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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Presidente do BC faz chantagem para aprovar reformas de Temer!

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfatn se comporta como “chantagista econômico”, ao condicionar o corte de juros à aprovação das reformas impopulares do presidente Michel Temer (PMDB). Em entrevista ao Jornal Estadão de segunda-feira (19), reconheceu que a incerteza aumentou, porém para ele o que importa é aprovar as reformas.

"A incerteza nas últimas semanas aumentou. Mas, podemos ter as reformas e os ajustes avançando. E é só isso que me interessa, sob o ponto de vista do BC... Para nós, quanto mais ampla a reforma, melhor. Mas não é só a reforma da Previdência. Há reformas e ajustes. Há um conjunto dessas medidas, que são relevantes...", disse ao Jornal.

Na avaliação de Nailton Francisco de Souza (Porreta), diretor Nacional de Comunicação da Nova Central, o economista não está nem aí com a crise política de total responsabilidade do presidente Temer, que assola o país, e se agravou mais com as denúncias de Joesley Batista do Grupo JBS.

“A simbólica vitória que obtivemos no Senado terça-feira (20), na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) pelo placar de 10 votos a 9, contra o texto da reforma trabalhista, inclusive, com apoio de parlamentares da base aliada do governo, atesta a incapacidade e legitimidade do presidente continuar no cargo”, afirma.

 Nailton comenta também, que todas as mazelas feitas contra os direitos sociais e trabalhistas parecem ser pouco para os “tecnocratas” que se “apossaram” do poder. “Como se ainda não estivessem satisfeitos, em nome do - Mercado Global – Temer e seus aliados no Congresso Nacional, preparam surpresa desagradável para o futuro do Brasil, caso consigam aprovar seus projetos”.


Em sua opinião, o movimento sindical tem que continuar na ofensiva e focado para derrotar as reformas. “O grupo de sustentação deste projeto de governo é fisiológico, vinculado a tudo que é atrasado na vida nacional. Só com os trabalhadores (as) mobilizados e nas ruas com o povo, colocará um cabresto na ofensiva destes traidores da Nação”, finaliza Porreta.

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