omar José Gomes e apresentou um Plano de Ações a serem
desenvolvidas em conjunto com as demais centrais.
Atualmente
o setor
de transporte é responsável por 4,8 milhões de empregos assalariados, autônomos
e informais, entre motoristas e setores de apoio, que trabalham no transporte
aéreo, marítimo, rodoviário, ferroviário e metroviário, de cargas e de
passageiros, urbano e rural.
Apesar das particularidades
de cada modal de transporte, une os trabalhadores (as) do setor o convívio
diário com as condições de trabalho adversas: altas jornadas de trabalho; falta
de segurança; precarização do trabalho via terceirização e a exposição
permanente a riscos físicos, químicos, psicológicos, ergonômicos e acidentes.
Além dessas questões
específicas, estes profissionais estão ameaçados pelas tentativas de retirada
de direitos, como as que têm sido veiculadas e anunciadas pelo presidente
Michel Temer (PMDB) e seus aliados no Parlamento e Poder Judiciário, todos a
serviço do capital.
De acordo com Ualaci, para
barrar tais iniciativas, os representantes das Centrais Sindicais (CUT, Nova
Central, UGT, CTB e Força Sindical) definiram realizar um Seminário Nacional
das Centrais Sindicais com os representes dos trabalhadores (as) no Setor de
Transportes com os Seguintes Temas:
ü Retomar
a discussão do Marco Regulatórios, do Transporte Rodoviário de Cargas que
tramita na Câmara dos Deputados;
ü Mobilizar
contra o Projeto de Lei PL 4860/2016 sobre novas regras para regulamentar o
transporte rodoviário de cargas no Brasil;
ü Defender
e acompanhar a tramitação do Projeto de Lei do senador Paulo Paim que visa
instituir o Estatuto do Motorista;
ü Novas
tecnologias e a garantia de empregos no setor de transportes;
ü Revogação
da Portaria 1.297/2014 que altera o Anexo 8 – Vibração de Corpo Inteiro (VCI)
da Norma Regulamentadora NR -15;
ü Efeitos
da Lei Ordinária 13.467/2017 (da Reforma Trabalhista) sobre as Leis Específicas
12.619/201 e 13.103/2015;
ü Representatividade
no Setor Diferenciado;
ü Mobilizações
contra a Reforma da Previdência;
ü Eleições
Gerais em 2018;
O
presidente Calixto criticou os retrocessos contidos na Lei 13.467/2017 que impôs
mudanças drásticas nas relações entre capital e trabalho e tentam, que
literalmente rasgou a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e,
consequentemente, extinguiu direitos conquistados com o esforço da classe
trabalhadora.
“Nós,
do movimento sindical, de todos os matizes, temos a responsabilidade de fazer
respeitar nossas conquistas. Com
esta nova legislação, um dos desafios dos sindicatos, para se manterem fortes
na luta em defesa dos seus representados é ampliar o número de sindicalizados”,
comentou Calixto.
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