Segundo cálculos dos
organizadores da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, mais de 50 mil trabalhadores
(as) lotaram a Praça da Sé e, em passeata, rumaram até o vão livre do Masp, na
Avenida Paulista no centro de São Paulo, na manhã de ontem (9/4). Na avaliação
dos sindicalistas a data entrará na história da classe trabalhadora pelo volume
de participantes e pela passividade do ato.
De acordo com o presidente
do Sindicato dos Rodoviários – SP, Francisco Demontier Leite (Tiê), durante o trajeto
encontrou pessoas do cotidiano da metrópole nas calçadas e cruzamentos de ruas,
sendo que a maioria ouvia atentos as falas dos dirigentes em cima dos
caminhões.
“Com críticas, sugestões e
elogios ao movimento sindical, eles falaram sobre as dificuldades que enfrentam,
perguntavam o motivo da manifestação, e ao serem esclarecidos, apoiavam e
reclamavam principalmente, da falta de investimento e superlotação no
transporte público”.
Os questionamentos o fez
lembrar que em 2013, milhões de brasileiros saíram às ruas para protestar
contra os atrasos, superlotação e outros problemas e reivindicar melhorias do
transporte público. E de que as causas de maior insatisfação entre os usuários
são “o tempo de espera; descumprimento de horários; má conduta de motoristas;
atrasos; falta de ônibus; e desvio de itinerário”.
Tiê disse que a Nova Central
e as demais centrais, em consonância com os anseios da sociedade, assumiram a
bandeira por transporte público de qualidade e suficiente para atender a
demanda, além dos benefícios para os trabalhadores, que passam muitas horas do
seu dia no percurso entre a moradia e o local de trabalho, o que interfere na
sua saúde e produtividade.
“A diretoria da entidade apóia
todas as iniciativas que venha de encontro aos anseios da população, inclusive,
estamos em Campanha Salarial e quando reivindicamos melhorias salariais e
condições de trabalho menos insalubre, entendemos que os passageiros também
serão beneficiados diretamente ao serem transportados com maior conforto”,
afirmou.
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