O presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Rodoviários – SP, José Alves do Couto Filho (O Toré) e os
demais diretores estão convictos, da necessidade de ampliar a atuação política
das mulheres da categoria, na luta pela igualdade de oportunidade e combate a
discriminação. De modo geral elas têm nível de escolaridade igual ou maior, mas
ainda, ganham salários mais baixos que os homens.
No mundo, de acordo com
dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), essa diferença é de, em
média, 22,9%. No Brasil, a defasagem é ainda maior: ficava em 27,7% em 2011,
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo Monique Cristina Bastos,
diretora executiva do Sindicato e coordenadora da Secretaria das Mulheres
Rodoviárias, esse quadro de injustiça “incomoda o movimento sindical” que tem
promovido uma série de ações. Em sua opinião, lutar por
igualdade de oportunidades e combate à discriminação significa garantir “salário
igual por trabalho igual”, ter políticas afirmativas que de fato combate a
discriminação, que assegure “às mulheres terem emprego e trabalho decente”.
Afirmou que para alcançar
este estágio de maturidade é preciso criar instrumentos de atenção, prevenção e
erradicação da violência contra as mulheres. “Por isso é preciso lutar para
aprovar o Projeto de Lei (PEC - 6653/2009), que cria mecanismos para garantir a
igualdade entre mulheres e homens, coibindo assim práticas discriminatórias nas
relações de trabalho urbanas e rurais”.
Monique assegurou que ser
for aprovado a PEC e sancionado a Lei pela presidente Dilma Rousseff, o Estado Brasileiro
terá papel importante na política de igualdade, ao criar mecanismos de
integração e inserção das mulheres no mercado de trabalho, com garantia de
desenvolvimento pessoal fora ou dentro das relações de trabalho.
“Também será dever do
Estado, utilizar uma linguagem inclusiva nas suas campanhas, além de
utilizá-las em seus editais de concursos públicos. No caso das empresas, estas
deverão que em seu estatuto inserir normas para estabelecer uma campanha de
inserção da mulher no mercado de trabalho, facilitando sua entrada, além da sua
igualdade”, completou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário