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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Brasil tem 7.228 mortos de covid-19. Casos confirmados chegam a 105.222


O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (4) a morte de 263 brasileiros nas últimas 24 horas pela pandemia de covid-19. A doença, provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), já deixa 7.228 vítimas. A taxa de letalidade segue em 6,9%. Já o número de casos confirmados é de 105.222, sendo 4.075 de ontem para hoje.

O epicentro da doença continua sendo o estado de São Paulo. Hoje (4), o governador João Doria (PSDB) anunciou que o uso de máscaras será obrigatório nas ruas a partir de quinta-feira (7). No transporte público, a obrigatoriedade já está valendo.


São Paulo tem 31.772 infectados pelo novo coronavírus, de acordo com números oficiais. Já os mortos são 2.627. Os números sofrem com a subnotificação, já que o número de testes não é suficiente para a demanda. Instituições de saúde e de pesquisa, como a Fundação Oswaldo Cruz e universidades federais, indicam que, em todo o país, o número de infectados pode ser de cerca de 15 vezes superior ao relato oficial. Na Grande São Paulo, 87% dos leitos de UTIs estão ocupados.

A região Sudeste concentra 49.417 casos do novo coronavírus, o que representa 47% de todos os casos do país. Na sequência, vêm Nordeste (31.033 doentes, ou 29,5%), Norte, (15.733, 15%), Sul (5.792, 5,5%) e Centro-Oeste, com 3.247 infectados, 3,1%.

Já entre os estados, fora o epicentro paulista, o Rio de Janeiro concentra o maior número de doentes, com 11.139 confirmados e 1.019 mortes. Pernambuco agora é o maior foco do surto de covid-19 no Nordeste: são 8.643 doentes e 652 mortos. O Ceará vem na sequência, com 8.370 infectados e 633 óbitos. Na região Norte, o Amazonas aparece com 7.313 doentes e 585 mortos.

No Norte, Amazonas e Pará apresentam o sistema de saúde em colapso por falta de leitos e de estrutura funerária. No outro estado nortista, são 3.863 infectados confirmados e 309 mortos.

Em 15 dias, mortes pela covid-19 crescem até 180% na periferia

Na segunda-feira (04/05), segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde divulgados o número de mortes pela covid-19 na periferia da capital paulista, em casos suspeitos ou confirmados, cresceu, em média, 94% em 15 dias. Em sete dos 20 distritos mais pobres, o crescimento foi superior a 100%, chegou a 180% no Jardim Helena, no extremo leste da capital paulista. A região havia registrado 15 mortes até o dia 17 de abril, quando foi divulgado o primeiro boletim regionalizado. No dia 30 de abril, já eram 42 mortes. Já entre os bairros ricos, o crescimento médio dos óbitos foi de 69%.

A situação é semelhante nos distritos vizinhos do Jardim Helena. A Vila Curuçá subiu de 19 para 44 mortes no período (131,6%), o Itaim Paulista foi de 21 para 46 óbitos (119%) e a Vila Jacuí foi de 19 para 40 (110,5%). No extremo norte da cidade, a pior situação foi em Perus, que subiu de 13 para 30 mortes (130,8%). Já na zona sul, as piores situações foram do Jardim Ângela, que saiu de 23 para 556 mortes (143,5%) e de Parelheiros, que foi de 12 para 24 óbitos (100%).

Líderes em mortes por covid-19 na periferia, os distritos da Brasilândia e Sapopemba superaram os 100 óbitos, com aumentos de 90,7% e 98%, respectivamente. Outros seis distritos tiveram aumento de mortes superior a 70%: Iguatemi, Cidade Tiradentes, Guaianases e Lajeado, na zona leste; Grajaú, Capão Redondo e Pedreira, na zona sul. No total, os 20 distritos mais pobres chegaram a 920 mortes em 30 de abril. Em toda a cidade, eram 3.472 mortes até o dia 30 – hoje (4) são 3.840.

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