O ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva esteve reunido sexta-feira (04/08) na região de Parelheiros, Zona
Sul de São Paulo, em um bate papo com moradores (as), empresários (as),
sindicalistas e parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT).
Na abertura do encontro fez
questão de alertar que o evento não se tratava de campanha eleitoral. “Temos
que tomar muito cuidado com a Justiça Eleitoral que pode me acusar de estar
fazendo campanha antecipada”, disse Lula que em seguida falou de sua trajetória
de vida, de luta sindical e política partidária.
“Quando iniciei minha experiência
no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, achava que o sindicato era tudo. Com o
tempo compreendi que era preciso expandir nossa atuação via uma central sindical
e um partido político. Por isso, fundamos a CUT e o PT”, relatou o
ex-presidente.
Disse que foi candidato à
presidente pela primeira vez por entender, de que era possível o “andar de
baixo” da sociedade governar o País. Afirmou que o grande papel do “Estado” é
servir os que mais precisam. “Quando um governante governa igual uma mãe, ele
tende a errar menos. O carinho contempla todos os filhos e filhas, mas ela
tende proteger o que mais necessita”.
Lula lembrou que após ter sido
eleito presidente da república, na primeira reunião ministerial orientou para
que seus ministros, jamais, se referissem a educação como um gasto.
“Faço
questão de frisar que educação não é gasto e, sim, o mais barato e durável
investimento que se pode fazer para o povo. Quando assumi o orçamento para esta
área era de 19 bilhões e aumentei para 120 bilhões”. Bem humorado, disse que o “pobre”
não é problema e sim a solução. E que as coisas mais “sagradas” são a geração
de empregos e reajustes dignos nos salários dos trabalhadores (as).
“Estou convicto de que o
povo brasileiro tem condições de tirar o Brasil desta maldita crise. Meus adversários
pensam que contando mentiras ao meu respeito vão me amedrontar. Estão enganados.
A única coisa que não vale neste momento é desanimar. Fazer autocrítica e
avaliar nossos erros nos ajudará sair desta situação. Para o povo mais pobre
queremos cidadania. Esse País pode ser diferente, e nós vamos fazê-lo ser”,
concluiu Lula.
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