Powered By Blogger

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Redução da jornada de trabalho pode criar até 2,5 milhões de empregos...

Queremos a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários

Centrais sindicais pressionarão para que este ano seja votado a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais e, de acordo, com o Secretário Geral do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários – SP, Francisco Demontier Leite (Tiê), o tema está em discussão na Câmara dos Deputados desde 1995, como proposta de emenda à Constituição (PEC 231/95) e está há quase cinco anos em condições de ser votada em primeiro turno pelo Plenário.

Alertou que de lá para cá, já houve 12 requerimentos de inclusão da proposta na Ordem do Dia. E que o texto foi aprovado pela Comissão Especial da Jornada Máxima de Trabalho em julho de 2009 “em clima de festa” no auditório Nereu Ramos da Câmara, com a presença de “representantes de todas as centrais sindicais”.

“Estamos confiantes e firmes nesta luta pela aprovação do nosso pleito, que além de reduzir as horas trabalhadas, a proposta também prevê a elevação da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora normal. A última redução da jornada de trabalho ocorrida no país foi na Constituição de 1988, quando as horas trabalhadas passaram de 48 para 44 horas semanais”.

Disse que a pedido dos trabalhadores, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (DIEESE), fez um estudo, no qual a redução da jornada de trabalho pode criar até 2,5 milhões de empregos. Em março do ano passado, a presidente Dilma Rousseff chegou a se comprometer, durante reunião com sindicalistas, a analisar várias das reivindicações das centrais sindicais, entre elas a redução da jornada de trabalho.

Ressaltou que a Campanha Nacional pela Redução da Jornada, promovida pelas Centrais Sindicais brasileiras, com apoio técnico do DIEESE, visa à redução do limite máximo da jornada de trabalho em vigor no país de 44 para 40 horas semanais, sem redução de salários.


“Para virar realidade, a proposta de emenda à Constituição precisa de apoio de 2/3 dos deputados para ser aprovada na Câmara em dois turnos de votação. Em seguida, passa a análise semelhante no Senado Federal”, explicou Tiê.

Nenhum comentário:

Postar um comentário