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Ao longo dos
anos o sistema se moldou em quatro fases distintas. Sua primeira fase é
classificada como a do Pré-capitalismo, o período da economia mercantil, em que
a produção se estendia a trocas e não apenas a uso imediato. Não se generalizou
o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de
seu trabalho, mas não seu trabalho. Este período estende-se do século XVI ao
XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias,
fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora
da Europa.
A segunda ficou
conhecida como a do Capitalismo Comercial, que apesar de predominar o produtor
independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. A maior parte do
lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos
produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem
produzia.
Na terceira fase
predominou o Capitalismo Industrial, no qual o trabalho assalariado se instala,
em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de
produção e o exército de trabalhadores. No século XVIII, a Europa passa por uma
mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução
Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e
solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução
Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o
trabalho que antes era realizado pelos artesãos.
Atualmente
vivemos na fase do Capitalismo Financeiro, formado pelo sistema bancário e
grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as
demais atividades, em que predomina na Sociedade Pós – Moderna. Iniciada no
século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações
financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento.
Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de
hoje. Grande parte dos lucros e do
capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização
permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do
mundo, buscando a redução de custos.
A Sociedade
Capitalista surgiu para dominar as relações de produção capitalistas baseadas
na propriedade privada e na exploração dos operários pela burguesia. Seu regime
político corresponde inteiramente a essas relações de produção: o poder do
Estado pertence a burguesia, que ocupa uma posição dominante na economia. Sua
ideologia mercantilista dos negócios reflete nas relações de produção que fazem
do lucro e da ganância seu principal objetivo.
“E para nosso capitalista, trata-se de duas coisas. Primeiro, ele
quer produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, um artigo destinado
à venda, uma mercadoria. Segundo, ele quer produzir uma mercadoria cujo valor
seja mais alto que a soma dos valores das mercadorias exigidas para produzi-la,
os meios de produção e a força de trabalho, para quais adiantou seu bom
dinheiro no mercado. Quer produzir não um valor de uso, mas valor e não só
valor, mas também mais-valia”. (MARX, 1985, p. 155).
O processo de
produção em série de bens duráveis e não duráveis (mercadorias) ao circular no
comércio local e mundial, a partir, do século XVI dar início a moderna história
da vida do capital, que ganha força e passa a ditar as regras e o ritmo do
desenvolvimento, a influenciar no tipo
de organização social, aplicar mudanças
culturais, dividir as pessoas em classes sociais distintas, fazer descobertas e
inversões – para aumentar seu por de influência das mais variadas formas –
provocar acúmulo de capital para os donos dos meios de produção e intensificar
a exploração do homem pelo homem.
Posteriormente
com o advento da sociedade de massa em princípio do século XX, a organização da
população em grandes centros urbanos, a necessidade de ampliar o mercado mundial,
a exigência de alfabetizar e educar os enormes conglomerados sociais, a
obrigação do estado de regular e conduzir os enormes grupos sociais e a grande
acumulação de conhecimentos e experiências tecnológicas que se herdaram com a
Primeira e a Segunda Guerra Mundial, dão origem aos meios de comunicação e à
sua correspondente cultura de massa.
“A luta de classes é a conseqüência lógica dos antagonismos
sociais entre exploradores e explorados. A própria situação das classes
exploradas na sociedade, os vexames de que são objecto por parte dos
opressores, empurra-as para acção revolucionária”. (CHAKHZÀROV. 1985, p. 83).
“E para nosso capitalista, trata-se de duas coisas. Primeiro, ele
quer produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, um artigo destinado
à venda, uma mercadoria. Segundo, ele quer produzir uma mercadoria cujo valor
seja mais alto que a soma dos valores das mercadorias exigidas para produzi-la,
os meios de produção e a força de trabalho, para quais adiantou seu bom
dinheiro no mercado. Quer produzir não um valor de uso, mas valor e não só
valor, mas também mais-valia”. (MARX, 1985, p. 155).
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