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terça-feira, 16 de maio de 2017

Diretor da Nova Central debate Reforma da Previdência com deputados de oposição

Representantes das centrais sindicais e movimentos populares estiveram reunidos terça-feira (16) em Brasília com parlamentares de oposição ao governo Temer, para discutir a unificação da agenda de luta contra a reforma da Previdência. Diretor de Assuntos Parlamentares da Nova Central Luiz Gonzaga de Negreiros relatou as inúmeras ações já realizadas este ano, contra os retrocessos nos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.

“Me parece que tem uma revanche entre os deputados (as) da base aliada deste governo com o movimento sindical. A votação da reforma trabalhista feita em tempo recorde deixou claro que não existe mais diálogo com estes atores. Eles queiram ou não continuaremos com a pressão e denúncias de todos que traíram o povo brasileiro. Temos que garantir nosso acesso nas dependências da Câmara dos Deputados que está sitiada”, afirmou Negreiros.

O deputado federal José Guimarães (PT/CE), líder da minoria, que organizou o encontro, destacou a importância da mobilização popular para barrar a aprovação da Reforma da Previdência, bem como da pressão sobre os parlamentares nas suas bases. Para ele a ocupação de Brasília a partir do dia 24, deverá ser prolongada até o dia da votação, prevista para o final deste mês de maio.

“A partir do dia 24 temos que promover uma ocupação lenta, porém segura, de Brasília, porque não dá para vir um dia e passar só um dia. Eles querem votar a PEC na última semana de maio, portanto, terá de ser uma ocupação organizada e prolongada para que Brasília possa tremer”, recomendou Guimarães.

“Penso que é fundamental nós construirmos a unidade política entre as centrais sindicais e os movimentos da sociedade civil para organizarmos a retomada das ruas. Porque, sem as ruas, eles aprovam a Reforma da Previdência (PEC 287/16). A pressão das ruas, a pressão social, será decisiva para derrotarmos essa perversidade, essa desgraça que é a PEC da Previdência”, alertou Guimarães.

Negreiros garante que os sindicalistas continuarão com a pressão popular na base dos parlamentares, nos aeroportos, suas cidades de origem, para convencê-los a não cometer a perversidade de votar a favor da Reforma da Previdência, que é rejeitada pela maioria da população brasileira.


Enquanto o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não define uma data para a votação da Reforma da Previdência no plenário da Casa e a Reforma Trabalhista ainda tramita nas comissões do Senado, as Centrais Sindicais prometem manter a pressão sobre os parlamentares com protestos marcados para as próximas duas quartas-feiras, 17 e 24 de maio.

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