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quinta-feira, 10 de abril de 2014

População ouvia atenta as falas dos dirigentes em cima dos caminhões

Dia 9 de abril entrará na história da classe trabalhadora

Segundo cálculos dos organizadores da 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, mais de 50 mil trabalhadores (as) lotaram a Praça da Sé e, em passeata, rumaram até o vão livre do Masp, na Avenida Paulista no centro de São Paulo, na manhã de ontem (9/4). Na avaliação dos sindicalistas a data entrará na história da classe trabalhadora pelo volume de participantes e pela passividade do ato.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Rodoviários – SP, Francisco Demontier Leite (Tiê), durante o trajeto encontrou pessoas do cotidiano da metrópole nas calçadas e cruzamentos de ruas, sendo que a maioria ouvia atentos as falas dos dirigentes em cima dos caminhões.

“Com críticas, sugestões e elogios ao movimento sindical, eles falaram sobre as dificuldades que enfrentam, perguntavam o motivo da manifestação, e ao serem esclarecidos, apoiavam e reclamavam principalmente, da falta de investimento e superlotação no transporte público”.

Os questionamentos o fez lembrar que em 2013, milhões de brasileiros saíram às ruas para protestar contra os atrasos, superlotação e outros problemas e reivindicar melhorias do transporte público. E de que as causas de maior insatisfação entre os usuários são “o tempo de espera; descumprimento de horários; má conduta de motoristas; atrasos; falta de ônibus; e desvio de itinerário”.

Tiê disse que a Nova Central e as demais centrais, em consonância com os anseios da sociedade, assumiram a bandeira por transporte público de qualidade e suficiente para atender a demanda, além dos benefícios para os trabalhadores, que passam muitas horas do seu dia no percurso entre a moradia e o local de trabalho, o que interfere na sua saúde e produtividade. 


“A diretoria da entidade apóia todas as iniciativas que venha de encontro aos anseios da população, inclusive, estamos em Campanha Salarial e quando reivindicamos melhorias salariais e condições de trabalho menos insalubre, entendemos que os passageiros também serão beneficiados diretamente ao serem transportados com maior conforto”, afirmou.

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