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domingo, 30 de abril de 2017

Manifestantes interditam o maior terminal rodoviário da América Latina

Contrários às reformas da Previdência, Trabalhista e a Lei da Terceirização na atividade fim, trabalhadores (as) em transportes no dia da Greve Geral (28/04), mesmo com forte repressão policial, interditaram por duas horas o Terminal Rodoviário Tietê em São Paulo – considerado o maior da América Latina e o segundo maior do mundo.

Representantes dos sindicatos dos trabalhadores (as) em transportes dos setores de (Cargas, Bebidas, Passageiros, Fiscalização e Escritórios), que organizaram a manifestação, só saíram do local, após ação violenta da Tropa de Cheque da Polícia Militar – SP, que arremessaram dezenas de Bombas de Gás Lacrimogênio; Spray de Pimenta e Balas de Borrachas.

José Alves do Couto Filho (Toré), presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário e Setor Diferenciado – SP (STERIIISP) avaliou como “extraordinária” a manifestação. “Sabíamos do grande desafio que era paralisar este terminal, que desde que foi inaugurado em 1982 não havia enfrentado uma interdição. Conseguimos transmitir nosso grau de insatisfação com este desgoverno instalado em Brasília”, opinou.

O presidente da Nova Central, José Calixto Ramos e o secretário geral Moacyr Roberto participaram do ato e disseram, que as manifestações por todo Brasil, reforçaria a luta contra as reformas de Temer, principalmente, a previdenciária, rejeitada por 93% da população, segundo pesquisa Vox Populi, referente aumento da idade de aposentadoria para 65 anos e do tempo mínimo de contribuição para 25 anos.

“Não é nada fácil parar um terminal com amplitude internacional, só que a indignação dos trabalhadores (as) e da população com as ações deste governo e seus aliados no Congresso Nacional tende aumentar cada vez mais. A unidade das centrais sindicais foi determinante e dá um recado a altura, aos nossos implacáveis adversários que insistem em destruir a CLT”, afirmou o presidente Calixto.


De fato, durante todo dia a cidade de São Paulo ficou totalmente vazia. Fotógrafos em todo País, registraram cenas de cidades vazias, dos ônibus enfileirados, dos bancos e metrôs fechados. “Podemos comemorar o êxito do movimento. Esta foi a maior greve geral dos últimos 30 anos. Precisaremos aumentar a temperatura no Senado Federal, nos próximos dias, para que os senadores possam mudar o texto da reforma trabalhista aprovado pelos deputados”, diz Luiz Gonçalves (Luizinho) presidente da Nova Centra – SP.

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