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quarta-feira, 31 de maio de 2017

Governo e Parlamento, subservientes do Mercado não merecem respeito do povo brasileiro!

O presidente Michel Temer (PMDB) e parcela significativa de parlamentares do Congresso Nacional, atolados até os pescoços em denúncias de corrupção, não reúnem condições moral e política para prosseguir com as reformas que eles alardeiam como necessárias para retirar o Brasil da crise.

Desde que foi delatado na Procuradoria Geral da República (PGR) por Joesley Batista do grupo JBS, Temer perdeu completamente as condições necessárias para governar o País. Na corda bamba, tenta-se manter no cargo para fazer o desmonte em legislações exigidas pelos empresários.

Assim que foi efetivado na Presidência da República, após uma suspeita destituição de Dilma Rousseff, o jornal Folha de São Paulo divulgou trechos de uma gravação entre os senadores Romero Jucá, Renan Calheiros e o ex-presidente José Sarney, que deixou claro os métodos e os objetivos para aprovar o impeachment da ex-presidenta eleita democraticamente por 54,5 milhões de votos.

Com a popularidade rastejante, submerso no mar de lama da corrupção e acuado em sua redoma no Palácio do Planalto, o Governo Federal se movimenta para acelerar as reformas da Previdência e Trabalhista ao mesmo tempo em que planeja enfraquecer as investigações contra si e seus aliados.

Aos poucos, a Operação Lava Jato perde força com corte de verba para a Polícia Federal (PF) e redução da equipe responsável em investigar corruptos. A mudança do Ministro da Justiça visa claramente interferir nas investigações e reduzir a independência da PF nas ações de combate aos crimes praticados por políticos e importantes empresários.

Liderados pelas Centrais Sindicais, os trabalhadores (as) ganham as ruas contra o desgoverno, que para atender interesses do Mercado e do capital Nacional e Internacional compactuam para aprovar e modificar leis que protegem a sociedade e a classe trabalhadora da ganância do sistema capitalista e da Globalização Econômica.

A histórica e conflituosa relação Capital e Trabalho são comparados pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, como um jogo que precisa ser vencido por eles. Em nome da falsa preocupação com o crescimento econômico e geração de empregos, esta instituição age livremente nos bastidores do Planalto, no Senado Federal e Câmara dos Deputados para aprovar suas propostas.

Em abril de 2016 ela entregou ao presidente Temer um conjunto de propostas voltadas ao desmonte da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho e, desde então, acompanham, pressionam e direcionam, diga-se de passagem, com muito êxito, as votações no Congresso. Dos 36 itens apresentados como prioridade para sair da crise, quatro já foram concluídos; vinte estão em evolução e doze ainda não evoluíram.

Recentemente, durante a votação da reforma Trabalhista, das 850 emendas apresentadas na Comissão Especial da Câmara, 292 (34,3%) foram escritas por lobistas empresariais grandes doadores de campanhas eleitorais; 153 (52,4%) foram prontamente aceitas pelo relator e incorporadas ao texto enviado para apreciação e aprovação dos senadores.

As entidades patronais que entregaram emendas prontas foram: CNT – Confederação Nacional do Transporte; NTC&Logística – Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística; CNF – Confederação Nacional das Instituições Financeiras e a CNI.

Nesta arena, o Movimento Sindical reconhece a força de seus inimigos e adversários de classe, por isso mesmo, não medirá esforços para combatê-los e derrota-los. Depois do vitorioso ato (Ocupe Brasília) que reuniu 200 mil pessoas dia 24 de maio, as centrais já planejam nova Greve Geral para junho, com as palavras de ordem: Fora Temer e suas reformas e Eleição Geral Já!

Por: Nailton Francisco de Souza, Diretor Nacional de Comunicação da Nova Central.



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