Eleições
2014: não podemos compactuar com retrocessos
O presidente do Sindicato
dos Rodoviários – SP, Francisco Demontier Leite (Tiê), recorda que por duas
décadas o povo brasileiro foi impedido de escolher e eleger livremente seus
legítimos representantes nos vários níveis de poder e, que este ano, teremos
eleições simultâneas, onde cada partido, caso não faça composição, terá que
apresentar uma chapa para Presidente e Vice, Governador e Vice, Senadores e
Deputados (Federais e Estaduais).
Alerta que não podemos
vacilar na hora de escolher, às vezes uma escolha significa decidir o destino
de uma nação. “Gosto de dizer que as diferenças entre escolher e eleger são
sutis. Enquanto escolher é preferir, selecionar ou optar, o ato de eleger, além
destes significados tem mais um que é nomear, no sentido de indicar pessoas
para o exercício de certas funções em instituições com atividades relevantes
para nossas vidas”.
Garante também, que como
cidadão e líder sindical pedirá voto e apoiará, só aqueles candidatos (as)
comprometidos (as) e que se identificam com as causas da classe trabalhadora.
“Todo espaço que
conquistamos na sociedade foi fruto de muita luta e mobilizações realizadas
para exigir democracia e liberdade de expressão, que após o golpe militar de
1964 e as promulgações dos atos Institucionais, principalmente o (A I-5) de 18
de dezembro de 1968, que em nome da Segurança Nacional tudo era permitido desde
que fossem contra o povo, o trabalhadores, os estudantes e entidades
associativas”.
Devido seu histórico de luta
contra a Ditadura Militar, Tiê se orgulha de ter sido homenageado com um
diploma pela Comissão Nacional da Verdade (CNV), e disse que em momento como
esse de eleição, não se pode de forma alguma esquecer o passado, da mesma forma
que não podemos permitir retrocessos e temos a obrigação moral de saber escolher
e eleger o melhor para o povo.
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