Devido seu comportamento e
indiferença aos problemas que o Brasil enfrenta neste momento de pandemia provocado
pelo coronavírus e seus impactos sobre a economia, somado às crises internas no
governo e investigações contra si, seus filhos e aliados, o presidente Jair
Bolsonaro (ex-PSL) enfrenta seu pior momento junto à opinião pública.
Pesquisa da Confederação
Nacional do Transporte (CNT) com o Instituto MDA apontou que
a avaliação negativa do governo Jair Bolsonaro é de 43,4%, resultando de soma
de 32,3% dos que avaliam a gestão como "péssima" e 11,1% como
"ruim". Em janeiro a desaprovação era de 31%, somando as duas
opiniões.
Segundo os dados, 1,7% dos
eleitores não soube ou não respondeu. Em janeiro, 34,5% aprovavam a
administração federal (9,5% de "ótimo" e 25,0% de "bom").
Naquele mês, 32,1% avaliavam como "regular". De acordo com o
levantamento, 55,4% dos entrevistados não aprovam o desempenho pessoal de
Bolsonaro. Outros 39,2% aprovam.
A piora na avaliação de
Bolsonaro coincide com uma drástica reversão nas expectativas dos eleitores
sobre o mercado de trabalho no país e a própria renda. Para 68%, a situação do
emprego vai piorar – uma alta de 49 p.p. em comparação com janeiro. Já os que acreditavam
em melhora caíram de 43% para 15%.
Em janeiro, a aprovação
pessoal de Bolsonaro era de 47,8%. A desaprovação era de 47%. A pesquisa contou
com 2.002 entrevistas telefônicas, realizadas entre 7 e 10 de maio com pessoas
de 494 municípios, de 25 Unidades da Federação. A margem máxima de erro é de
2,2 pontos percentuais.
O nível de confiança é de
95%, o que significa que, se a pesquisa tivesse sido realizada no mesmo período
e sob as mesmas condições, esta seria a probabilidade de o resultado se
reproduzir dentro do limite da margem de erro.
Pesquisa
diz que 67% dos brasileiros apoiam isolamento social e acham
que todos, independente de serem de grupo de risco, devem adotar medidas de isolamento
social contra o coronavírus e apenas 29,3% das pessoas acreditam que as medidas
de isolamento devem ser praticadas apenas por quem faz parte do grupo de risco
da covid-19.
Já quem defendem que não
haja nenhum tipo de isolamento social representam 2,6% dos entrevistados. Não
sabem ou não responderam alcançaram 0,8% dos ouvidos.
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