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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Evolução do sistema capitalista no mundo...

Encontramos a origem do sistema capitalista na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Com o renascimento urbano e comercial dos séculos XIII e XIV, surgiu na Europa uma nova classe social: a burguesia. Esta nova classe social buscava o lucro através de atividades comerciais.   Neste contexto, surgem também os banqueiros e cambistas, cujos ganhos estavam relacionados ao dinheiro em circulação, numa economia que estava em pleno desenvolvimento.

Ao longo dos anos o sistema se moldou em quatro fases distintas. Sua primeira fase é classificada como a do Pré-capitalismo, o período da economia mercantil, em que a produção se estendia a trocas e não apenas a uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de seu trabalho, mas não seu trabalho. Este período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Européias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa.

A segunda ficou conhecida como a do Capitalismo Comercial, que apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-se o trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.

Na terceira fase predominou o Capitalismo Industrial, no qual o trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores. No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra, fortalece o sistema capitalista e solidifica suas raízes na Europa e em outras regiões do mundo. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos.

Atualmente vivemos na fase do Capitalismo Financeiro, formado pelo sistema bancário e grandes corporações financeiras tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades, em que predomina na Sociedade Pós – Moderna. Iniciada no século XX, esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado as molas mestras de desenvolvimento. Podemos dizer que este período está em pleno funcionamento até os dias de hoje.  Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro. A globalização permitiu as grandes corporações produzirem seus produtos em diversas partes do mundo, buscando a redução de custos.

A Sociedade Capitalista surgiu para dominar as relações de produção capitalistas baseadas na propriedade privada e na exploração dos operários pela burguesia. Seu regime político corresponde inteiramente a essas relações de produção: o poder do Estado pertence a burguesia, que ocupa uma posição dominante na economia. Sua ideologia mercantilista dos negócios reflete nas relações de produção que fazem do lucro e da ganância seu principal objetivo.

“E para nosso capitalista, trata-se de duas coisas. Primeiro, ele quer produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, um artigo destinado à venda, uma mercadoria. Segundo, ele quer produzir uma mercadoria cujo valor seja mais alto que a soma dos valores das mercadorias exigidas para produzi-la, os meios de produção e a força de trabalho, para quais adiantou seu bom dinheiro no mercado. Quer produzir não um valor de uso, mas valor e não só valor, mas também mais-valia”. (MARX, 1985, p. 155).

O processo de produção em série de bens duráveis e não duráveis (mercadorias) ao circular no comércio local e mundial, a partir, do século XVI dar início a moderna história da vida do capital, que ganha força e passa a ditar as regras e o ritmo do desenvolvimento, a influenciar  no tipo de organização  social, aplicar mudanças culturais, dividir as pessoas em classes sociais distintas, fazer descobertas e inversões – para aumentar seu por de influência das mais variadas formas – provocar acúmulo de capital para os donos dos meios de produção e intensificar a exploração do homem pelo homem.

Posteriormente com o advento da sociedade de massa em princípio do século XX, a organização da população em grandes centros urbanos, a necessidade de ampliar o mercado mundial, a exigência de alfabetizar e educar os enormes conglomerados sociais, a obrigação do estado de regular e conduzir os enormes grupos sociais e a grande acumulação de conhecimentos e experiências tecnológicas que se herdaram com a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, dão origem aos meios de comunicação e à sua correspondente cultura de massa.

“A luta de classes é a conseqüência lógica dos antagonismos sociais entre exploradores e explorados. A própria situação das classes exploradas na sociedade, os vexames de que são objecto por parte dos opressores, empurra-as para acção revolucionária”. (CHAKHZÀROV. 1985, p. 83).


“E para nosso capitalista, trata-se de duas coisas. Primeiro, ele quer produzir um valor de uso que tenha um valor de troca, um artigo destinado à venda, uma mercadoria. Segundo, ele quer produzir uma mercadoria cujo valor seja mais alto que a soma dos valores das mercadorias exigidas para produzi-la, os meios de produção e a força de trabalho, para quais adiantou seu bom dinheiro no mercado. Quer produzir não um valor de uso, mas valor e não só valor, mas também mais-valia”. (MARX, 1985, p. 155).

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