Powered By Blogger

quarta-feira, 30 de abril de 2014

É preciso lutar para aprovar PEC – 6653 que assegura igualdade de oportunidades

Sindicato dos Rodoviários – SP apóia luta das mulheres da categoria

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários – SP, José Alves do Couto Filho (O Toré) e os demais diretores estão convictos, da necessidade de ampliar a atuação política das mulheres da categoria, na luta pela igualdade de oportunidade e combate a discriminação. De modo geral elas têm nível de escolaridade igual ou maior, mas ainda, ganham salários mais baixos que os homens.

No mundo, de acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), essa diferença é de, em média, 22,9%. No Brasil, a defasagem é ainda maior: ficava em 27,7% em 2011, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo Monique Cristina Bastos, diretora executiva do Sindicato e coordenadora da Secretaria das Mulheres Rodoviárias, esse quadro de injustiça “incomoda o movimento sindical” que tem promovido uma série de ações. Em sua opinião, lutar por igualdade de oportunidades e combate à discriminação significa garantir “salário igual por trabalho igual”, ter políticas afirmativas que de fato combate a discriminação, que assegure “às mulheres terem emprego e trabalho decente”.

Afirmou que para alcançar este estágio de maturidade é preciso criar instrumentos de atenção, prevenção e erradicação da violência contra as mulheres. “Por isso é preciso lutar para aprovar o Projeto de Lei (PEC - 6653/2009), que cria mecanismos para garantir a igualdade entre mulheres e homens, coibindo assim práticas discriminatórias nas relações de trabalho urbanas e rurais”.

Monique assegurou que ser for aprovado a PEC e sancionado a Lei pela presidente Dilma Rousseff, o Estado Brasileiro terá papel importante na política de igualdade, ao criar mecanismos de integração e inserção das mulheres no mercado de trabalho, com garantia de desenvolvimento pessoal fora ou dentro das relações de trabalho.


“Também será dever do Estado, utilizar uma linguagem inclusiva nas suas campanhas, além de utilizá-las em seus editais de concursos públicos. No caso das empresas, estas deverão que em seu estatuto inserir normas para estabelecer uma campanha de inserção da mulher no mercado de trabalho, facilitando sua entrada, além da sua igualdade”, completou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário